Padre João Orlando da Cruz, difícil encontrar palavras para descrever a enorme saudade que ele deixou ao partir em 04 de janeiro de 2001, e o sentimento de desamparo que tomou conta da paróquia Santa Isabel e de toda cidade, afinal, foram quarenta anos de convivência e dedicação aos isabelenses e à cidade que ele passou a chamar de sua também. Muitos o consideravam como parte da família, porque por suas mãos foram batizados, crismados e casados. Em certas ocasiões dizia que se sentia como um avô da cidade toda, porque havia realizado incontáveis casamentos de jovens que depois se tornaram pais e tiveram filhos, então batizou esses filhos, os casou e ainda batizou o filho desses filhos, enfim, acompanhou e participou da formação de muitas famílias. Padre João Orlando da Cruz nasceu em 16 de julho de 1930, em São José dos Campos, ingressou no seminário ainda menino pelas mãos do Monsenhor Luiz Gonzaga Alves Cavalheiro, ordenou-se padre em 29 de junho de 1957 e depois de três anos, em 14 de fevereiro de 1960, veio para Santa Isabel para ficar apenas seis meses, mas acabou ficando por quarenta anos. Durante o período que esteve à frente da Paróquia Santa Isabel dedicou-se com amor e responsabilidade às atividades da igreja e da comunidade, reorganizou todas as congregações religiosas, dando-lhes nova vida e novo ânimo, trabalhou muito na assistência e promoção humana. Suas ações contribuíram para a formação religiosa de muitas pessoas, tornando também a Paróquia de Santa Isabel um modelo de evangelização, trabalho e organização em toda Diocese de Mogi das Cruzes, a qual faz parte. Por ocasião de suas Bodas de Prata foi-lhe outorgado o título de cidadão isabelense, com direito e justiça, e como forma de reconhecimento pelos anos de dedicação à cidade. Como derradeira homenagem, em 10 de janeiro de 2002, por indicação de Ademar Barbosa, vereador à época, a antiga Rua Karibê passou a se chamar Rua Padre João Orlando da Cruz.
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