A história da padroeira, Isabel, começou em Saragoça, Espanha, em 11 de fevereiro de 1270. Lá reinava seu avô paterno Dom Jaime I. A princesa teria recebido esse nome devido ao desejo de sua mãe, como recordação de sua tia Santa Isabel da Hungria, ao qual deveria lhe servir como modelo. Com a morte de Dom Jaime, quem assume é o pai da moça, Dom Pedro. Já no dia 11 de fevereiro 1282, ela é dada em casamento a Dom Diniz, o rei de Portugal.
Se tornou uma mulher de grande piedade, conservando seu tempo para a caridade e a prática das orações. Sempre pregou a reconciliação entre as famílias e as nações.
Ao que tudo indica, a Rainha Isabel dizia “Deus tornou-me rainha para me dar meios de fazer esmola”. Sempre que saia a público, era seguida por pobres e doentes. O que se tornava complicado, pois seu marido tinha uma vida de luxos e extravagâncias.
Entre os problemas que deve de lidar foram o desprezo e ofensas do marido, os maus tratos do filho desobediente e teimoso, discórdia que geraria guerra, brigas dentro de sua família e a fome e pobreza de seus súditos. Sempre se agarrando fervorosamente a sua fé.
Após a morte de seu esposo, vestiu o hábito de franciscana. Assim pode trabalhar mais em suas obras assistenciais.
Santa Isabel faleceu em 04 de julho 1336, abatida por uma doença que adquiriu em uma viagem na busca de reconciliar seu filho Dom Afonso IV de Portugal e seu neto Dom Afonso XI de Castela que haviam declarado guerra entre eles, deixando em testamento grandes legados e conventos.
Foi beatificada pelo Papa Leão X (breve de 15 de julho de 1516), e solenemente em 1625, foi canonizada pelo Papa Urbano VIII. Por ordem de Dom Afonso de Castelo Branco abriu-se o túmulo real dela, ao qual foi verificado que o corpo da saudosa Rainha estava incorrupto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário