Apesar da lenda não ter ocorrido na cidade de Santa Isabel, ela possuí uma grande relação com o nome de nossa cidade:
Segundo reza a lenda, D. Isabel tinha o hábito de sair de manha com pão e outros víveres para dar aos pobres e desfavorecidos. Avisado do peso que este hábito estava a ter sobre o tesouro real e de que estas actividades pouco decorosas, D. Dinis decide verificar por ele próprio e numa gélida manhã de Inverno segue D. Isabel.
Após notar que D. Isabel levava algo escondido no seu regaço, surpreende-a perguntando onde ir tão cedo, ao que D. Isabel responde ao convento. Não satisfeito com a resposta D. Dinis insiste questionando:
– “O que levais aí?”
Ao que D. Isabel replica com a famosíssima frase:
– “São rosas, meu senhor!”
D. Dinis, com a certeza de que seria pão e outras esmolas, diz:
– “Rosas? Em Janeiro? Ousais mentir-me?”
Obrigada a mostrar o seu regaço, D.Isabel levanta o manto, e nesse mesmo momento para espanto e burburinho de todos o pão que levava transforma-se em belíssimas rosas de Inverno.
O Rei, surpreendido pelas rosas, pede desculpa à Rainha seguindo esta o seu caminho. O povo que ali se tinha juntado sabendo perfeitamente que a rainha levava pão e esmolas como era seu hábito, e que apenas um milagre poderia justificar o acontecimento começou a trata-la como Rainha Santa Isabel.
Existem muitas versões sobre o milagre das rosas da rainha Santa Isabel de Portugal e vários possíveis locais onde podem ter acontecido. Os dois locais mais usuais são o Castelo do Sabugal e o mosteiro de Santa Clara em Coimbra. Mas também Tomar, Alenquer, Leiria e Estremoz clamam ter sido o local onde o milagre ocorreu.
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