segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Censura contra o Ouvidor


No dia 24 de Setembro de 2016, a justiça eleitoral da 115 zona eleitoral, através da Dra. Patrícia Cotrin Valério, determinou o recolhimento de exemplares do jornal impresso, antes que chegassem aos pontos de distribuição em Santa Isabel.
No dia 16 de Setembro de 2016, o Jornal Ouvidor teria registrado uma pesquisa eleitoral no Tribunal Superior Eleitoral. A data não foi escolhida à toa. Para respeitar o prazo máximo de representações antes da publicação do jornal. A data máxima para representações, era no dia 22 de Setembro do mesmo ano, caso houvesse alguma. E assim publicar a pesquisa.
E no dia 24, de forma incauta, o Ministério Público ofertou uma representação que teve pedido liminar deferido. Muito embora o MP, só tenha feito o pedido da retirada da versão online do jornal sobre essa pesquisa, a juíza, por conta própria, determinou a retirada dos jornais impressos. Além da retirada do mesmo do site.
A juíza fez isso acompanhada de policiais militares e por um funcionário da prefeitura, identificado como notório amigo de um dos candidatos a prefeitura na prefeitura. Interceptaram o veículo que transportava os impressos determinando o recolhimento dos exemplares já distribuídos e o seu encaminhamento ao cartório eleitoral.
Durante esse ato a Dra. Patrícia não deu nenhuma justificativa. O máximo que falou foi que a edição 1093 teria irregularidades na pesquisa eleitoral. Ainda assim, o Jornal Ouvidor atendeu seus pedidos. 
Roberto Drummond Mello Silva, o editor e diretor responsável pelo jornal, confessou-se surpreso, já que todas as exigências foram cumpridas. 
"Na minha opinião, a juíza excedeu-se na medida em que não respeitou a própria legislação que determina os prazos para que publicações de pesquisa sejam impugnadas. Foi um ato de extrema violência e arbitrariedade, que causou prejuízo a toda a população que ficou privada do sagrado direito a informação", disse Roberto.
Houve pedido do jornal e o juiz notou que isso era excessivo. Demonstrando que a decisão foi arbitrária. 
Ocorreu até do Jornal Ouvidor disponibilizar um vídeo, no Youtube, ao qual o Doutor Matheus Valério Barbosa explicava a situação. E como equivocada por parte da doutora.
https://www.youtube.com/watch?v=Qkvrj_KPaOo

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