Um grupo de aproximadamente 30 pessoas, a maioria composta por jovens, fez um protesto no dia 17 de junho de 2011, na Praça Fernando Lopes, local onde já foi a sede da prefeitura de Santa Isabel (atualmente é o Paço Municipal. Munidos com giz, eles escreveram nos tapumes da Praça frases de protestos. Por exemplo: “As crianças plantam árvores e a prefeitura corta!”. “Cadê nossas árvores?”. “A prefeitura não respeita a natureza!”, entre outras frases. Eles entregaram à população um panfleto repudiando o corte das árvores. Algumas árvores da praça já foram cortadas caso dos chorões, e ao que tudo indica a maioria das árvores do local serão derrubadas, pois funcionários a serviço da prefeitura rebaixaram o piso da praça e deixaram as raízes das árvores expostas, ou seja, com a raiz à flor da terra a sustentação das árvores ficou comprometida. O mentor intelectual do protesto, um jovem de 22 anos, que não quis informar seu nome, disse que seu apelido é Marvin (Mas que conhecemos com Ban, Marcos, artista conhecido por suas poesias e textos, além de atuações em peças de teatro como Negro Amor). Ele falou que na condição de cidadão se sente agredido com os cortes de árvores. Disse ainda que as praças de Santa Isabel ficaram descaracterizadas e que as árvores, além do paisagismo, significavam cultura, e pergunta. “Quantas pessoas não passaram sua infância debaixo dessas árvores?”.
A prefeitura de Santa Isabel indo as praças da região central do município, informa que fez “reformas” em pelos menos quatro praças, onde literalmente árvores tombaram e o cimento no formato de bloquetes encobriu a terra. Onde havia árvores, agora existe folhagens, onde havia terra, agora existe cimento. As praças ficaram descaracterizadas e a população indignada não aprova as tais reformas. O canteiro central do Treze de Maio virou um terrão ao custo de mais de 100 mil reais. Hoje em dia, quase ninguém reclama de como está o lugar. Uma das praças do bairro Eldorado ficou mais de 100 mil reais. Praças pequenas, caso dos Expedicionários e do Brotas custaram aos cofres municipais mais de 30 mil reais.
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