quinta-feira, 16 de junho de 2016

Teatro a Bordo - Teatro Movel Solar: Um espetáculo único


Nem sempre os eventos ocorridos na cidade são feito pela cidade. Alguns exemplos estão em eventos culturais como o projeto Teatro a Bordo.
Aqui coloco um trecho do que é esse projeto, do próprio site http://teatroabordo.com.br/
"O Teatro a Bordo é o primeiro teatro móvel solar do Brasil, contando com apresentações gratuitas de teatro, oficinas educativas, cortejos e intervenções artísticas em seu contêiner-palco que viaja por todo o país.
As apresentações são realizadas em praças e espaços públicos, com acesso gratuito e irrestrito da população, abrindo suas cortinas também para o artista da cidade, proporcionando o intercâmbio cultural e a valorização da cultura local.
O projeto tem oito anos de estrada e foi visto por mais de 350 mil espectadores em aproximadamente 170 cidades brasileiras. Em 2015, os criadores inovaram: decidiram gerar a eletricidade para iluminar o palco e deram vida ao primeiro teatro móvel solar do Brasil. Inspirados nas trupes da commedia dell’arte, que cruzavam a Europa entre os séculos XV e XVIII em carroças e, muitas vezes, criavam efeitos de luz em seus espetáculos com o sol refletido em espelhos, o Teatro a Bordo utiliza a tecnologia atual para dar vida às histórias!"
Algo tão simples, mas como é bonito! 
Nos dias 14 e 15 de junho de 2016 esse evento ocorreu, em especial na Praça da Bandeira.
No primeiro dia foram as escolas da região se apresentando e chamando os alunos para as apresentações. Enquanto isso, na praça, estava ocorrendo uma aula de criação para bonecos com materiais reciclavéis. Por último, ocorreu um cortejo que saiu do Centro, passando na frente dos comércios.
Já em seu segundo dia, as aulas para criação de bonecos abriram as festividades. Em seguida, ocorreu as apresentações de teatro, uma pequena parte, mas muito bela de peça com um teor mais atual. Ainda assim, mantendo as brincadeiras nos palcos de antigamente. Logo após, houve apresentação dos artistas da cidade, no caso, os estúdios de dança.
São eles Estúdio de Artes & Dança Aurélio Ribeiro e Samanta Campos, Studio de Dança Bruna Brasileiro Espaço Expressão Dança. E achei isso extremamente louvável. Pois assim, mostram seu próprio trabalho, além de mostrar que em nossa cidade existem talentos. Por último, apresentaram uma pequena sequência de curtas, e em seguida, apresentaram a peça De SOL a SOL. Dois dias extremamente lindos. 
Sem contar a questão de sustentabilidade. Além do uso de energia solar, usada para bateria nos equipamentos do grupo, estavam entregando uma revistar sobre o assunto. Uma cartilha educativa, onde mostra o processo, sem contar que ela era feita com papel reciclado. Apresentações artísticas altamente consciente! Coisa rara hoje em dia.
O projeto é patrocinado pela CCR Nova Dutra e apoio da Prefeitura Municipal de Santa Isabel. Tudo isso graças a Lei de Incentivo à Cultura.
Devo elogiar a prefeitura que cedeu o espaço para tal evento.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

sábado, 4 de junho de 2016

O Corpus Christi e o costume de confecção dos tapetes


Corpus Christi, que do latim significa Corpo de Cristo. É uma data comemorativa da tradição católica, com data móvel. É realizado na primeira quinta-feira depois do domingo da Santíssima Trindade. Por tanto ele tem data móvel, ou seja, nunca é celebrado no mesmo dia do mês dos anos anteriores.
A celebração tem origem em 1243, em Liège na Bélgica. A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao Século XIII. A Santa Igreja sentiu necessidade de realçar a presença real do “Cristo todo” no pão consagrado. Foi instituída para toda a igreja católica pelo Papa Urbano IV em 11 de agosto de 1264, pela Bula Papal "Transiturus de hoc mundo".
O dia não é um feriado nacional, e sim um ponto facultativo.
Uma tradição referente ao Corpus Christi é a confecção de tapetes pelas ruas. Normalmente, esses tapetes podem ser feitos de vários materiais, inclusive, sustentáveis e reciclavéis. Esse costume surgiu em Portugal e veio para o Brasil junto com os colonizadores. Quase sempre com temas diversos, só que grande parte foca na eucaristia em seus desenhos. Eles são feitos por onde a procissão das igrejas locais irá passar (aqui em Santa Isabel se trata das igrejas de Santa Isabel e Aparecida).
Nesse ano de 2016 os tapetes foram feitos por toda a Avenida República. Pegando desde a Praça da Bandeira até a Rua Prudente Morais (Shopping Velho). Em outros anos, ele era feito do mesmo modo, só que até a Rua Conselheiro Rodrigues Alves. Além de usar a rua paralela a avenida (A rua onde se localiza a Exôdo). Com certeza, esse ano foi feito assim para não atrapalha o fluxo de carros.
Uma verdadeira tradição isabelense.

sexta-feira, 3 de junho de 2016

1° Campeonato de Dança Sertanejo Universitario Interno / Iniciante Básico


É o título ficou longo, mas o que importa é a intenção dele.
No dia 22 de maio de 2016, dentro do Espaço do Açaí, ocorreu um evento e competição de dança. Organizado por Aurélio, um dos donos do Estúdio de Artes & Dança Aurélio Ribeiro e Samanta Campos. Graças a sua ideia, tivemos uma das raras competições de dança na cidade. Na verdade, nunca soube de outros concursos desse tipo aqui. Talvez, até mesmo em apresentações solos, mas nem lembro de um em duplas. Bem já compreenderam não é?
Iniciando, mais ou menos as 18:30, o evento foi muito bom trazendo um momento inicial com a galera dançando a vontade algumas músicas. Sem nada ligado a competição naquela hora. Em seguida, ocorreram apresentações dos juízes para a competição. Primeiro as crianças do ballet, e logo depois as garotas dançando jazz. Antes da competição ocorrer de verdade, os dançarinos Vinicius  e Karine. Detalhe que o rapaz também era um
Casal vencedor
dos juízes da noite. E ergueu a moça em um espaço relativamente pequeno. Foi linda essa parte!
Depois, cada um dos casais entrou na competição. Era escolhida uma música através de sorteio, assim como as duplas que iriam competir. Com isso, sendo para todos os casais, a disputa seria extremamente justa. Sem contar que era concedido 15 segundos da música para que conseguissem pegar melhor o ritmo da música (afinal, nem todos conheceriam todas as músicas). Todas, nesse dia, eram de sertanejo universitário.
O casal vencedor foi

  1. Clayton e  Gabriela (vencedores)
  2. Junior e Bruna (segundo lugar)
  3. Bruno e Elizabethi (terceiro lugar)

Foi uma ótima noite e espero que inspire outros grupos aqui na cidade.



quinta-feira, 2 de junho de 2016

Minha opinião sobre "Santa Isabel entre as 100 melhores cidades do país"

Eu não iria colocar muitos posts nesse mês, devido no meu aniversário. Mas com a polêmica, eu pensei que seria mais do que necessário colocar aqui o assunto em pauta!

No Jornal O Ouvidor de 18 de Maio de 2016, existia a seguinte matéria de capa: "Santa Isabel entre as 100 melhores cidades do país".
E ainda diz mais logo no começo do jornal "O reconhecimento é do ANPV (Associação Nacional de Prefeito e Vices) com base em indicadores fornecidos por diversas entidades que analisaram as políticas públicas adotadas por seus prefeitos." Na matéria que estava na página 8 do jornal, dizia que ele foi até Brasília receber um prêmio referente a esse reconhecimento. Ao qual sua administração seria considerada de excelência, sendo que existem cerca de 5.570 municípios. Muito do que o prefeito falou a outros líderes de município é que sua gestão esta sendo contemplada com esse prêmio, pois esta auxiliando um grande número de famílias com seus atos. Usando como exemplo, cidades em que as pessoas preferem ver construções sendo feitas aos montes, acreditando que seu dinheiro esta indo para algum lugar. Faz muito sentido, visto que conhecemos no cenário político muitas pessoas que superfaturam construções dos mais diversos tipos. 
Mas quando nós colocamos algumas coisas de modo bem realista e cruel... Não é bem assim. Podemos ver, como um dos exemplos, as ruas mau asfaltadas por toda a Santa Isabel. Logo que é colocada a pavimentação em uma area, em menos de dois dias (eu contei!) algumas delas ficam mais moles que gelatina (eu pisei!). Uma cidade onde pintam as faixas dos asfaltos por cima dos buracos. Onde as fotos de vários problemas corriqueiros, mas que interferem na nossa vida, ocorrem nas timelines de redes sociais aos montes. Sem contar o crescimento da violência na cidade.
Se vamos falar sobre as construções do prefeito... Essa Praça do Idoso era tão necessária assim? E próximo de uma época de eleições? Mas isso eu deixo para mais tarde.
Vamos a mais alguns pontos que vi em uma postagem no Facebook defendendo o prêmio ao prefeito: não posso falar tanto pela saúde, visto que é natural em todos os postos as reclamações sobre demora sempre ocorrerem. Só que elas continuam mesmo com o material de boa qualidade. Da educação, não posso falar nada, já que o ensino em si, na ordem municipal é algo bom. Já o transporte para as crianças e alunos das redes estaduais e municipais... Nem preciso falar muita coisa certo? Não me refiro nem a qualidade dos ônibus, mas na dos motoristas. Nada contra a maré em relação a corrupção? Errado. Muitas pessoas sabem que aqui em Santa Isabel, boa parte do nepotismo e questões de corrupção na cidade chamaram a atenção tempos atrás. Até mesmo, pelo O Ouvidor, o mesmo que criou a matéria.
Preciso escrever mais?
Só para complementar, olhem o que achei no jornal Gazeta Regional. Isso apareceu em maio de 2016.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Um texto sobre o artista... Luis Eduardo!

Bem como achei que não seria muito correto um texto falando sobre mim, pelo menos dessa vez, escrito por... Mim... Pedi um texto ao meu querido amigo Horn! E olha o que ele me manda! Essa linda poesia em forma de texto... Chorando até agora!

É...
Por Bertho Horn

Dizem que a vida é curta.
Eu acho que ela é longa demais. E entediante.
Por sorte, algumas pessoas, mesmo sem querer, conseguem fazer com que a gente desvie os olhos do tédio mortal, da apatia (ou letargia) do dia-a-dia e dos pecados salivantes e de pernas abertas nas esquinas.
Minha cabeça nunca foi boa então seria um esforço inútil tentar descobrir quando foi o momento exato que o conheci. Pra ser bem sincero, não me importo com isso. Tenho coisas mais importantes pra tentar lembrar agora. Como, por exemplo, onde guardei meus bicos de pena.
Mas mesmo não me lembrando do dia, hora e situação ele apareceu e, assim, do nada, faz parte de um seleto grupo a que posso chamar de “membros da minha família”. Eu não tenho amigos. Nunca tive. Prefiro, depois de algum tempo de convívio, ter algumas pessoas como os irmãos e irmãs que gostaria de ter tido. Aqueles que aparecem em lugares quando menos espero. Que podem ser ácidos, corrosivos e, também, espirituosos. Aqueles que oferecem um silêncio respeitoso e um gracejo bem aceito numa hora inapropriada.
Amigos possuem certas liberdades que familiares não possuem. E “familiares adquiridos espontaneamente pela vida” possuem liberdades que mais ninguém pode ter. É um privilégio ser alvo de alguma piada engraçada de membros de família adquirida, não um direito.
Devo ter pensado nisso quando, juntos, criamos ilustrações assustadoras em mesas de reunião cheias de gente preocupada e apressada em volta. Este raro momento de entrega, este escapismo artístico, fortaleceu um laço criativo ótimo que dura até os dias de hoje (muito embora, devo admitir com alguma culpa, tenho sido negligente e raramente saio de casa pra poder conversar ou criar algo a seu lado) e rendeu alguns frutos.
Atravessamos um período de desenhos, filmes, RPG, Magic e longas e desafiadoras prosas sobre qualquer assunto que chegavam a nossa cara.
Tenho sorte por conhecer pessoas criativas e talentosas como ele (isso me faz trabalhar dobrado pra que minhas próprias criações sejam tão boas quanto as dele). Li muito do que escreveu e convido a todos pra uma lida, pois os mundos que ele cria são mágicos e necessários. A fantasia se torna real em suas letras e o mundo precisa disso.
Não tenho ideia do que ele gosta de ouvir enquanto trabalha. Não me arrisco a tentar desvendar o mundo que ele enxerga quando começa a escrever. Mas a realidade que ele descreve seria um bom lugar pra se viver e isso é um fato.
Eu poderia escrever horas e horas sobre seus desenhos, suas cores, suas letras e suas prosas pela rua nas raras ocasiões que saio e casa. É sério. As conversas e as pausas que tivemos em pontos de ônibus, enquanto ele esperava pacientemente ao meu lado a hora de eu vir embora e sair do centro da cidade, são pausas de livros. Eu não me atreveria a descrevê-las, pois, aos meus doentes olhos, elas são mágicas. Sempre foram e sempre serão enquanto puder me lembrar.
No inicio deste texto escrevi que a vida é curta e entediante. Estou no final e ainda não mudei de ideia. Porém, algo importante deve ser acrescentado: tudo se torna menos complicado, menos dolorido, menos caótico e mais engraçado quando lembro das coisas que criamos e das prosas estranhas e engraçadas que tivemos por aí.
Este texto, por mais pobre e inacabado que seja, é só a forma que encontrei de dizer Obrigado, mesmo que inadequado e de gramática rala.
Vida longa a sua arte, suas letras.

Vida longa a você.