Nota de repúdio e caso de agressão a professor da escola Major

"*NOTA DE REPÚDIO* 

Nós, da escola Major Guilhermino Mendes de Andrade, vimos por meio desta declarar nosso total repúdio e intolerância a qualquer tipo de violência.

Declaramos que a violência física, o ápice da ignorância,  contra um dos membros de nossa equipe, não nos intimida e que nos faz solidários e fortes no intuito de colaborar com toda e qualquer investigação.  

Clamamos por justiça.

Somos uma instituição pública de ensino, que goza de predicados, nos colocando entre as primeiras do Estado e do Município. 

Prezamos por um ambiente de paz , de solidariedade, de disciplina, de humanidade, de valores éticos e morais  e  de justiça, dessa forma proporcionando a todos os alunos, possibilidades de crescimento moral e intelectual de forma a jamais compactuarmos com quaisquer tipo de agressão.

Queremos uma sociedade onde haja diálogo, onde haja entendimento, onde haja compreensão, onde acordos possam ser firmados e validados.

Queremos  uma sociedade composta por pessoas que saibam agir racionalmente respeitando a si e ao próximo e assim agimos em nossa escola. Damos o exemplo!

Não admitiremos que maus exemplos se propaguem.

Estamos juntos, fortes e solidários.

Violência alguma passará impune em nossa escola.

Contamos com a compreensão e apoio de todos.

Obrigado.

Equipe Major Guilhermino"

Sobre o caso, o jornal Bom Dia, de acordo com o Boletim de Ocorrência registrado na Delegacia de Polícia de Santa Isabel, a vítima narrou ter sido agredida na noite de terça-feira,  10, com um soco na face, o que resultou na fratura de alguns dentes. Com o rosto sangrando, o professor procurou à polícia.

Ainda segundo o documento, as agressões partiram do pai de um aluno, que tem "estatura média,  compleição forte e ostentava tatuagens".

A agressão teria ocorrido depois que o professor chamou a atenção do aluno em sala de aula. 

A vítima leciona na Escola Estadual Major Guilhermino Mendes de Andrade,  localizada no centro da cidade, que emitiu uma nota de repúdio , narrando que "a violência física da vítima não  intimida e que nos faz solidários e fortes", disse.