Nos anos 60, essa cultura literalmente, contribuiu muito do
que podemos ver hoje em dia em shows com músicas eletrônicas, raves, sonoridade de funk e toda a sorte de danças de
diversos estilos e tipos. Surgindo originalmente das comunidades carentes e
bairros dos Estados Unidos, o som chegou ao Brasil. Tomando novo formato e roupagem.
A prova esta, que no caso dos EUA, tratam sobre o que ocorre nos guetos. Já
aqui, mostram mais a realidade das favelas.
Afrika Bambaata,
considerado um dos pais do estilo, diz que suas influências em composições estavam
em diversos estilos como funk, soul, rock, jazz, calypso, reggae, música africana, heavy metal, techno e muitos outros estilos.
Dança, rap, graffitti e o som dos DJs. São os quatro
elementos da cultura hip-hop. Sendo muitos mais do que um movimento social.
Para os amantes dela, seu significado é muito mais importante do que só os
fazer.
O elemento dança se iniciou com o breaking, que é um estilo que possui muito mais acrobacias. Depois
evoluindo para outros como pop e
rock. Sendo uma das grandes forças dos gêneros urbanos atuais. Muito mais que
só uma prática esportiva para quem participa deles. Além do mais, a diversidade
de elementos possibilita muitas formas de coreografias.
O graffitti, inicialmente usado para marcar territórios em sua
origem, hoje em dia é considerado um dos estilos de arte contemporânea mais
valorizada nos grandes centros urbanos. Ele enriquece essas áreas tentando criar
um pensamento, seja de protesto ou reflexão. Tentando fazer sua plateia repensar
seus modos de acordo com a sociedade muitas vezes. Ou simplesmente, fazer algo
para contemplar o belo.
Já o rap tomou conta de lugares que antes nunca imaginaríamos.
Proveniente das comunidades carentes, ele surgiu como forma de protesto, ganhou
espaço e criou até mesmo profissionais, assim como ocorreu com outros
elementos. Os mestres de cerimônia (MC’s) com o uso rápido de rimas, mas com
a mente aguçada, podem debater sobre qualquer assunto em suas composições. Muitos
conseguiram se destacar na área como o grupo Racionais MC’s, MV Bill, entre
outros. Atualmente, existem aqueles que conseguiram transformar o estilo em
algo mais regional, como RAPadura
(Nordeste) e Criolo (Sudeste, em
especial, São Paulo).
Por último, os DJ’s. Sua função dentro desses quatro é
indispensável muitas vezes. Sem ele não teríamos as batidas para o breaking,
assim como a sonoridade para os rappers. Ele, literalmente, traz a energia para
os eventos.
Sua cultura é normalmente com liberdade, até
mesmo nas suas vestimentas e hobbies isso é visto. Como o uso de camisas largas
e as manobras de skate comuns para esse grupo. Até mesmo as “batalhas”, é mais
um encontro onde as pessoas desse estilo podem mostrar seu melhor dentro da
música e dança. Algo saudável.
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