Antes de argumentar, eu tenho que colocar uma explicação. A palavra crítica é usada de várias maneiras, mas qual o seu sentido argumentativo (filosófico)? E como se tornar realmente capaz de criticar?
Fazer uma crítica, na realidade, não é fazer um comentário para ser mal. Na verdade, ela surge mais como um termo para investigar, pesquisar, sobre determinado assunto, e não como um comentário negativo, ou tratar alguém como pessoa chata, "pessoa crítica demais". Ela é uma avaliação ou análise cuidadosa, organizada, imparcial de uma opinião, obra, local ou teoria. Criando um argumento de forma clara e direta.
Crítica vem do verbo 'krinen' [em grego] que significa 'isolar o particular'. Toda crítica opera um corte (...)" – Bernardo de Oliveira
"Cabe a crítica, acima de tudo, responder as demandas de sua época, adaptando-se sem maiores temores, e com um mínimo de ousadia, aos espaços que lhe são concedidos, regiões de ressonância, novos espaços de produção e circulação para a arte." – Luiz Camillo Osorio
Dito isso, aqui vai uma crítica ao jornal Bom Dia. Em sua coluna, Olhar de Santa Isabel - Credibilidade e Verdade, eles comentaram a Lei Orçamentária Anual (LOA). Em nenhum momento, ocorreu uma crítica do jornal aos três poderes, ao qual sempre deve pela população, nesse assunto.
Em compensação, sobrou reclamações do jornal aos cidadãos que, segundo ele, "nas redes sociais, potencializam o poder do 'eu', sobram juízes", sem ter um conhecimento claro do assunto. Isso pois o máximo de pessoas que foram ao espaço, a Câmara Municipal, foram dez. E só elogiou Magaly Brumas, que questionou sobre o orçamento de zoonoses.
Sem contar que isso ocorreu em uma segunda. Quem tem pique para sair no começo da semana, a qualquer lugar?
É engraçado, que o impresso ignora completamente o quanto que foi gasto de forma eleitoreira pelo executivo e legislativo isabelense, nos últimos meses. Já que não pode falar bem da LOA, quis desviar o olhar para os críticos cidadãos da internet.
Nós podemos fazer uma crítica a população? Claro. Quando ela é cabível.
Em compensação, sobrou reclamações do jornal aos cidadãos que, segundo ele, "nas redes sociais, potencializam o poder do 'eu', sobram juízes", sem ter um conhecimento claro do assunto. Isso pois o máximo de pessoas que foram ao espaço, a Câmara Municipal, foram dez. E só elogiou Magaly Brumas, que questionou sobre o orçamento de zoonoses.
Sem contar que isso ocorreu em uma segunda. Quem tem pique para sair no começo da semana, a qualquer lugar?
É engraçado, que o impresso ignora completamente o quanto que foi gasto de forma eleitoreira pelo executivo e legislativo isabelense, nos últimos meses. Já que não pode falar bem da LOA, quis desviar o olhar para os críticos cidadãos da internet.
Nós podemos fazer uma crítica a população? Claro. Quando ela é cabível.
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