sábado, 30 de janeiro de 2016

Guilherme Henriques Coaching: Consultoria/serviços empresariais


O coach Guilherme Henriques sabe que todas as pessoas buscam algo diferente. Decidir o que você quer é a sua tarefa. Ajudá-lo em sua busca é o objetivo dele e sua equipe. Mais um empreendedor projeto do Guilherme. O objetivo deles segundo Gui é "desenvolver a consciência de prosperidade nas pessoas com muito bom humor e alegria". O motivo de escrever sobre eles é que além de ajudar com outros fatores, esses vídeos mostram muito da cultura isabelense. Aproveitem.
Confiram também seu Instagram e Facebook! Links no blog!

Twitter:@guihenriques89


quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

A velha história do "Paga/Não paga"!


Santa Isabel tem um dos maiores problemas da sociedade brasileira. Mas aqui... Nós abusamos disso. Eu chamo da síndrome do "paga/não paga".

Santa Isabel, não somente na arte, mas em diversas áreas da cidade, tem uma ideia errada que certos serviços não são pagos! Vejo isso pelo meu atual serviço. Ajudo uma pessoa com determinados arquivos. Prefiro não falar seu nome ou profissão por ser algo bem particular. Mas esta claro que as consultas a ele são PAGAS. Esta escrito na frente da porta de entrada! Ainda assim - e não falo só dos humildes, mas pessoas de posse aqui da cidade - o pessoal nem comenta sobre dinheiro. Engraçado não é? 
Ok. O que isso tem a ver com artes e cultura? Tudo! Muita gente pensa que artista se alimenta com vento. Pois recebe pouco. Conheço história de músicos sendo pagos com pastel! PASTEL! Que pessoa pagaria empregados em um serviço com pasteis de carne? Já que é isso o que eles estavam fazendo isso: um serviço!

A verdade é que os caras não queriam pagar nada como foi comigo na Revista Inovar. O fato é o seguinte: tempos atrás fui chamado para escrever um texto sobre cultura. Ok... Só que eu não recebi nada por isso. Tudo bem, afinal fui eu que dei a ideia! Quero melhorar a cidade e acredito que mostrar sobre as artes na cidade seria uma boa. Mesmo que de graça. E nem é o primeiro "trabalho" que faço de graça, mas esse é o que menos fui valorizado por meus "empregadores". Já que estava com textos prontos desde de setembro do ano passado, e ainda assim não foram publicados. O texto esta aqui como Música Urbana 2. Vou colocar o link logo abaixo.
Eu não sei se outras pessoas receberam dinheiro com esse acordos de fazer reportagens, mas se receberam... Isso mostra como certos grupos dentro da cidade não querem pagar. Querem só ganhar.
E espero que isso mude. Para o nosso bem... E da cultura!
Pois antes de tudo, tenho um compromisso com os músicos que entrevistei e o esforço que tive escrevendo e moldando a matéria para ser mais atrativa.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

O que é RPG?

Bem, como Santa Isabel também uma grande gama de jogadores de RPG, além do fato de ser algo cultural como divertimento e hobby... Nada mais justo falar sobre isso. Esse texto também esta nos meus outros blogs
Talvez seja a pergunta mais feita por uma pessoa que não conheça esse hobby, ou não se interessa por ele. Mas qual seria a resposta mais apropriada? Bem, nas próximas linhas tentarei explicar quais suas funções, suas aplicações - tanto de diversão como acadêmicas - e alguns conceitos.

1 - O que é exatamente um jogo de RPG?
RPG é a abreviação de Role Playing Game. E sua tradução mais conhecida e aceita seria "Jogo de Interpretação de Papéis ou Personagens". Deve-se ao fato que cada participante possui um personagem que interpreta, como em uma peça de teatro ou cenas de um filme.
Basicamente é um jogo de contar histórias. Usando um exemplo grosseiro, podemos chamar de um "jogo de faz de contas mais elaborado", já que possui regras.
Muitas pessoas observam e acreditam que por tratar de um jogo, existe uma meta de ganhar. Não existe vencer ou perder quando se vê uma obra de Shakespeare, ou se lê uma obra de J.R.R. Tolkien ou C.S. Lewis (autores de O Senhor dos Anéis e As Crônicas de Nárnia, respectivamente), só a vontade de se entreter a simples satisfação. É por pura diversão que se joga.

2 - Como é o funcionamento de um jogo?
O jogo muitas vezes começa da seguinte maneira: um grupo de amigos, conhecidos ou até mesmo desconhecidos, que se uniu por um gosto em comum, se reúne em determinado lugar. Um deles, quase sempre o com maior disposição e vontade de ler, é denominado como narrador ou mestre. Ele é um jogador, que cria e elabora o "mundo" do jogo, assim como um roteirista ou escritor faria com seu trabalho. Ele pode controlar outros personagens como aliados, inimigos, heróis e amigos. O narrador não é melhor que os outros. Só necessário como um arbitro de futebol. Mas ele também se diverte a seu modo.
Pensando que o narrador é um arbitro ou diretor, os outros jogadores são o foco dessas histórias, seus personagens principais.
Existem dois termos no RPG que chamamos de aventuras e campanhas.
Em uma aventura, os jogadores atuam como os protagonistas, tentando alcançar uma meta estipulada pelo mestre ou por si mesmo, sejam fazendo isso em grupo ou sozinho. De certa maneira funciona como um episódio de seriado americano em que uma história acaba nele, podendo ter conseqüências nos próximos. Já em uma campanha, podemos citar ela como uma sucessão de aventuras, envolvendo os mesmos jogadores. Voltando ao exemplo de um seriado, é só imaginar que os vários episódios formam uma tram única que conduz os personagens a um "grande confronto" ou uma "grande revelação", como uma temporada.

Os jogadores reunidos criam fichas de personagens. Servem para anotar as características, equipamentos defeitos, qualidade e outros defeitos. Lembrando que os jogos possuem regras a serem seguidas. Normalmente, uma ficha é criada em comum acordo entre o narrador e os jogadores, usando especificações de um livro de RPG.
Para simular a aleatoriedade de alguns acontecimentos, ou simplesmente o sucesso ou falha de uma ação, são jogados dados.
Normalmente, um jogo de RPG usa dados de seis lados, e regras que dizem quais suas chances de sucesso. O termo que usamos normalmente é D6. Esses jogos têm sistemas diferentes e usam dados especiais de 4, 8, 10, 12 e 20 lados (ou faces). Esses dados são vendidos em lojas especializadas. E como antes, RPG não tem haver com jogos de azar, portanto não envolvem apostas de qualquer tipo.

3 - Como funciona um livro de RPG?

Para jogar, se lê um livro com todo o conteúdo de jogo. Ele possui regras de construção de personagens, as rolagens dos dados e a parte ficcional, o que traz todos os elementos desse hobby. Muitas vezes, essas obras são chamadas como módulos básicos, e só um deles é necessário para uma partida.
Além do módulo básico, que é necessário para os jogos, também é possível comprar livros com material extra, chamados suplementos. Tanto que eles não são exigidos para começar uma partida do jogo.


4 - A história do RPG
Os primeiros jogos não vieram de uma área tão interpretativa. Surgiram com os wargames (assim como as damas que vieram do xadrez, e este é inspirado em batalhas).
Um grupo de colegas que se entretinha com esses jogos de tabuleiro e estratégias. Quase sempre os mudava e melhorava as regras. Com isso eles criaram um jogo inspirado especialmente nas obras de fantasia de O  Senhor dos Anéis e Conan. Esses foram os primórdios do primeiro RPG que seria conhecido como Dungeons & Dragons (Masmorras e Dragões)
Em 1974, a diversão se tornou algo mais comercial e criou um sucesso de tal magnitude, que o grupo de amigos (entre eles Gary Gygax e Dave Arneson) tornou-se uma editora, a TSR, Tactical Studies Rules. O D&D se tornou símbolo de cultura nerd, com referências em filmes como E.T. de Spielberg, em desenhos como Os Simpsons e Futurama, de Matt Groening, animações como Shrek 3 e até seriados como The Big Bang Theory.
-Curiosidades:
*No Brasil um dos desenhos mais reprisados na TV tem seu titulo original como Dungeons & Dragons. Isso ocorre, pois realmente é baseado no jogo de RPG: heróis enfrentando mistérios e combatendo o mal, enquanto tentam voltar para casa. A maioria o conhece por Caverna do Dragão. Tanto que tinha até o dedo de Gary Gigax nele.
*Até mesmo os quadrinhos e animações japonesas se renderam ao RPG. Uma das obras mais famosas é Record of Lodoss War. Criada por Ryo Mizuno, produzida em 1991, é assumidamente baseada e produzida em D&D.

5 - Gêneros dos jogos de RPG

Assim como peças de teatros, filmes, livros e jogos esportivos, existem vários temas, gêneros e gostos no RPG.
Os livros usam sistemas e temas próprios. Variando desde os mais clássicos até os mais modernos:
-Fantasia medieval
-Ficção científica
-Super-heróis
-Cyberpunk
-Terror
-Histórico
-Animes
-Steampunk
Entre outros
Existem alguns mais conhecidos:
*Dungeons & Dragons é o mais conhecido e antigo dos RPGs. Envolve heróis medievais contra dragões, monstros e vilões. Histórias clássicas de combates de bem contra o mal.
*GURPS, Generic Universal Role Play System. É um jogo, literalmente, genêrico. O que faz com que consiga abranger várias temáticas.
*O Senhor dos Anéis RPG é um jogo oficial baseado na obra máxima de J.R.R. Tolkien, que inspirou o conceito de aventura em D&D e várias obras de fantasia medieval.
*3D&T e Mini GURPS são aqueles que possuem as regras mais simples e preço mais acessível, excelente para iniciantes. O primeiro é mais apropriado para os fãs de animes, mangás, videogames e quadrinhos americanos.


6 - O RPG como modo de aprendizado
Professores, psicólogos e pedagogos já descobriram o potencial educativo do RPG para os mais jovens. É possível através desses jogos, que jovens possam aprender história, sociologia, geografia e outros temas.
Muitos livros são baseados em fatos, lugares e pessoas reais, como GURPS Descobrimento do Brasil. Outros, baseados em ficção científica, apesar de ser fantasioso, possuem um teor fundamentado em algumas teorias reais.
Muitas vezes jogadores começam a ler incentivados pelas partidas de RPG. Algumas vezes, se deve ao fato de se interessar pelas regras do jogo, como rolagem de dados e características de alguns personagens. Outras vezes, é a fantasia que atrai os jogadores.
Entre os livros e obras que normalmente os jogadores lêem estão obras escritas ou inspiradas em Tolkie e Robert E. Howard (escritor de Conan, Rei Kull e Solomon Kane). Mas os próprios jogadores de RPG criam sua literatura fantástica. Veja alguns exemplos:
*O Inimigo do Mundo, baseado no universo dos livros de jogos Tormenta.
*Dragões do Crepúsculo de Outono, Dragões da Noite de Inverno e Dragões da Alvorada da Primavera, baseado no universo dos livros de jogo Dragonlance
*A Estilha de Cristal e Rios de Prata, baseado no universo dos livros de jogo de Forgotten Realms.

7 - Live-action: Um modo diferente de RPG
Um live-action, ou só live, é um modo diferente de jogar RPG. É algo que mistura jogo, festa a fantasia e teatro. Em vez de usar dados sobre a mesa, os jogadores se vestem, agem e falam como seus personagens.
Quase sempre fazem certos sinais de mão para simular as regras de jogo. E com isso, quase sempre participam de grandes eventos onde existem confraternizações entre pessoas de diferentes estilos, mas que gostam desse hobby. Alguns desses jogos criam muita curiosidade e atraem outros RPGistas.
O live-action é um jogo tremendamente criativo, que exige muito da interpretação de seus participantes. E é isso que torna essa atividade um pouco mais difícil.
Os live-actions também inspiraram as batalhas campais. Elas consistem em grupos de conhecidos ou amigos, que entram em competições e duelos inspirados nas histórias medievais de cavalaria. Vestem-se com roupas baseadas na Idade Média e usam armas feitas de espuma para os combates.

8 - MMORPG: Jogos online
Os MMOs (Massive Multiplayer Online) são um tipo de jogo eletrônico que mais cresce nos últimos anos. Talvez sejam mais famosos que os RPGs de mesa, e algumas vezes, são os primeiros passos para os fãs desse gênero.
Todos os MMOs são diferentes, mas sempre possuem uma mesma base que consiste em criar personagens, explorar o mundo do jogo virtual, enfrentar criaturas, fazer quests, (missões) entre outras coisas
Entre alguns jogos que existem na Internet estam:

*Everquest
*World of Warcraft
*Star Wars - Knights of Old Republic
*D&D Online
*Lineage
*Ragnarok
*MU Online
*Lineage II
*DC Universe
*Final Fantasy XIII
*Cabal

sábado, 23 de janeiro de 2016

Curso de Desenho com Cidão



O que podemos falar sobre Cidão, diminutivo para Aparecido Campos, um dos principais desenhistas de Santa Isabel na atualidade? Que é um excelente artista e profissional! Vamos ver mais sobre seu trabalho atualmente.
Seu Curso de Desenho com Cidão, atualmente conta com quarenta alunos. Nessas aulas aprendem algumas coisas como desenho básico, intermediário, avançado, história em quadrinhos(HQs), mangá, cartoon, arte-final, perspectiva, caricaturas, entre outras coisas.

Cidão que dá aulas desde 1995, é um profissional que esteve um bom tempo no exterior a serviço, aprendendo muito. Já trabalhou para a Editora3(revista IstoÉ), Moderna, no Japão para a editora Bumba, algumas estamparias e no Diário de São Paulo mais recentemente. Foi sempre influenciado por grandes artistas como Laerte, Angeli, Glauco, Sérgio Aragonés, Ziraldo, Maurício de Sousa(autor isabelense), Tito Kube(autor de Bleach) e Hiroaki Samura. Isso é bem visível em seus traços. E até em sua preferência quando desenha já que gosta mais de cartoon e mangá na ponta de seu lápis.

Normalmente, uma parte de seus alunos pagam a mensalidade corretamente, mas alguns não possuem condições. Por isso, Cidão fez patrocínio com comércios da cidade, fazendo quadrinhos chamando a atenção para os negócios da cidade e ajudando as crianças que não podem. Além de sempre montar excursões para o Anime Friends, um dos maiores eventos de anime e mangá do Brasil.
Seu telefone de contato e whats é 97311-7655.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Estúdio IDance




Hoje mais uma vez vamos falar de dança, o projeto e estúdio de dança IDance! E minha opinião conta quando digo: ELES SÃO BONS MESMO! Afinal, alguém que consegue ensinar ao Luis Eduardo Caraça Tavares passos básicos... Tem que ser bons. Só pra constar, Luis sou eu, o escritor do blog.
O projeto surgiu a partir de uma parceria feita por Luana Ribeiro e o professor Edson Aragão. Eles notando a carência de dança de salão na nossa cidade, e assim que surgiu uma oportunidade, Luana conseguiu trazer  Edson que era seu professor em São Paulo para cá, Santa Isabel. Iniciaram as aulas na academia Solid em 2012, depois passaram pelo Estúdio Espaço Expressão, pelo Estúdio de Dança da Bruna Brasileiro, e finalmente tem sua própria sede, que funciona desde Agosto de 2014.
Além disso, o projeto também foi contratado pela prefeitura, onde oferecemos aulas gratuitas todas as quartas-feiras, no ginásio de esportes, em férias atualmente. Aliás, um evento quase sempre feito por esse talentoso grupo são os bailes no coreto. Lindos e bem feitos.
Logo feita por um belo rapaz...
O nome vem da afimarção: EU DANÇO. em ingles I dance. Seguido do slogan: "Pratique vida" Como uma forma de incentivo para quem fica só espiando por ser timido ou por ter medo de tentar. Por exemplo: seu modo de dança mostra"venha dançar, já que estamos bem, saudáveis, fortes e felizes com isso". E realmente os professores conseguem demonstrar isso através dessa arte tão bela. Eu como ex-aluno (e que quero muito voltar a fazer zouk) adorei. Professores dedicados que realmente demonstram que querem seu aperfeiçoamento nas diversas coreografias e estilos. Um dos fatos legais sobre esse estúdio é que existem cursos para ritmos solos ou em dupla. Assim, possibilitando um parceiro, coisa difícil na cidade.
Reportagem no Ouvidor
Atualmente eles estão trabalhando com samba de gafieira,  zouk (uma espécie de lambada com ritmo caribenho), bolero, sertanejo universitário, salsa, street dance e vanerão (dança típica do Rio Grande do Sul).
Seu endereço fica na em cima do lar São Vicente de Paulo, próximo ao açougue boi nobre. Rua Prudente de Morais 23, Centro, piso superior.
Os professores são Edson Aragão, Luana Ribeiro e Bruno Felipe Caldeira. O Bruno dá as aulas de vanerão e sertanejo, as demais são dadas pelo Edson. Recentemente eles não participaram de nenhum evento, já que estavam de férias. Mas logo poderão ver muitos por ai, dentro e fora da cidade.



domingo, 17 de janeiro de 2016

Underground: a contra cultura!


O post será rápido até. Só me responda: para você o que é underground? Para quem conhece razoavelmente inglês acredita que é subterrâneo, algo abaixo das ruas. Mas underground tem um significado bem diferente para outros. Especialmente para aqueles que assistem shows. Aproveito e escrevo o que achei no CD Underground Voices VII da Fusa Records
"A cultura underground ou a contra cultura, era, e ainda é se quisermos, a manifestação de repúdio a ordem estabelecida, valendo-se inclusive dos meios de comunicação que essa própria ordem colocada a disposição das pessoas... Shows, passeatas, festivais, discos, livros, jornais, revistas, panfletos, grafite."

E ai? O que acham? Até mais.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Artes cênicas em Santa Isabel


Devia ter feito muito mais... Porém, contemplem esse humildes videos de quem escreve sobre esses talentos.
Fragmentos de Maria. Peça escrita por Bertho Horn, adaptada e dirigida por Iuri Rodrigues em 2014. Performance por Regiane Mello.


Texto pelos Pelos Estreitos Becos da Vida do escritor isabelense Machado. Performance e leitura feita por Iuri Rodrigues, Emerson Bicudo e João Oliveira.
Esses fragmentos das peças foram interpretados por membros do Grupo Teatral Manceira. Além de colegas e grandes amigos.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Talibã Rock Bar: O point perdido do rock

Belo cartão de visita!

Um bar que ficava na rua Prefeito José Basílio Alvarenga, número 1101, no bairro do Brotas, em Santa Isabel. Pelo menos é isso que o Facebook de Cintia Barbosa, antiga proprietária do bar mostra. O Talibã Rock Bar é mais que um sonho que acabou. Era um que foi real. 

Compreendam: desde que me lembro por fã de rock e metal, sempre quis que houvesse um espaço com esse tipo de sonoridade. Ver uma banda ou outra era comum. Quando não era um daqueles eventos em que colocavam uma banda de som que poucos gostavam, eram festas longes pra caramba.
Eis que surge, o Talibã! Acredito que surgiu em 2014 graças a iniciativa da Cintia. Muitas vezes, creio eu, desembolsou grana do próprio bolso. Já que a maioria dos shows que vinham de fora, claramente não tinha apoio financeiro da prefeitura ou de algum patrocinador. Lembrando que ficava próximo do Mercado Brotas, ou seja, olha só uma grande oportunidade de um grande comércio local contribuir com algo mais que o próprio bolso. Mas ok...
A decoração era típica de um bar para fãs de som pesado. Posteres de bandas consagradas como Mettallica, AC/DC, Black Sabbath, Hammerfall, Dire Straits. E a música que tocava antes de qualquer apresentação era nesse naipe para melhor incluindo MotorHead, Helloween, Queen, Rob Zombie entre outros. Temos um fliperama (arcade para os mais saudosistas), uma mesa de bilhar, e lógico cerveja para quem quisesse e pagasse. Quase sempre atendendo estava a própria Cintia. Isso quando ela não ia cumprimentar a galera. Em especial, além da cena rock da cidade, muitos membros do motoclube Abutre's vinham ali beber e comemorar.
O espaço era até pequeno, mas como podem ver na última foto desse post, isso não era problema para quem curtia o estilo do lugar. Me lembrou até alguns bares de Arujá. E incluo nesses, o Gereba's que recentemente mostrou dificuldades, mas se mantêm firme e forte.


Tivemos alguns dos grupos da cidade como Febre do Rato (crossover) e Beer Class (punk) ali, além de Psicometria Mania (banda cover de Black Sabbath) e Bandit's (classic rock e metal). Não foi uma única banda que tocou lá, mas uma grande variedade delas. Pena tudo isso já ter acabado.
Digo e repito que devemos valorizar o que é nosso. Essa não foi a única localidade com temática rock na cidade. Houveram outras antes. Por que fracassaram? Isso não sei, mas posso colocar meu pensamento de professor de história formado pela UnG para funcionar. Quando esquecemos ou não damos o devido valor para certos fatos, eles quase sempre insistem em persistir. Como quando somos desrespeitado ou ignorados quando NÓS precisamos. Mas lembre-se: isso é uma visão minha sobre o caso. E você pode e deve discordar, se achar justo que o faça. Afinal, diferente de em The Walking Dead, isto é uma democracia.
E aqui vai mais uma coisa para refletir sobre o Talibã e outros pontos que já existiram antes dele... Por que Jacaréi, São José do Campos e outras cidade tem espaço desse tipo, nem necessariamente de rock mas outra sonoridade, e nós não? Não estamos na Grande São Paulo? Engraçado.











segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Estúdio de Dança com Ayla Samah! O ritmo em Santa Isabel


Evento "O Encanto do Cinema"
Falando de um projeto de dança belo e com grande potencial na cidade. Antes de tudo, tentarei falar separadamente de cada um dos estúdios em funcionamento. Ou até de outros projetos culturais.

Agora, esse em especial é algo coordenado por Ayla Samah (nome artístico) na parte de dança. O lugar já funciona a alguns anos mas não possui um nome ainda. Fica em cima da Veterinária Santa Isabel, ao qual a proprietária é a dona da clínica. Ela também coordena as aulas de yoga.
O estúdio sempre foi ali, sem nenhuma ligação com outros. Porém, sempre deve boa amizade com outros grupos artísticos desse e de outros âmbitos.

Halloween no Vale das Rainhas
Entre outras coisas, que não se limitam somente a dança, temos aulas de yoga(filosofia que trabalham corpo e mente através de discplinas, originária da Índia), sessões de acupuntura(medicina tradicional da China, que consiste em introduzir agulhas no corpo do paciente para tratar doenças e problemas menores, com efeitos comprovados), fisioterapia e, em especial, dança do ventre(dança tradicional do Oriente Médio, de origem misteriosa e que usa bastante de ondulações abdominais, de quadril, tronco, braços e mãos e batidas de quadril). Tudo para melhorar a vida das pessoas e criar uma maior sincronia consigo mesma.
Uma das dificuldades sobre o lugar talvez esteja na localização. Ele é localizado na Avenida Guilherme Alfiere, número 83, em cima da Clínica Veterinária Santa Isabel. Já que muitas pessoas não se dão conta de naquele lugar, na parte de cima se localiza um estúdio com tanta variedade de práticas saudáveis. 
Já participaram de alguns eventos. Recentemente estiveram Sarau de Halloween no Stúdio profissional de dança Vale das Rainhas em São Paulo. Ayla Samah esteve no evento do Stúdio de Dança Bruna Brasileiro em O Encanto do Cinema. Ainda com Bruna foram participar do evento Primeiros Passos na escola Maria das Graças aqui em Santa Isabel, com o objetivo de incentivar os alunos á arte. E por fim, fizeram o encerramento do ano mais uma vez no Vale das Rainhas novamente. Notasse a competência desse grupo. 
Detalhe sobre Ayla Samah pratica desde seus 14 anos. E hoje, concretiza seu sonho fazendo seu sonho de trabalhar com isso e ainda ensinar outras pessoas. Talvez com o mesmo sonho, ou quem sabe só desestressar através de uma bela arte. Acima de tudo, trazendo uma linda mensagem de dedicação.

Essas meninas tem coragem!

Ja postei antes mas mando mais uns videos do pessoal! Abraços.

domingo, 3 de janeiro de 2016

Os problemas com a arte na cidade


Esse texto esta mais para uma opinião própria. O que sinceramente, pode ser entendido errado ou eu posso estar completamente errado nela. Espero que não, já que os textos são para auxiliar em especial os movimentos mais undergrounds de cultura em Santa Isabel. E também, se for possível, o mainstream. Vamos nos concentrar no agora. Ok? Ok! Mas podem criticar.
Primeiro vamos ver sobre a prefeitura. Vemos que ela colabora sempre com quem pretende exibir algo com relação a artes. Ok... Mas eles colaboram com tudo? Material? Sim. O de melhor qualidade? Nem sempre. O que noto muitas vezes é a colaboração e cuidado em especial quando o programa tem a ver com a prefeitura. Ou seja, não tem tamanha atenção quando tratamos de bandas ou grupos independentes. Compreendem?
Ok. Essa é uma forma de ver isso.
Mas temos mais coisas para lembrar e ver. Uma delas é o investimento dos negócios em Santa Isabel. Existe? Sim, mas tem sempre um porém. A maioria não pensa nas artes em si. Quase sempre pensam no lucro que vão obter. Nada ruim, se não fosse outro fator. Se não rende aquilo que é esperado, dificilmente as pessoas investem de novo naquele espetáculo. E faz sentido. Nós queremos ter lucro com algo que apoiamos, assim, nosso rendimento pode ser maior de alguma forma. É... Dessa vez ficou meio confuso mas ok. Acho que compreenderam.
Outro fator é platéia. Isso é fácil. Nem tanto. Podemos ter dois problemas: o primeiro se encontra nas pessoas que não valorizam o espetáculo da própria cidade. Aqueles que preferem ver um show de fora, que nem sequer é internacional, ou famoso. Só por que "aqui não tem show de verdade". Sua opinião é válida, mas somente se REALMENTE assistiu os shows daqui. Ou notou a qualidade. Compreendem? ; segundo, os fãs cheios de raiva que acabam com bons espetáculos. Eu falo isso em especial pelos fãs ardorosos de rock que bebem e aproveitam pra quebrar tudo. Criando um estigma que todo o "rockeiro" é um bêbado inveterado. Compreendem?
Bem espero que sim.
Mais textos logo mais. Obrigado.