Após dois anos de debates e discussões junto aos representantes da sociedade civil, Conselho da Cidade, Meio Ambiente, Turismo, CIESP, associações municipais, o Projeto de Lei da Revisão do Plano Diretor (isso em 2016, para ser exato) foi enviado à Câmara Municipal de Santa Isabel no final de Outubro de 2015. Para votar em caráter de urgência devido a importância que este instrumento de planejamento urbano e de gestão representa para a cidade. Essas ações deveriam ser feitas em dez anos.
A Secretária de Planejamento, Obras, Urbanismo e Habitação da época, a arquiteta urbanista Sandra Igarasi Barbosa, afirma que as alterações propostas neste Plano Diretor de Santa Isabel, vai garantir o desenvolvimento da forma sustentável. O plano aprovado em 2007 restringiu, segundo Sandra, muitas áreas próximas à Dutra, nas divisas com os municípios de Arujá e Guararema, criando impedimentos nestas regiões. O que é muito contraditório, uma vez que estão fora da Área de Proteção aos Mananciais e nem a própria lei estadual as restringe. Por que o próprio município restringiu? Pode ser por saber que seria perigoso o desmatamento, mesmo que de forma controlada. A prova disso, está no aquecimento sentido em 2023, por todo o Brasil.
Foi feito uma comparação a Arujá e Guararema, mas se esquecem que no caso da primeira cidade, ela já causou seus próprios problemas ecológicos. Para só depois de diversas medidas, foi tratada como Cidade Natureza.
O plano da época demarcava o Parque de Itaberaba e sua área de amortecimento. Garantindo assim na preservação dos mananciais e da qualidade de vida para a população do município. Podendo proporcionar futuramente o aumento do repasse de ICMS Ecológico.
Tudo isso para se der uma ideia de qual a importância do Plano Diretor, e o que pode ser cobrado da atual e futuras gestões em Santa Isabel.
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