Vamos lá. Aqui, eu preciso ressaltar que não usarei uma opinião formada pelos meus sentimentos. Para que não haja, por parte de pessoas ligadas a cultura, uma fala de que eu estou fazendo fofocas maldosas ou soltando opiniões superficiais sobre o assunto. Só lembrando, eu sou formado em história (desde de 2010), sou ilustrador já tem alguns anos e colaboro com estúdios da cidade, além de registrar e divulgar diversos artistas o tempo todo, por anos. Coisas que faço e sinceramente eu não vejo por parte de quem está na pasta da Cultura, fazer isso apropriadamente.
Começando por excursões ao Centro de Memória Chico Fotógrafo. Há pela pasta, antes e depois, um interesse que o local chame a atenção de pessoas fora da cidade. Não há nada de ruim nisso, se não fosse a necessidade em Santa Isabel de uma maior valorização da história municipal. E que nem sempre, essas histórias vão chamar a atenção de crianças e adolescentes de outras regiões. Isso sem contar que as primeiras excursões, com relação a escolas, são também de outras localidades. O que custa chamar as escolas estaduais ou municipais, públicas ou particulares? Elas tem que ser priorizadas, assim criando um sentimento de pertencimento e amor por onde mora, que não vejo sendo valorizado até agora.
Outro problema está em não chamar artistas de uma forma adequada sobre o assunto. Quantas vezes, eu fui chamado por professores de escolas como ETEC, Major e Gabriela, estando disponível para retirar dúvidas sobre a história local. Mais vezes que eu fui chamado pela prefeitura nos últimos anos, pode apostar. Mas vamos pegar mais pesado. Sabemos que não há comunicação entre as pastas, mas será tão difícil ter tantos artistas isabelenses, que chamam ao invés de alguém daqui como principal trabalho, pessoas de Arujá ou outras cidades? Não, não é. Só que ignorar esses talentos da cidade gera um mal estar que não sou eu que falo. Só coloco mais uma vez nas redes sociais. Entretanto, o pior não é isso.
Certa vez, Yara Arantes me falou que como membro do Centro de Memória, ela não pode se concentrar na educação, nem seus trabalhos se voltam para essa área. Como isso seria possível, se a meta de um museu, ou local de exposições em geral tem que ter esse sentido? Ignorar isso, demonstra um despreparo. Eu recomendaria ouvir as opiniões dos artistas e historiadores da cidade, mas nunca ocorreu uma reunião desse tipo, onde eles escutem. Mas que demonstrem "olha conhecemos tanto", pois precisam passar esse "conhecimento".
Entenda, conhecimento não é tudo. E se difere de sabedoria, que vem das experiências de vida. Os artistas e historiadores daqui tem muita sabedoria.
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