A Corporação Musical São Benedito, que participa das festas cívicas e religiosas. Sua formação teria sido em 1915, quando Avelino Alvim Pinto conseguiu alguns elementos para formar o primeiro conjunto musical.
De sua formação mais antiga mostrada por Zuleika de Paula em seu livro, temos Paschoal Anastácio, o Reuinha (clarinete); Pinto Barbeiro (clarinete); Sebastião Claudino (clarinete); Sinhô (bombardino); Idator Pereira da Costa (baixo) e Quim Tibúrcio (piston). Até então chamava-se Corporação Musical Isabelense.
Com o falecimento de Avelino, assumiu a direção Idator Pereira da Costa, que mudou o nome para Corporação Musical São Benedito.
Em 1928, os ensaios eram realizados no antigo prédio da prefeitura; para chamar os componentes batia-se o bumbo em frente a porta. Se o ensaio fosse interrompido por uma emergência ou para o intervalo, novamente o bumbo era acionado para reuni-los. Para a alvorada da festa do Divino, Idator iria chamar cada um dos músicos em suas casas.
Havia serenata aos sábados. Tendo a autorização da polícia, executava-se as valsas Saudades de Iguapé, Branca, Saudades de Matão e Borboleta da Usina, esta composta por Paschoal Anástacio. As moças abriam a janela para ouvir.
Já deve sede própria a Corporação em uma sala da Igreja do Rosário, onde ficavam guardados os instrumentos.
O grupo se apresentava na cidade e em municípios vizinhos, nada cobravam se fosse comemoração religiosa.
Os instrumentos que constituíam a Corporação eram: sax harmonia, bumbo, prato, caixeta, trombone, bombardino, baixo, requinta, sax alto, clarineta e também alguém que ficava cantando.
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