quinta-feira, 10 de março de 2016

Clipes de bandas isabelenses!

Poucas são as bandas na cidade que se interessaram em gravar videos de suas músicas. Menos ainda, a coragem de montar um clipe próprio, com toda a qualidade de algo oficial.
E foi isso que o HAARP e a Skizoyds fizeram! Espero que curtam!


HAARP
Música: Faixa de Gaza
Letra: Junior Morais

A guerra é um gigante
que pisa forte
Engravatados ignorantes
brincando com a morte
Israelenses e Palestinos
são todos iguais
Permitem que os cretinos
os tratem como animais

Faixa de Gaza
Confrontos mortais
Vivendo a cada dia aguardando pela paz

A religião é cega
assim como a justiça
Ajoelhados por horas
implorando por suas vidas

Lutando pra viver
Vivendo pra lutar
Não consigo entende o motivo pra matar

Guerra pela paz
Em plena Terra Santa
Igualdade nunca mais
depois de tanta intolerância


Skizoyds
Música: Motorpsycho
Letra: "Billy Grilo"

Montei uma chopper cromada
De 1200 cilindradas
Despejadas no motor em 'v'
Vivo pra rodar
Rodo pra viver

Motorpsycho!
Power the best
We are monsters
Fuck the rest

Uma gata pega minha garupa
Se o mundo desabou
Não é minha culpa
Eu só quero me divertir
Daqui vai se fodai.

Motorpsycho!
Power the best
We are monsters
Fuck the rest

Let's go

Comi o pão que o diabo amassou
Tudo em nome do rock 'n' roll
O ronco irado deste motor
É tudo que me restou.

Motorpsycho!
Power the best
We are monsters
Fuck the rest

Sigo a doutrina do nada
Tudo que eu quero é cair na estrada
As leis dos homens não servem pra mim
Easy rider até o meu fim !

Motorpsycho!
Power the best
We are monsters
Fuck the rest

Motorpsycho!
Power the best
We are monsters
Fuck the rest


quarta-feira, 9 de março de 2016

O que é um Trading Card Game?


Já houve alguns eventos referentes as cartas aqui em Santa Isabel. Mas nenhum ainda legítimo e oficial. Ou seja, nenhum patrocinado pelas empresas. Apesar dos contatos com jogadores de outras cidades. Por isso queria muito falar desse hobby também, que assim como o RPG, existe aqui na cidade.
O que são os jogos de carta colecionáveis? Bem, também chamados de card games ou jogos de estampas ilustradas (esse último é patético) são jogos em que dois ou mais jogadores duelam entre si para testar decks (baralhos) de cartas em um jogo. Ao qual, só um dos jogadores ou lados, pode ser vencedor.
Normalmente um jogo desses tem algumas prerrogativas:
-se compra decks prontos - nem sempre é assim;
-se compra boosters (pacotes separados) - nem sempre é assim;
-gasta-se muito dinheiro - BASTANTE MESMO - para se montar um deck forte;
-pensa-se em uma estratégia de jogo.
São vários e diversificados estilos de jogos. Mas alguns se destacam hoje em dia:
-Magic The Gathering
-Pokémon
-Yu-gi-oh!
Magic é uma criação da empresa Wizard of the Coast. A ideia de Magic é básica: usasse uma história de um mundo escrito para criar cards com as habilidades relacionadas com os personagens dos livros. Só fiquei sabendo de um livro da linha Magic, que teria sido traduzido para o português até hoje. Na antiga "era de caça as bruxas do RPG", também conhecida como Geração Xerox.  Mas o jogo possui vários elementos de RPG e contos fantásticos: forças sobrenaturais divididas em 5 cores (branco, azul, preto, vermelho e verde), com grandes heróis de diversos tipos de "classes" e magias que literalmente podem devastar o mundo de jogo. E acima de tudo os Planeswalkers (Planinautas ficou tão fraquinho...), mestre do multiverso de Magic The Gathering.
Até hoje vejo o vídeo dos jogos no Youtube... Se tivesse uma animação...
O jogo virou tão viciante e fez tanto sucesso que sua empresa se tornou forte o bastante para comprar a TSE, criadora de Dungeons & Dragons. Hoje em dia existe até games para PS3 para se jogar Magic! Lembram um pouco com os de Yu-gi-oh! aos quais vou falar sobre eles mais a frente no texto.
Pokémon é uma febre mundial em animê e mangá. Só que sua maior força esta nos games, já que todos queriam batalhar com um dos animais de bolso em campeonatos mundiais. Odeio esse anime mas admito que o criador foi esperto. Em vários meios vendem produtos com a marca dos monstrinhos de bolso: bonés, camisetas, brinquedos, chaveiros, e toda sorte de outras coisas relacionadas, fazendo um merchandising danado.
A Wizard of the Coast vendo o quanto seria rendável esses monstrinhos fez o seu jogo de cartas dele. Os pokemons são dividos em: fighting, grass, fire, water, uncolorless, entre outros. Até hoje faz sucesso entre os fãs do jogo.
Basicamente um duelo entre jogadores de cards de Pokemon funciona como nos animes, mangás e games da série: dois treinadores colocam seus pokemons para batalhar. Vence quem permanecer com pelo menos um dos bichinhos de bolso de pé. Pensando desse modo... Esse anime é bem cruel com animais, não acham? 
Yu-gi-oh! é um animê que fala sobre o jovem Yugi Moto, que ganha de seu avô o Enigma do Milênio. Esse artefato antigo tem relação com um jogo de cartas que tinham ligação profunda com o fim do mundo e o roubo de almas. Ironicamente, um jogo de cartas começa a fazer sucesso no mundo (Monstros de Duelo), ao qual trazem a tona um estranho e obscuro lado do jovem Yugi... Que talvez não seja ele mesmo.
O jogo é considerado pelos mais antigões como uma cópia do famoso Magic. Qualquer um que conheça Yu-gi-oh! e Magic tem consciência dessa comparação entre os dois. Até o fundo das cartas é parecido! Mas nada que tire a diversão dos fãs. A prova é que já existem várias versões do mesmo anime de jogo de cartas.
Não sei se gostaram dessa pequena explicação sobre os jogos de cartas mas espero que tenha sanado algumas dúvidas. 

terça-feira, 8 de março de 2016

Santa Isabel, o Paraíso da GRANDE SÃO PAULO

Acho que esta bem grande para todo mundo ver.
Talvez não seja fácil te enxergar na entrada de São Paulo.
Um dos problemas típicos de metrópoles
Temos um probleminha por aqui. Coisa chata em Santa Isabel.
Primeiro: nós somos do interior? Não é bem por ai. O slogan mais conhecido da cidade é "O Paraíso da Grande São Paulo". Grande São Paulo... Chamamos dessa maneira a Região Metropolitana de São Paulo. Segundo a maioria dos sites relativos a esse assunto, Santa Isabel é parte dessa região. Ok! Bacana... Ainda assim muitas pessoas acreditam que aqui é uma cidadezinha pequena. Toda a localidade é considerada calma e um refúgio para os paulistas de outras cidades, daí vem o termo "paraíso".
Não que ela não seja em relação ao seu tamanho. É relativamente pequena, mas muitas pessoas quando ouvem (ou falam) tem a relação errada com a cidade. Exemplo: recentemente vi Santa Isabel ser comentário em emissoras de TV devido a queda de um avião e inundação aqui. Só que todos os repórteres falavam "cidade do interior", mas pior foi quando em uma apresentação, um grupo de pagode falou a mesma coisa. Nós moramos aqui. Devíamos saber disso! Ao menos para que as pessoas falassem sobre ela "para fora", entendem?
Cidade do interior é considerada uma cidade que tem como típica visão dos metropolitanos uma localidade sertaneja, agrícola, mais simples. Tudo bem que aparentemente o nosso município vive disso. Mas não é bem assim. Nossa cidade deveria ser turística, mas não possui trabalhos relativos a isso. Temos uma vasta gama de agricultura e pecuária, só que nada muito grande para podermos falar que nosso maior meio de sobrevivência depende disso. 
Sem contar que temos problemas típicos das cidades grandes como inundações e outras coisas. Complicada é a vida de um isabelense.
Mas o motivo de escrever isso é: parte de uma cultura esta em valorizar os mínimos aspectos dentro dela. E o conhecimento ajuda a valorizar ainda mais. É o que tento fazer aqui.

segunda-feira, 7 de março de 2016

Alambiques Blues: blues na cidade de Santa Isabel


O blues é um estilo musical nascido nos Estados Unidos. Originalmente surgiu no período de escravidão desse país, onde os negros eram torturados e judiados, e através de uma música mais melancólica e triste eles demonstravam tudo isso. Ainda assim, usavam um ritmo próprio e bem produzido. Após esse tempo, e com os afro-americanos libertos, o blues serviu para falar das mazelas e problemas passados por essa etnia. Alguns até os dias de hoje. No seu desenvolvimento, o ritmo musical sofreu influências americanas. E por isso tem o formato que vemos hoje em dia. Entre famosos desse estilo temos B.B. King (um verdadeiro rei do blues), Eric Clapton, Robert Johnson e John Lee Hooker.
Então, dito isso vamos falar da banda de Santa Isabel que tem a cara e coragem de apostar nesse estilo. O Alambiques Blues se difere de todas as bandas da região, não somente pelo seu estilo, mas pelo começo dos membros não ser exatamente nesse estilo. Em 2009, Gustavo Ribeiro já havia escrito algumas músicas de blues, em sua banda anterior chamada Gharage, que tocava rock. Após o termino desse grupo, ele conversou com outros músicos que tinham o mesmo gosto por esse som e mais algumas letras surgiram desse encontro. Todos uniram isso em um novo projeto e ao qual estão dedicados até hoje. Sua proposta é canções em português misturando ritmos nacionais, na batida do blues. Com letras menores para se adaptar a estrutura das melodias tentando passar sua mensagem. Além de sons próprios, o grupo faz covers de Tim Maia, Ed Motta e Jorge Ben Jor. Originalmente a banda iria se chamar Bourbon Blues (bebida americana), mas Bruno Andrade e Henrique Santos preferiram algo mais próximo da nossa cultura.  Bem acertado por sinal! Os membros atuais são Gustavo Ribeiro (vocal e guitarra), Wellington Lima “Maguila” (baixo), Furlan (bateria) e Henrique Santos(gaita). E já tocaram em diverso lugares como OcupARTE de 2014 e Officina Pub de Arujá.
Atualmente estão gravando um CD e nas etapas finais! O álbum se chamará Siga Sua Estrada. Então deem crédito para esses caras extremamente talentosos e esforçados.

domingo, 6 de março de 2016

Grafite e Pichação: qual é a diferença?

Bem vamos ver algumas diferenças entre esses dois estilos de expressão. Se bem que cada uma tem sua própria peculiaridade.
Exemplo de grafite em viela de Santa Isabel, próxima a rua Duque de Caxias
O grafite é uma manifestação artística em espaços públicos. Ele tem como uma de suas metas mostrar a opressão que um setor que a sociedade vive, em especial, aqueles com menores condições. Ele está ligado a vários movimentos que retratam a vida da população mais carente, como o hip-hop/rap. Começando em Nova Iorque e ele foi introduzido no Brasil no final da década de 70, especialmente em São Paulo, como uma expressão. E ganhando todo o Brasil e conseguindo um estilo próprio. Existem muitos grupos e ONGs que apoiam os artistas com spray. O grafite na verdade, só é limitado pela mão do artista. Um dos conceitos mais bonito sobre ela é o uso do 3D. Normalmente, ele possui uma variação de cores, o que não podemos ver na pichação.
Quando nos referimos a um tipo parecido de arte com o grafite, que normalmente é considerada poluição visual e vandalismo, chamamos de pichação. Só que muitas vezes, diferente do grafite ele pode ser uma mensagem de raiva, uma palavra de revolta contra a sociedade. E convenhamos que muitas vezes que todo tipo de ato proibido atrai um público para fazer aquilo. Além disso, obviamente, esse estilo não tem autorização dos donos das casas/terrenos usadas como telas. É comum ver as marcas dos pichadores em áreas altas de São Paulo, por exemplo, nas quais eles alcançam e nem se imagina como foi conseguido isso. São frases, protestos ou insultos, mas que também servem como demarcação de frases entre gangues rivais. Ela, por tudo isso, não é considerada como uma arte urbana, já que fica muita à margem da lei em diversos casos. No Brasil, pichação é considerado crime.
Exemplo de pichação em Santa Isabel, tirado do site do jornal, O Ouvidor
Apesar que muitas pessoas sabem diferenciar um do outro. Causando certos problemas entre os fãs do gênero e os membros das cidades.

sábado, 5 de março de 2016

Subcultura: um grupo diferente de cultura?


Sub é um prefixo que significa, normalmente, inferioridade, aproximação ou substituição. também pode significar falta de algo. Normalmente os textos em que aparecem palavras com esse traço, remetem a algo mais baixo, de categoria menor, ou abaixo.
Na antropologia e sociologia, a subcultura é normalmente associada com grupos de pessoas. Quase sempre minoritário que representaria uma subdivisão de uma cultura que lidera sua comunidade. E podem se unir quase sempre por motivos de diversos tipos: etnias, idade, religião, filosofia, estética, conceitos, entre tantas outras coisas.
Muitas vezes, uma subcultura defini-se como oposta a cultura dominante. Mas nem sempre é esse o caso.
É comum que alguns traços sejam compartilhados por pessoas desses grupos, ou tribos urbanas, como gostos, visuais (tanto em vestuaria, como no caso de góticos ou penteados diferentes, no caso dos punks), e traços de pensamento. Cada uma, normalmente possuindo signos diferentes. 
O que me faz ser contra o termo subcultura esta nisso: se analisarmos, os grupos são rebaixados no uso da referência "subcultura". Afinal, estão a margem de uma "cultura maior". Não existe, na minha concepção, cultura "que tenha maior ou menor importância". Todas tem sua relevância, variando da região.
Recentemente, o uso desse termo por pessoas dentro de um grupo gótico deixou-me incomodado. Primeiro, pois preferiram comentar lá sobre meu texto. Sim, ele esta errado sobre a "cultura gótica", mas prefiro ouvir as críticas do que só ouvir pelas costas. Como isso me entristece. A cultura brasileira, africana, japonesa, delta, egípcia, muçulmana, judaica, budista, shaolin, atlante, whovian, DCiana e marveliana é rica, não importa o que os de fora digam. E até mesmo os de dentro. Quando vejo que as pessoas, mesmo esclarecidas sobre seu padrão cultural esquecem disso... Me dá um aperto no coração. E só voltando a aquele debate no Facebook. Se acham que eu seria defendido por alguém, meu blog nem é tão comentado. Colocarei aqui uma imagem do meu fluxo de visitantes e a quantidade de comentários nela. Quase sempre quando tem 2 ou 4 comentários, o segundo sempre é minha resposta.
Não gosto de tomar lados. Mas se fosse o caso, sou bem mais a favor da contra-cultura, visto que ao menos se colocam em uma posição mais firme.

quinta-feira, 3 de março de 2016

Zilda HQ


Capa de um dos livros da Zilda
Zilda! Nome comum até. O significado do nome vem do germânico e simboliza "a vitoriosa" ou "a vencedora". Bacana não é? Tem a ver com esse post? Talvez... Não sei... Bem, vamos ver.
Zilda é uma criação de Horn, um rapaz com talento incomum que já nos trouxe várias obras boas dessa personagem maravilhosa. Atualmente é um freelancer (e acho que sempre será) que traz muito de sua mente para seus trabalhos. E a um bom tempo tem essa história publicada em seu próprio "zite". Eu sei... Piada ruim não é?
O autor é um tanto quanto misterioso, mas seus trabalhos são conhecidos por Santa Isabel. Além de divulgar seu trabalho pela internet, ele participou do primeiro OcupARTE, além de ter sua própria exposição chamado Celas Internas. Algo mágico. Vamos agora falar sobre a história de Zilda.
Zilda é uma ilustradora que vive na Cidade das Brumas onde existe uma constante névoa, permeando a localidade. Ela é ao mesmo tempo pacata, mas fervilhante... Palavras do site, não minhas. E nela vive Zilda. Trabalhando com artes visuais desde os 15 anos, mora com sua mãe em uma modesta casa da região. Gosta de coisas como tubaína,
Esse eu precisava colocar...
batatas e bolachas recheadas. Bem comum até? Escuta varias vertente do metal mas mais precisamente trash/speed/core/heavy, além de devorar livros e DVDs dos mais diversos gêneros. E como qualquer pessoa, ela tem alucinações bem pesadas, dos mais diverso tipos... Ou será que não são alucinações?
Tem pouco amigos, entre eles Bia e seu amor Enzo. Apesar de não gostar de admitir isso. Faz bem mais sentido do que imaginam. Além de ter um grande elenco de apoio.
Suas histórias flertam com o humor, terror, suspense, ação, entre outras coisas. E mesmo possuindo traços que remetem a tiras... Seus textos não são nada simples meu amigo. Possuindo influências de H.R.Giger, Sam Kieth e Kipper (esse último ele conhece) traz um estilo único de narrativa e algo raro nos dias de hoje. Uma história simples e despretensiosa. 
O autor já fez com que seus trabalhos ganhassem diversos prêmios como o Prêmio Ensaiando um País Melhor e o Prêmio FUNARTE Artes na Rua. Ele faz outras artes e experimentações visuais no tumblr. Aliás, mais tarde coloco o link do cara aqui.
Mas antes vejam o site da sua personagem mais importante aqui:

OcupARTE: o maior evento relativo a arte e cultura em Santa Isabel


Vou comentar sobre algo único que ocorreu em Santa Isabel dois anos seguidos (2013 e 2014) ao qual tive a honra de participar. E com grande chance de ocorrer esse ano mais uma vez. Ainda mais com a vinda da Lei do Incentivo a Cultura aqui em Santa Isabel: O OcupARTE.
O movimento conhecido como OcupARTE apareceu em 2013, da necessidade de criar no município essa necessidade pela arte e a cultura por toda sua extensão, e até além. A primeira grande ocupação foi realizada no Grand Hotel (onde hoje em dia fica o Bar Antares na praça, e que um dia já foi um hotel de verdade), durante dez maravilhosos dias com um público de mais de 3000 pessoas. Teve a cobertura da impressa regional, por ter sido o primeiro evento organizado pela sociedade civil na cidade por meio de um Coletivo Cultural.
Em 2014 foi realizada mais uma nova ocupação, desta vez no Largo da Paramount (na Praça Major Angelo Sanches Vera), um espaço público que estava ocioso, que contou com uma programação por quinze dias maravilhosos.
É um evento que mostra que nossa cidade precisa de muito mais disso! 
Entre os criadores, colaboradores e artistas tivemos os mais variados e diversos nomes. Tais como: Yara Fernandes Arantes, Homero Vallone, Emerson Bicudo, Hermes Emerick, Rogério Saraiva, Iuri Rodrigues, Ricardo Maia, Pablo Gomes, dos estúdios de dança Bruna Brasileiro e Espaço Expressão, do estúdio de música o Instituto de Artes Wonpai Arte Centrê, além de bandas como Instinto/ Soy Tu Padre, Coletage, Skizoyds e Alambiques Blues. Espero que gostem do que estou escrevendo. 
Ano passado não houve evento... PORÉM, esse ano, talvez tenha uma grande novidade. Quem sabe não é?

#OcupARTE2013 #OcupARTE2014 

quarta-feira, 2 de março de 2016

Cultura gótica: o que não é verdade sobre essa tribo urbana.


O motivo de ter escrito esse post é por existir essa cultura aqui na cidade, assim como foi com a nerd. Apesar de muitos tratarem ela como um "subcultura", eu prefiro colocar ela como uma cultura, visto que ela possui uma grande e vasta quantidade de conhecimentos, além de traços únicos. E acima de tudo, a cidade possui essa cultura aqui ou já possuiu ou irá possuir. Assim como a punk ou a sertaneja que também irei tratar com maiores cuidados. Mas vez ou outra, posso usar o termo subcultura. Bem, vamos ao mundo gótico!
Muitas bandas famosas no rock em geral, usam estilos variados inspirados no que alguns chamam de gótico. Mas vamos falar mais sobre esse estilo de música em primeira estãncia:
Entre as bandas influenciadas ou dessa vertente, podemos citar algumas como The Cure, Siouxsie and the Banshees, Lacrimosa, Versailles, The Sisters of Mercy, The Gazette, X-Japan (no começo me refiro e essas duas são bandas de j-rock, rock japonês com grandes influências do estilo) e outras tantas. Mas a maior referência sobre isso são as diversas bandas dessa cena. É evidente demais o estilo nelas e influenciam outras bandas de estilos similares ou não. Não só pela sonoridade mas por seus pensamentos. Hoje em dia temos bandas como Diva Destruction, The Birthday Massacre, Lacrimas Profundere, 69 Eyes e Sopor Aeternus.
Muitas vezes as pessoas dizem que um gótico gosta só desse estilo musical. Ai já encontramos um erro. Não é bem assim, pois conheço muita gente que gosta de bandas de metal em geral ou até outras variáveis. Em vários casos eles possuem um gosto por músicas clássicas, mas até isso não é uma máxima sobre o assunto. Lembrando que até o gótico é responsável por estilos únicos como o EBM (Electronic Body Music). Tecnicamente falando, ele possui um teor mais pesado de sonoridade, não de letra em suas composições com teor mais eletrônicos.
Devemos pensar essencialmente sobre o rock gótico de grande influência sobre os jovens dos anos 80
Rock gótico é um sub-genêro do rock que surgiu no fim dos anos 70 e música característica da subcultura gótica, inspirado essencialmente na atmosfera decadentista do pós-punk e em sua emergente estética.
Vamos falar sobre o goticismo em si agora.
Tilo Wolff e Anne Nurmi: Lacrimo
Goticismo é uma subcultura, em seu estilo e maneira de pensar. Umas das principais coisas da cultura gótica é a apreciação pela dicotomia (divisão de um conceito em dois elementos) da vida, o contraste entre a luz e o escuro, o bem e o mal, coisas das quais uma não poderia existir sem a outra, e os valores tradicionais de julgamento ligados a estes opostos não são necessariamente verdadeiros. Eles em si possuem um senso de humor um tanto quanto diferente devido a isso e um amor platônico na literatura e musica. A sociedade tenta encaixar os góticos em "gêneros de pessoas" o que para muitos parece algo impossível, só que não é BEEEM assim. Já, já explico. Os interesses, estilos e suas atividades são as mais diversas possíveis.

As vezes, as roupas podem ser uma dica, quase sempre voltando-se para algo do estilo medieval, vitoriano, ou com ares sombrios. Mas nem sempre. Aqueles menos informados procuram por algum "sinal de escuridão" ou "trevas"- este seria o fator mais confiável para os leigos. A subcultura gótica frequentemente envolve a cena musical, mas pessoas tolas os confundem com punks (pode acreditar). Muitas bandas góticas clássicas, como Siouxsie and the Banshees e Damned foram originalmente consideradas punks. Mas agora falando do mais importante: góticos NÃO precisam ser TRISTES. Conheço pessoas que seguem esse estilo de vida e formam essa que hoje em dia é uma das tribos urbanas das grande metrópoles... Só que eles podem muito bem ser felizes. Os dados que obtive vem de livros, sites e revistas. Só que isso não é uma verdade plena. Aqui mesmo em Santa Isabel existem aqueles que preferem esse estilo de cultura ou subcultura. Ainda assim, são mais felizes que eu! Não estou forçando a barra. Só constatando.

Eu poderia falar sobre o goticismo suave mas prefiro não falar, visto que não compreendo tanto.
Posso tratar sobre isso se alguém quiser.
A música não é a única arte dos góticos. Todos os tipos de manifestação artística por parte de góticos são sempre bem vindas e encorajadas por alguns. Muito do produzido da cultura gótica é considerada por outros como superficial, artificial e pretensiosa, (ao menos para aqueles que não estão no meio) e isso não é ajudado pelo fato de muitas pessoas que se consideram "góticos de verdade" repudiarem os que eles consideram "posers". Alguns dos jovens que agora se consideram "góticos" acabam saindo do Goticismo e ir para outras coisas. Outros não. Outros ainda continuarão, mas se sentindo estranhos na cultura "normal", e irão se redescobrir quando encontrarem algo que os lembre da cultura e do pensamento gótico. Mas também existe uma grande parte desta cultura que é rica e pensadora e que abraça esses novos membros. Os góticos leem coisas como Dante, Byron, e Tolstoy - não porque eles "devem" ler, mas porque eles querem ler. O gosto por conhecimento é uma constante. Tanto que muitas vezes podem estar inseridos em outros grupos, como os nerds. Também costumam assistir filmes mudos de expressionistas alemães e relatar detalhes como outras pessoas poderiam falar dos filmes de Hollywood, talvez um pouco mais críticas. Sim existem garotos e garotas que vão a cemitérios por motivos próprios, só que isso não é uma profanação do local. É um método meditação muitas vezes, pensar sobre diversos assuntos que lhe atingem a mente. Nada de mais. 
Só deixando claro, um gótico (assim como na Idade Média, um curandeiro, alquimista ou até mesmo um estudioso), muitas vezes se sente atraído por assuntos diferentes: lendas sobre fantasmas, vampiros e assuntos fora do comum. As pessoas da sociedade enxergam isso de modo errado muitas vezes. Como algo "maligno". E não tem nada a ver com isso. As vezes só como algo para leitura ou estudo.
Muitas pessoas creem que o goticismo é algo relativo ao povo da antiguidade, na Europa, godos. Esse povo na verdade era dividido em vários grupos: visigodos e ostrogodos, entre alguns.O termo gótico como conhecemos provém do uso do termo relativo aos conhecimentos da era medieval (como as estruturas de igrejas usando o estilo gótico, ao invés do romano), não do povo godo em si.  No entanto, muito do que foi assimilado na Idade Média e Idade Moderna no relativo aos saberes  foi absorvido por essa cultura, estilo musical e tribo urbana.



terça-feira, 1 de março de 2016

Studio de Dança Bruna Brasileiro


Esse mês começo falando de mais um estúdio e grupo de dança de Santa Isabel. Criado e guiado por Bruna Brasileiro e Katty Ohana Brasileiro, o Studio de Dança Bruna Brasileiro já possui um grande renome dentro e fora do munícipio.
O Studio de Dança Bruna Brasileiro atende a mais de três anos no mesmo local. Localizado na Avenida República, número 625, acima da Lotérica e uma loja. Inicialmente seu nome era Athenas Dança e Cia. depois passando para o atual.
Entre suas modalidades de dança possuem: baby class (uma estrutura de curso para crianças a partir dos 3 anos de idade, que visa despertar o gosto delas para a dança), ballet clássico, jazz, dança do ventre, fit dance, mix dance, sertanejo, cigana (dança, que assim como a música de mesma origem, possui traços do oriente médio misturada com aspectos espanhóis e de outros povos a essa cultura nómade), batida de ritmos, entre outras.
Através da dança é proporcionado as alunas do curso, diversos benefícios físicos e mentais. Entre eles queima de calorias, combate ao stress, aumento da autoestima, melhora da coordenação motora, melhora da postura, disciplina, desenvolve raciocínio, cria novas amizades, melhora da flexibilidade, concede maior noção de equilíbrio, além de diversos outras qualidades encontradas através desses exercícios prazerosos.
Lógico que além das aulas regulares dentro do estúdio, participam de eventos corporativos e festivais de dança. Entre algumas participações do estúdio podemos comentar sobre o Ocuparte 2014 em Santa Isabel, Nureen Dance Festival em Suzano e Expoaflord em Arujá. Quase sempre tentando levar suas alunas quando possível. Isso sem contar eventos que produzem para divulgar a
dança. Cito aqui o evento de 2015, o Encanto do Cinema que possuiu participação de outros grupos de dança.
Sua intenção sempre foi levar a alegria da dança a população da dança e mais além. Desde a clássica aos estilos mais atuais. Assim podendo descobrir os diversos tipos de ritmos e expressões diferentes. Com isso podendo conhecer diversos tipos de cultura em um lugar, que ao mesmo ensina sobre uma atividade tão agradável. Muitas vezes, assim como outros grupos há sim uma falta de apoio da comunidade. Só que isso é alterado pelo entusiasmo de alunos e professores, e todos aqueles que notam a força de vontade desse grupo talentoso. Algo que obtêm por inserirem carinho e amor em seu trabalho.