sábado, 20 de março de 2021

Charlotte: uma artista musical de inúmeros talentos

Charlotte (ou Charlie) começou com seus 9 anos na área musical tocando corneta na fanfarra da escola Gabriela. Lá é que foram seus primeiros passos na música. Na frente do projeto na época era o mestre Dudu, que viu na garota um talento a ser lapidado. Pegava facilmente as melodias e a embocadura com cuidado. Em poucos meses, ele trouxe a jovem um trompete. E ela amou o instrumento desde o começo.
Em pouco tempo tocava na Banda Marcial Municipal de Santa Isabel. E foi ali que ela percebeu que queria viver de música.
Apesar de seu instrumento principal ser o trompete, ela também toca trombone, tuba, flauta transversal, clarinete, teclado, violão e ukulele. E esses instrumentos ela aprendeu de forma autodidata. Tocando vários estilos musicais, desde a música erudita ao jazz, blues, soul, música popular brasileira, internacional e, claro, rock'n roll. Esse último é seu estilo favorito.
Começou fazendo cursos de trompete no Centro Cultural de Santa Isabel, além de piano. Também começou a tocar em Arujá na Banda Sinfônica Municipal, aonde foi que aprendeu muito na área da música graças a Henri Roberto Leite. Em 2012, o maestro de Arujá, junto com os músicos da banda a convenceram a fazer teste para trompete nas duas melhores escola de música de São Paulo, que são a EMESP e a Escola Municipal de Música de São Paulo. E felizmente passou nas duas, começando a estudar música mais profundamente. Ela não aprendeu apenas a tocar trompete mas também a teoria musical profundamente. E claro, o canto. 
Com isso, ela começou a cantar junto com o piano. Mas mesmo com muita dificuldade, pois tinha que cantar junto com a partitura, através do esforço aprendeu a fazer isso de forma afinada.
Fez várias apresentações em Santa Isabel, Arujá e região com o trompete. Já tocou no Teatro Municipal de São Paulo, aonde era bolsista ainda junto da escola, que foi uma grande apresentação. 
Depois que começou na carreira de cantora, esteve em vários shows, inclusive no aniversário da cidade de Santa Isabel e no Carnaval.
Em 2017 começou a tocar um grupo de casamento, a Banda Ateliê. Foi ai que conheceu o Wally (Wallyson Lopes), seu irmão de consideração e a Cocada&Beijos. Então que ela começou a cantar de verdade. Pois antes não acreditava ter essa capacidade, mas com a banda, ela se sentia com vontade de cantar. Tanto que não só se tornou instrumentistas mas também a vocalista. De forma bem natural. 
Algumas de suas influências musicais foram dadas por seu pai, Valdomiro dos Santos. Desde a barriga da mãe de Charlie, a vez escutar musicas diferentes. Entre os estilos estavam o rock, jazz e MPB.
Suas influências são System of a Down, Led Zepellin, além de vozes femininas poderosas como de Evanescence, Amy Winehouse, The Cranberries e Lady Gaga. E na música brasileira Belchior, Raul Seixas, Zé Ramalho e o jazz de Miles Davis e Aretha Franklin. Entre outros.
Ela tocou na Banda Marcial Municipal de Santa Isabel, na Banda Sinfônica Municipal de Arujá, sendo bolsista na Orquestra Sinfônica Jovem Municipal de São Paulo, assim como foi bolsista na Orquestra Sinfônica de Taubaté. Tocando até hoje na Cocada&Beijos. Também mantem um projeto novo, com grandes músicos de Santa Isabel, Veludo Azul.
Ela acredita que o ser humano não seria o que é se não fosse a música. Como uma arte, ela cura a alma e faz com que nos expressemos de forma tão nítida. Não tem um dia que não faça ou sinta música, que não a pratique mesmo que de forma indireta. Ela ama música, é sua maior paixão e tem muito orgulho disso. Quer que muitas pessoas possam ouvir e sentir sua música. Deseja envelhecer fazendo isso que tanto ama.


2 comentários:

  1. Ficou lindíssimo!!! Parabéns e obrigada por estar gravando minha história 🥰💜🙏🏻

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. De nada! Eu só faço o que posso para ajudar os artistas de nossa cidade.

      Excluir