MONA é um museu diferente. Construída para dar visibilidade ao patrimônio LGBTQIAPN+ da região do Arouche, a MONA é território, um espaço político de resistência.
MONA é uma maneira de lutar contra preconceitos e todas as formas de discriminação à comunidade racializada, de baixa renda e LGBTQIAPN+ que vive, ocupa, gera riqueza social, cultural e econômica. E uma estratégia de permanência no centro da cidade de São Paulo, região historicamente ocupada pela comunidade LGBTQIAPN+ que pulsa memórias, identidade e segue (re)existindo.
MONA foi construída por iniciativa do Coletivo Arouchianos LGBTHQIAPD+, com o apoio da Repep (Rede Paulista de Educação Patrimonial e financiado pelo Edital Inclusão Social e Diversidade na USP, da Pré-Reitoria de Cultura e Extensão (2021-2022). A partir do Inventário Participativo, uma ferramenta educativa, foi possível identificar, de forma coletiva, as referências culturais da comunidade LGBTQIAPN+, os patrimônios vivos e vividos no cotidiano do Arouche.
MONA é uma mobilização social no sentido de uma educação para os direitos humanos.
MONA é uma mobilização social no sentido de uma educação para os direitos humanos.
O território delimitado no Inventário Participativo não se restringe ao Largo do Arouche, pois a região concentra um conjunto de atividades e estabelecimentos ligados à sociabilidade LGBTQIAPN+, entre os quais bares, boates, cinemas, saunas, entre outros, e um conjunto de comércio e serviços complementares a esse uso, como hotéis, sex-shop e lojas especializadas na montagem drags (comércio de roupa e perucas). Trata-se de uma região singular da cidade para a comunidade LGBTQIAPN+. Assim, o território do Inventário Participativo abrange duas poligonais, uma mais central, chamada de área core (em roxo), e outra poligonal mais ampliada (vermelho), que foi definida como uma espécie de zona tampão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário