Muitas pessoas citam frases como "pessoas trans e não binárias são invenções modernas de adolescentes, e sua cultura 'woke'". Entretanto, isso é errado demais, ao se pesquisar diversas culturas.
Inúmeras comunidades indígenas ao redor do mundo não definem o gênero pelo sexo, nem consideram um sistema binário de gênero. Mas as ideologias europeias foram espalhados e, muitas vezes, impostas às sociedades indígenas. Isso gerou um apagamento de existências, tradições, gêneros, etc.
Two-spirit: Termo para uma pessoa que tem tanto um espírito masculino, quanto um feminino. Sendo usado por alguns povos indígenas da América do Norte para descrever sua identidade sexual de gênero e/ou espiritual;
Muxes: Em Istmo de Tehuatepec, no México, a tradição indígena considera a existência de três gêneros: mulher, homem e muxe. Essa é a classificação de gênero entre zapotecas desde o tempos pré-hispânicos;
Fa'afafine e fa'afatama: Na ilha de Samoa, existem quatro gêneros reconhecidos: feminino, masculino, fa'afafine e fa'afatama. Esses dois últimos, são papéis de gênero fluidos que transitam entre os mundos masculino e feminino.
Xica Manicongo: Sequestrada no Congo e escravizada no Brasil, Xica é considerada a primeira travesti no país. Em 1591, foi perseguida e proibida de expressar sua identidade, sendo obrigada a se vestir de forma diferente do que desejava.
Fontes:
https://www.theindigenousfoundation.org/articles/the-history-of-two-spirit-folks
https://www.bbc.com/portuguese/vert-tra-47004853
https://nhm.org/stories/beyond-gender-indigenous-perspectives-faafafine-and-faafatama





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