As exposições seguiram-se pelas cidades vizinhas, do interior ou de outros estados: Arujá, Mogi das Cruzes, Suzano, São José dos Campos (Sesc São José), Catanduva, São José do Rio Preto, Jaú e Águas de São Pedro, Florianópolis e Blumenau. Além de expor na Bienal de Arte e Pintura, em São Paulo, em 2000 nos países sul-americanos Argentina e Chile.
Chico começou a trabalhar com materiais em elementos naturais aplicados às telas, como argila, resina vegetal, pedra, madeira, semente, papel machê, bem como pigmentos orgânicos, carvão, cipó, entre outros. Os trabalhos foram vendidos até para países da Europa como Alemanha, Espanha e Holanda.
Chico estava vivendo um momento de grande transformação em sua vida e com sucesso, porém sentia que faltava algo para "vivenciar sua arte". Foi quando demonstrou grande interesse pela cultura indígena. Pesquisou em livros, revistas especializadas, filmes e internet. Economizou, e com a cara e coragem, foi para o Mato Grosso conhecer aquela cultura.
Visitou aldeias indígenas e as tribos Kamayura, Mehinaku, Bororo e Guarani. Observou com atenção e aprendeu as técnicas de manipulação de material, a forma como a pintura e a arte se desenvolviam entre aquele povo, assim como assistiu e participou de cerimoniais. Obviamente, com a autorização dos grupos.
Foi um trabalho de três anos: de 2005 a 2007.
A relação com os indígenas foi de extrema admiração e respeito. Com o fotógrafo, Valter Arantes, o isabelense fez uma grande exposição em Rondonópolis. O sucesso foi imediato, ao ponto da prefeitura da cidade comprar inúmeras obras do artista para o acervo da cidade, como patrimônio cultural. Foi disso que Chico começou seu aprofundamento na arte e conhecimento indígena, contudo não ficou apenas nos quadros; ele também passou a produzir objetos e materiais artesanais, aos quais denominou Arte Ancestral. Ao qual já foi exibida mais de uma vez em Santa Isabel.
CHICO, o poeta dos pincéis. Revista O Isabelense. Santa Isabel. Agosto de 2013. p. 6-7
Obrigado Luís, por compartilhar essa mimha pequena trajetória.
ResponderExcluirSempre quando puder o farei Francisco. E de pequena não tem nada. Seu trabalho é ótimo.
Excluir