segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Francisco Machado e como começou sua arte

Francisco Carlos Machado descobriu aos sete anos que tinha gosto pelas artes plásticas. Tudo isso por ter ganhado um concurso de desenho da escola, por incentivo de Cida Camargo. O desenho chamou a atenção, além pelo bom uso de cores, mas devido a sensibilidade do artistas tão cedo. Mostrava soldados e tanques de guerra de forma aterrorizante no período. Lembrando que o país vivia o fim da ditadura militar naquele período. 
Rapidamente, ele ficou conhecido como Chico (como todo o bom Francisco), entre amigos e familiares. E desde a infância até sua adolescência sempre deve um grande contato com natureza. Fauna e flora, terra, folhagens, plantas, aves e outros animais o inspiraram em seus primeiros trabalhos. Desenhos usando tinta guache e lápis de cor.
A família o incentivava, o que lhe motivou. Para que um dia se tornasse um artista plástico. Por isso, tudo virava desenho para ele, demonstrando a curiosidade e mente aberta que um pintor como ele tem.
O grande impulso para Chico foi uma exposição com desenhos em cartolina feitos na EEPSG Professora Maria Santos Bairão, onde ele cursava o ensino médio. O sucesso foi tanto que um grupo do Lions Clube, em especial José Maria e Ismênia, promoveu um mutirão de arrecadações para que ele pudesse comprar materiais mais profissionais.
Com o dinheiro arrecadado, Chico foi a Praça da República, juntamente com a professora e amiga Tereza Giovanni, onde adquiriu e teve o primeiro contato com telas e tintas em acrílico, à óleo, entre outras coisas.
A partir daí, ele fez de sua cozinha seu primeiro ateliê. Trabalhava durante o dia, no setor de criação e desenho - utilizando bico de pena e nanquim - da empresa Durga, e à noite, ao chegar em casa, pintava pela madrugada até o amanhecer.
Em 1996, Chico expôs profissionalmente pela primeira vez, e o local escolhido foi o antigo Casarão Arte e Cultura (lugar cedido pelo dr. Gilberto Neves - o Giba), onde o artista teve a oportunidade de vender, pela primeira vez, uma tela.
Depois foi a experiência com os alunos. Ele lembra com muito carinho da primeira aluna, Tâmisa Regina (filha de Célia Queluz), a qual começou a ter aulas aos oito anos de idade e ficou com o mestre até os 19. Chico relembra que ajudou a criar a menina e que até os cacoetes que ele tem, a aluna adquiriu ao longo dos anos. Tâmisa fez arquitetura e disse que até a escolha do curso foi inspirada pelo professor. 
Até hoje, Chico e colegas nas áreas de artes, ensinam as artes através do Yacamim.


quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Kurtindo+: Samba e pagode de Santa Isabel

O Grupo Kurtindo+ nasceu em agosto de 2014 por um grupo de amigos, em Santa Isabel, ainda com o nome Kerendo+. 
Desde então, os integrantes Fábio, Robson e Henrique começaram a se destacar no meio musical e artístico da cidade e logo após, chegaram para agregar ao grupo, os integrantes e irmãos Robson e Anderson.
Assim, em um brincadeira de amigos e momentos de diversão, nascia o grupo Kurtindo+ com o melhor do samba e do pagode.
Na verdade, o grupo Kurtindo+ nasceu em 2000. Dentro de uma garagem como brincadeira de amigos, fez seu primeiro show em uma festa junina na escola do BNH em Santa Isabel e foi nomeado primeiramente como Grupo Querendo Aprender. Teve sua formação inicial com os músicos Fabinho, Jackson, Evandro, Rafael e Juninho, agregando logo depois o atual vocalista, Henrique Cesar, Robson e Anderson. Naquela época, o grupo passou a se chamar Kerendo+.
Como dito, a formação original foi mudando com Fábio, Henrique e Robson e o grupo com o tempo foi adotando seu atual nome de Kurtindo+. Sua música de maior sucesso é Tá de sacanagem. E o grupo já tocou nas festas da cidade, carnavais, compôs junto com Zé Raimundo e integrantes da orquestra municipal de Santa Isabel marchinhas para blocos carnavalescos da cidade, além das participações de programas de TV como no bloco 10 ou 1000 no Programa do Ratinho, na emissora SBT.

KURTINDO+ em ritmo da laje em Santa Isabel. Jornal da Liberdade Santa Isabel. Santa Isabel. Agosto de 2021. p. 4.