segunda-feira, 4 de abril de 2016

A Paixão de Cristo: a peça que emociona Santa Isabel


Já se passaram as festividades, assim como a peça em si. Só que contudo, todavia, entretanto, eu precisava mesmo falar dessa que é uma das mais belas tradições da cidade. Trazendo espectadores até mesmo de fora da cidade. A encenação da Paixão de Cristo.
Todos conhecemos determinadas histórias. Sejam de caráter real ou não. Inclusive as de cunho religioso. Muitas vezes, são esquecidas outras não. Em especial, numa cidade com uma carga extremamente grande de religiosidade católica temos muitos fiéis que ainda mantém suas crenças em certos aspectos da Bíblia. Até mesmo os protestantes possuem uma grande admiração por alguns aspectos dos evangelhos do novo testamento. E lógico os mais valiosos, segundo os religiosos, são aqueles que tratam sobre a vida e morte de Jesus Cristo.
A Paixão de Cristo, é o termo usado para descrever os sofrimentos - físicos, emocionais e espirituais - de Jesus que antecederam seu "julgamento" e execução. Se comemora esse fato na Semana Santa. Podemos ler sobre isso nos Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João.
Aqui em Santa Isabel, todos os anos, na Sexta Feira Santa, temos a encenação da Paixão de Cristo. Nela temos uma interpretação de como foram aqueles últimos dias do Messias, além de sua crucificação e ressurreição. E já temos mais de dez anos dessa peça! Algo que reúne 10.000 espectadores no mínimo! Não é para qualquer um. Na Praça 1.812 de frente a Igreja Matriz é que esses fatos são encenados.
Tivemos entre os diretores Neto Maia, Emerson Bicudo e Iuri Rodrigues. Esse ano, Emerson voltou ao comando da peça. E seguindo uma mensagem bíblica no Evangelho de João, que é "Eu vim para que todos tenham vida".
Além da liderança de Emerson Bicudo, temos seu texto e adaptação, direção executiva de Homero Vallone, operação de som e luz de "Cabeça" Ultramari, como contra regra João Pedro Oliveira, figurino de Kátia Fornaziero, maquiagem e cabelo de Bene Marcondes, consulta histórica de Adelson Jesus, consulta teológica de Fabiana de Sousa. Sem contar com um grande grupo no elenco trabalhado por um pouco mais de um mês treinando. E se tornou uma tradição entre os isabelenses pelo fato que a peça esta aqui na cidade desde 2000! 16 anos! Se isso não é tradição, eu não sei mais o que é!
Mas mais que qualquer coisa fenomenal ou milagrosa, a história de Jesus Cristo, desde sua juventude até o seu fim, é mais que isso. É uma narrativa onde o amor esta por toda a parte. Que mais do que forças sobrenaturais, o maior dom dos homens esta no seu coração. E que devemos aprender com Jesus o significado disso e do sacrifício por outrem.
Admirem essa peça no próximo ano.

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