Gratidão. Esse é o maior sentimento que Éverton Ribeiro nutre pelo Seu Neco, como é conhecido Manoel Rodrigues de Paula, um senhor de 91 anos. Foi ele quem ensinou o hoje craque do Flamengo a jogar futebol em Santa Isabel, São Paulo. Os dois construíram uma relação cheia também de amor, amizade, carinho e respeito.
O menino Éverton tinha 10 anos quando teve que decidir: iria prosseguir no judô ou futebol? Primogênito de três irmãos de uma família de Santa Isabel, na região metropolitana de São Paulo, o garoto não pensou muito. Tinha a faixa azul, lutava com jovens maiores, tinha a confiança de seu sensei, mas, até mesmo no tatame, preferia o futebol. Com uma bolinha de papel, brincava antes das aulas da luta japonesa.
A disciplina e o bom ambiente encontrado nas aulas de judô ficaram e Éverton foi crescer no futebol. Ele começou com a luta aos três anos. Um ano depois já estava em escolinhas, ao lado da bola. Sua mãe, Rita, diz, inclusive, que a primeira palavra do filho foi bola. Fato é que, aos 10 anos, o objeto passou a ser a vida de Éverton Ribeiro.
"Como jogava descalço na rua, machuquei meu dedão do pé. Comecei a chutar só com a esquerda. Mas é o meu pai que diz" disse Éverton ao site do Esporte Espatacular.
O isabelense Éverton Ribeiro deixou o Brasil logo após a conquista do bicampeonato brasileiro, e em Fevereiro de 2015 vestiu a camisa do Al-Ahli, dos Emirados Árabes. Mas a mudança não fez o meia, que foi eleito o melhor jogador do Brasileirão, parar de ir longe por títulos. E ele foi vencedor do prêmio Craque do Brasileirão por dois anos seguidos (2013 e 2014).
Iniciou 2020 vencendo a Supercopa do Brasil batendo o Athletico Paranaense por 3-0 no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Conquistou também a Recopa Sul-Americana, além do Campeonato Carioca, no 1° semestre do ano.
ISABELENSE assina com Tricolor. Jornal Bom Dia. Santa Isabel. p. 12.
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