As Manifestações dos 20 Centavos no Brasil, conhecidas pelo engajamento político e social, aconteceram entre junho e julho de 2013. O movimento, que começou na internet, por meio da utilização de ferramentas dos sites de redes sociais, ganhou as ruas em prol de interesses comuns. As Manifestações dos 20 Centavos revelaram a força da internet e do ciberespaço para o exercício da cidadania na contemporaneidade, impulsionando respostas para as questões sociais e políticas de uma nação. O texto, deste modo, faz uma reflexão da importância deste fenômeno que explodiu na internet, tendo como foco de análise o ciberespaço, os sites de redes sociais, a cidadania e a cultura participativa, elementos importantes na construção do movimento brasileiro de 2013.
Primeira manifestação:
Primeira manifestação:
No dia 11 de janeiro de 2013, manifestantes do Movimento Passe Livre (MPL) protestavam contra o aumento das tarifas de ônibus, metrô e CPTM em São Paulo, que subiram de R$ 3,80 para R$ 4. No dia 20 daquele mês, 1,25 milhão de pessoas ocuparam as ruas de 130 cidades do país. Mas havia nos membros do MPL motivos políticos para isso.
“Junho de 2013 expressou uma resistência às formas de mercantilização do trabalho e das terras urbanas manifestada por um desejo de mais democracia e investimentos públicos”, afirma o sociólogo da USP Ruy Braga. A mobilização, iniciada como um protesto contra o aumento da tarifa dos ônibus — que passaria de R$ 2,80 para R$ 3 —, cresceu proporcionalmente à violência empregada pela Polícia Militar de São Paulo contra os manifestantes.
O que muitos não notavam era que isso seria útil, tempos depois, para o golpe contra Dilma Rousseff. Em 2022, até o ministro Luis Roberto Barroso do STF, diz que ela foi deposta, não por pedaladas fiscais mas sim, devido a falta de apoio no cenário político. Ele praticamente admite que ela foi usada e retirada de forma irregular.
O que muitos não notavam era que isso seria útil, tempos depois, para o golpe contra Dilma Rousseff. Em 2022, até o ministro Luis Roberto Barroso do STF, diz que ela foi deposta, não por pedaladas fiscais mas sim, devido a falta de apoio no cenário político. Ele praticamente admite que ela foi usada e retirada de forma irregular.
Logo, as ruas foram ocupadas por conta de demandas diversas: habitação, saúde, transporte e educação.
Temendo as manifestações que ocorriam por todo o país, os comércios de Santa Isabel às 16:30. Foi a primeira manifestação pública em Santa Isabel e a PM se organizou para não ter vandalismo.
O movimento Fora Transcooper (1376 seguidores no Facebook na época), com os seus líderes começaram suas ações na Praça. Primeiro entoaram o Hino Nacional e seguiram pela Avenida Manoel Ferraz de Campos Salles.
A manifestação ficou silenciosa, quando um familiar do menino Igor Batista de Lima (menino de 9 anos, morreu na semana antes dessa ação, devido a acidente envolvendo ônibus da Transcooper), subiu ao carro de som e agradeceu aos manifestantes, já que pediam justiça. Conforme a manifestação prosseguia, soltavam frases de protesto como "Não tem mais jeito, fora Transcooper ou sai prefeito".
Entre as pessoas questionadas sobre isso, obviamente, foram os seguintes: o prefeito Padre Gabriel Bina, o vice pastor David Lucena e o então presidente da Câmara Municipal, o vereador Luizão Arquiteto.
Temendo as manifestações que ocorriam por todo o país, os comércios de Santa Isabel às 16:30. Foi a primeira manifestação pública em Santa Isabel e a PM se organizou para não ter vandalismo.
O movimento Fora Transcooper (1376 seguidores no Facebook na época), com os seus líderes começaram suas ações na Praça. Primeiro entoaram o Hino Nacional e seguiram pela Avenida Manoel Ferraz de Campos Salles.
A manifestação ficou silenciosa, quando um familiar do menino Igor Batista de Lima (menino de 9 anos, morreu na semana antes dessa ação, devido a acidente envolvendo ônibus da Transcooper), subiu ao carro de som e agradeceu aos manifestantes, já que pediam justiça. Conforme a manifestação prosseguia, soltavam frases de protesto como "Não tem mais jeito, fora Transcooper ou sai prefeito".
Entre as pessoas questionadas sobre isso, obviamente, foram os seguintes: o prefeito Padre Gabriel Bina, o vice pastor David Lucena e o então presidente da Câmara Municipal, o vereador Luizão Arquiteto.
Cartazes mostravam insatisfação em várias áreas da cidade. "A saúde está na UTI", "Senhor Prefeito pare de comprar carrão e aposte na saúde e educação". Alguns manifestantes estavam com rostos pintados, outros com narizes de palhaço, mas todos querendo mudanças.
Como o prefeito não se manifestou, ocorreram novas tentativas de eventos.
Segunda manifestação:
Numa forma de atrair a atenção do poder público, mostrando que não estavam ali apenas para fazer passeata, manifestantes dos movimentos "Fora Transcooper" e "Acorda Santa Isabel", bloquearam nos dois sentidos o portal da Vila Guilherme. Lembrando que é uma das principais entradas de Santa Isabel que dá acesso a Rodovia Presidente Dutra, em 26 de Junho de 2013.
Os manifestantes se reuniram na Praça da Bandeira e seguiram até a Vila Guilherme, a partir das 18:30. Pediam sobretudo a redução na tarifa da linha de ônibus Santa Isabel - Armênia. Na época era considerada uma das mais caras do Alto Tietê.
Queriam melhorias na saúde, que a cidade se tornasse mesmo um centro turístico e uma maior geração de emprego foram algumas da reinvindicações na noite.
Quando chegaram na frente da prefeitura, notaram as luzes do quarto andar estavam acessas, chamaram quem estava lá para conversar, mas ninguém apareceu. Ao que parece, o prefeito estava em reunião era com pastores de igrejas da cidade. para o evento Celebrando Jesus, um show gospel que teria no aniversário da cidade, daquele ano.
Terceira manifestação:
Estava tudo certo para que na tarde de 1 de Julho de 2013, ocorresse mais uma manifestação dos movimentos "Fora Transcooper" e "Acorda Santa Isabel", mas nada aconteceu. Somente pouco mais de oito pessoas se encontraram.
Provavelmente a tarde chuvosa fez com que ficassem em casa. Aline Passos, uma das participantes, disse que talvez tenha sido isso. Pois as pessoas se conformaram com os problemas e não queriam fazer nada a respeito.
Segundo o grupo, eles tentaram conversar com o prefeito, Gabriel Bina, mas o mesmo estaria em uma reunião fora da cidade em São Paulo.
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