segunda-feira, 18 de abril de 2022

Entrevista com Amadeu, pai de Everton Ribeiro

Com a possibilidade do Clube de Regatas do Flamengo conquistar seu segundo título da Libertadores, em três anos - seria o tricampeonato do clube, que foi campeão da América em 1981 e 2019 - o Jornal Gazeta veio até Santa Isabel para uma entrevista exclusiva com Amadeu Barbosaa Ribeiro. O pai do jogador.

Gazeta Regional: Como é o Everton Ribeiro em família?
Amadeu Ribeiro: Como bom moleque com saúde, era arteiro. Brincava de jogar bola, taco, carrinho de rolimã, pipa, tudo o que ele pôde; a infância dele, aqui, foi curta. Com dez anos, ele já começou a ir treinar na Portuguesa (de São Paulo), então, cortou a infância dele. Mas o Everton sempre foi bem estudioso, sempre se saiu bem nos estudos.
Gazeta Regional: Como era a convivência dele com os irmãos? Sempre entre irmãos acontece aquelas briguinhas...
Amadeu Ribeiro: "Cê" é louco... Aqui em casa, ele quem batia, principalmente na irmã dele (o jogador é o mais velho de três filhos, tem uma irmã e um irmão). Brigava com os irmãos, era folgado dentro do carro (risos)...
Gazeta Regional: Ficamos sabendo que, na escola, no futebol de salão, quando tinha o campeonato interclasse, o Everton não costumava perder e que já tinha bastante habilidade.
Amadeu Ribeiro: Desde pequeno, ele já demonstrou que ia vingar no futebol. A gente sabia que ia ser um bom jogador, mas não imaginava que ia ser o Everton Ribeiro que é hoje. A carreira deslanchou, mas foi com o esforço dele. Ele era o diferencial da molecadinha. Não "enchendo a bola" do Everton, mas ele já nasceu para o futebol, estava escrito.
Gazeta Regional: Ele foi muito bom também no judô, não foi?
Amadeu Ribeiro: Foi. Ele ganhou tudo no judô também, e por ser muito miudinho, sempre disputava com moleques mais fortes, mais encorpados. Até que chegou uma época em que o Everton teve que optar entre o judô e o futebol.
Gazeta Regional: No início da carreira como jogador, foi muito difícil para o senhor liberar o Everton para morar fora de Santa Isabel, distante da família?
Amadeu Ribeiro: Vou falar como pai, eu não gostei, não. Porque eu sou bem família, paizão, gosto de estar com os filhos. Eu nunca tive a intenção de ter um filho profissional da bola. Corri atrás, fiz o possível para eles serem humanos, gente boa, honesta, que é a nossa essência, humilde. Passamos pouco tempo juntos, mas, sempre que dá, estamos juntos. É a vida.
Gazeta Regional: O contrato do Everton com o Flamengo vai até 2022. O que o senhor prospecta para o futuro dele como jogador?
Amadeu Ribeiro:
O Everton, no mínimo tem mais cinco anos de carreira no auge, no top. Acredito que até os 37 ele jogue. Hoje, ele está focado só no futebol, quer estar sempre bem, sempre estando no auge. Lá na frente, eu não sei... Vai deixar mais para frente para pensar nisso (no futuro)."

O Flamengo teria perdido no dia 27 de Novembro de 2021, para o Palmeiras. Perdendo a Libertadores.

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