quinta-feira, 25 de maio de 2023

O que espero da Cultura em Santa Isabel?

Aqui, eu lhes demonstro como quero que a pasta da Cultura aja com relação aos artistas e eventos. 
No dia 27 de Agosto de 2016 eu precisava estar em dois eventos: um aulão de dança no Ginásio de Esportes feito pelo Stúdio Bruna Brasileiro e um show com diversas bandas no La Kombi's Bar. O problema é que eram no mesmo horário, praticamente. Então o que faria? Me desdobrar! Como sempre fiz.
Inicialmente, cheguei mais cedo ao ginásio. Tanto que ajudei a Bruna, dona do estúdio, com pequenas coisas no local, como mover uma escada para as professoras. Mas como cheguei adiantado, avisei a ela que iria ir e voltar mais tarde.
Após isso, fui a rua do La Kombi's Bar, para ouvir os sons. Filmei e fotografei as bandas como Febre do Rato e HAARP. E quando notei que estava por lá muito tempo, voltei ao Ginásio. Fiz o mesmo, observando aulas de Katty Ohana e Danny Hipolito. Não me lembro quantas vezes fiz isso, mas ao menos fiquei nesse vai e vem ao menos 4 vezes no mínimo.
Até hoje, fotos e vídeos desses eventos, estão nas minhas redes sociais como Youtube e Facebook. 
E o que eu esperava da Cultura de Santa Isabel? A mesma dedicação que eu tenho. Com o blog e livro de Espaço Aberto SI, eu sempre vejo muita gente consultando a mim para dados que a cidade não tem. Shows que as pessoas não se lembravam, eventos que as pessoas esqueceram, como eram pontos da cidade. E desde que eu me lembre a pasta nunca fez o seu melhor.
"Ah, mas Luis, eles sempre fazem coisas para a cultura de Santa Isabel". Eles estão fazendo coisas sim. Mas estão fazendo o seu melhor? E para alguém além deles mesmos? Muitas dessas pessoas, também participaram de eventos como Ocuparte, ao qual eu também participei. Bacana. Mas até hoje eu tenho salvas várias fotos e divulgado pelo blog. De forma lenta, pois eu sou um cara, tentando fazer algo competente. Um conselho inteiro, não consegue fazer mais do que um mero historiador e ilustrador? 


terça-feira, 23 de maio de 2023

Minha opinião sincera sobre o Centro de Memória Chico Fotógrafo

Vamos lá. Aqui, eu preciso ressaltar que não usarei uma opinião formada pelos meus sentimentos. Para que não haja, por parte de pessoas ligadas a cultura, uma fala de que eu estou fazendo fofocas maldosas ou soltando opiniões superficiais sobre o assunto. Só lembrando, eu sou formado em história (desde de 2010), sou ilustrador já tem alguns anos e colaboro com estúdios da cidade, além de registrar e divulgar diversos artistas o tempo todo, por anos. Coisas que faço e sinceramente eu não vejo por parte de quem está na pasta da Cultura, fazer isso apropriadamente. 
Começando por excursões ao Centro de Memória Chico Fotógrafo. Há pela pasta, antes e depois, um interesse que o local chame a atenção de pessoas fora da cidade. Não há nada de ruim nisso, se não fosse a necessidade em Santa Isabel de uma maior valorização da história municipal. E que nem sempre, essas histórias vão chamar a atenção de crianças e adolescentes de outras regiões. Isso sem contar que as primeiras excursões, com relação a escolas, são também de outras localidades. O que custa chamar as escolas estaduais ou municipais, públicas ou particulares? Elas tem que ser priorizadas, assim criando um sentimento de pertencimento e amor por onde mora, que não vejo sendo valorizado até agora.
Outro problema está em não chamar artistas de uma forma adequada sobre o assunto. Quantas vezes, eu fui chamado por professores de escolas como ETEC, Major e Gabriela, estando disponível para retirar dúvidas sobre a história local. Mais vezes que eu fui chamado pela prefeitura nos últimos anos, pode apostar. Mas vamos pegar mais pesado. Sabemos que não há comunicação entre as pastas, mas será tão difícil ter tantos artistas isabelenses, que chamam ao invés de alguém daqui como principal trabalho, pessoas de Arujá ou outras cidades? Não, não é. Só que ignorar esses talentos da cidade gera um mal estar que não sou eu que falo. Só coloco mais uma vez nas redes sociais. Entretanto, o pior não é isso.
Certa vez, Yara Arantes me falou que como membro do Centro de Memória, ela não pode se concentrar na educação, nem seus trabalhos se voltam para essa área. Como isso seria possível, se a meta de um museu, ou local de exposições em geral tem que ter esse sentido? Ignorar isso, demonstra um despreparo. Eu recomendaria ouvir as opiniões dos artistas e historiadores da cidade, mas nunca ocorreu uma reunião desse tipo, onde eles escutem. Mas que demonstrem "olha conhecemos tanto", pois precisam passar esse "conhecimento". 
Entenda, conhecimento não é tudo. E se difere de sabedoria, que vem das experiências de vida. Os artistas e historiadores daqui tem muita sabedoria.