Jornal Ouvidor - A música é a minha vida
sexta-feira, 31 de dezembro de 2021
Membro da Orquestra de Metais de Santa Isabel vai para Escola Municipal de Música de São Paulo
No final do mês de Julho de 2017, Marcela Rodrigues Magalhães fez uma prova para a Escola Municipal de Música de São Paulo. Ela passou, mas só ficou sabendo disso só pouco depois, em Agosto. Marcela que era integrante da Orquestra de Metais da Emef. João José de Almeida Filho que participava do projeto desde o inicio. Começando com percussão. mas indo para a trompa.
Marcela era tímida e relutava em tocar, a não ser que estivesse com sua turma. Mas ama falar sobre música e os instrumentos que usava. "Eu vou ser música, eu já sou musicista".
A inspiração para fazer essa prova que é integrada na Fundação Theatro Municipal de São Paulo, veio do maestro Edmar Valinhos, que ensinou crianças de 6 a 15 anos. Além dos pais.
Jornal Ouvidor - A música é a minha vida
quinta-feira, 30 de dezembro de 2021
Lenilda Costa: arte do crochê
Lenilda Costa se declara uma mulher afro-indígena. E que viu na arte do crochê, sua possibilidade de ingressar na moda através disso.
Com mais de vinte anos de carreira na arte de crochear, como é falado por aqui. Onde aprendeu a técnica dentro de sua própria família, e com isso fazer peças de decoração e depois, para a produção de vestuário. Com produções autorais, ela transformava uma arte milenar em realizar desejos para pessoas de vestir algo através das linhas de um crochê.
Lenilda Costa é na verdade paranaense e fez de Santa Isabel seu lar, possibilitando que sua técnica fosse compartilhada em cursos ministrados pela cidade. Mesmo que muitas vezes a prefeitura não dê o devido valor a ela e seu trabalho artístico.
quarta-feira, 29 de dezembro de 2021
Vereadora homenageia Julia Aurichio com nome de Rua no Aralú
A homenagem foi aprovada por unanimidade dos votos durante a sessão ordinária da Câmara dos Vereadores, realizada na noite desta terça-feira, 17. A Proposta é de autoria da Vereadora Bruna do Pat.
O Projeto de Lei nº8, de 21 de fevereiro de 2020, denomina de Rua Julia Aurichio a via pública que tem seu início no encontro da Rua Benedito Preto Sobrinho com a SIS 161 (Estrada do Aralú –Jaguari), situada no Loteamento Aralú, em Santa Isabel.
Em sua justificativa, a vereadora contou que a homenageada residiu no Município isabelense por 30 anos.
Sobre a homenageada:
Julia Aurichio nasceu em São Paulo e ainda jovem veio morar em Santa Isabel. Casou-se com o Sr. Orlando Aurichio e por 30 anos residiram no Sítio Nossa Senhora da Salete, situado na Rodovia Vereador Albino Rodrigues Neves, mudando-se em seguida para o bairro do Aralú, onde permaneceu até seu falecimento.
“A homenageada foi uma pessoa muito alegre a ativa e quanto as questões ambientais, educava todos a sua volta sobre a importância de preservar e respeitar a natureza. Era uma protetora das áreas verdes do Município”, narrou.
Depois de seu falecimento, a referida rua não possuía identificação, então, os moradores nomearam informalmente aquela via como Rua Julia Aurichio.
sábado, 25 de dezembro de 2021
quinta-feira, 23 de dezembro de 2021
CEJUSC (Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania)
Os Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania estão previstos na Resolução 125/2010, para serem instalados nas comarcas de todo o território nacional que tenham mais de uma vara.
Em São Paulo, a previsão dos Centros de Conciliação foi estabelecida pelo Ato Normativo n 01/2011. Provimento 1868/2011 e 1892/2011; normas que ditam os modelos e regras a serem observadas pelos Centros.
Em Santa Isabel, a inauguração se deu em 5 de Julho de 2012, depois de muito trabalho. A estrutura do CEJUSC foi conseguida por parcerias público-privadas que deixaram o local exatamente como determinado pelo CNJ e o Tribunal de Justiça.
Vale ressaltar que as municipalidades de Igaratá, e em especial, de Santa Isabel foram primordiais para a concretização da "justiça rapidinha a horizontal", primeira porta ao cidadão, pois contribuíram com materiais e mão de obra para sua efetivação.
O CEJUSC prevê, além das sessões de conciliação e mediação, conduzidas por conciliadores devidamente capacitados, das mais varias áreas de atuação, a parte de cidadania, ou seja, aquela em que o cidadão vai ao mesmo local e soluciona tanto os problemas de ordem jurídica como tem à disposição outros serviços: em Santa Isabel na Praça da Bandeira, 56. Também lá, havia o setor de RG, em que são emitidas a primeira e segunda via do documento, PROCON, de extrema importância na defesa dos direitos do consumidor e a Junta Militar.
O CEJUSC de Santa Isabel também dispunha de uma brinquedoteca, onde os itens foram doados pelo Rotary de Santa Isabel e por funcionários do próprio judiciário. Nesse espaço se dão visitas monitoradas - aquelas em que há a necessidade de pais e filhos serem acompanhados pelo Conselho Tutelar ou por assistente social para a formação de novos laços. Crianças que aguardam pelos pais que participam das sessões também poderiam usá-la, pois era um ambiente agradável e colorido.
No CEJUSC havia também a possibilidade de ser realizada coleta de material genético para reconhecimento de paternidade, cujo procedimento é realizado toda última sexta-feira de cada mês, por profissionais da área de saúde da Prefeitura Municipal.
Ele servia de modelo a muitas comarcas que o visitam, para conhecer suas instalações e a prática cotidiana.
O índice de acordos, em área de família é de aproximadamente de 90%; o CEJUSC realiza sessões de conciliações tanto em pedidos pré-processuais - aqueles em que ainda não houve ajuizamento de ação - nas áreas cível, de família e de juizados especiais.
Ele servia de modelo a muitas comarcas que o visitam, para conhecer suas instalações e a prática cotidiana.
O índice de acordos, em área de família é de aproximadamente de 90%; o CEJUSC realiza sessões de conciliações tanto em pedidos pré-processuais - aqueles em que ainda não houve ajuizamento de ação - nas áreas cível, de família e de juizados especiais.
Com horário de atendimento de segunda a sexta-feira, das 9 as 17 horas e pode ser contatado pelo telefone 4657-4017 ou pelo e-mail cejusc.staisabel@tjsp.jus.br .
CEJUSC - Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania. Revista Inovar. Santa Isabel. Edição 36. Outubro de 2014. p. 6.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2021
Estreia com ouro nos Jogos Regionais em 2016
Teve início na quarta-feira (27 de Julho de 2016) a 60 edição dos Jogos Regionais de Caraguatatuba, Arujá, Guararema e Santa Isabel disputaram o ouro com outros 34 municípios em um dos maiores eventos esportivos do estado de São Paulo, que terminou no sábado (30 de Julho).
Arujá e Santa Isabel disputaram a segunda divisão dos Jogos Regionais e enviaram para Caraguatatuba 100 e 87 atletas respectivamente. Arujá estava em busca de medalhas em oito modalidades: bocha, taekwondo, judô, baquete, futsal, ciclismo, xadrez e capoeira. Santa Isabel aposta suas fichas no ciclismo, judô, taekwondo, capoeira e vôlei. Mas também disputou medalhas em outras áreas e divisões. Guararema disputou a primeira divisão dos Jogos Regionais e luta por medalhas em 32 modalidades.
A Equipe Rameda garantiu um ouro. No ciclismo a Equipe Rafael Team Penks fez dobradinha e garantiu o ouro com Rafael Godoi e a prata Marcelo Pereira Caraça. Rodney Medeiros Garcia da UCI o quinto lugar no pódio de medalhas no mountain bike.
MARTINS, Bruno. Estreia com Ouro nos Jogos Regionais. Jornal Ouvidor. 23 de Julho de 2016. p. 16.
sábado, 18 de dezembro de 2021
quarta-feira, 15 de dezembro de 2021
segunda-feira, 13 de dezembro de 2021
Música "Eu não vou morrer sozinho" da banda Jesus Americano.
(intro) Em G C
( Em G C )
Eu não vou morrer sozinho
Eu não vou caminhar sozinho
Eu não vou olhar pra trás
carregando esta coroa de espinhos
(refrão)
C
Alguém vai ter que ir comigo
G Em
eu não vou morrer...
C
Alguém vai ter que ir comigo
G Em
eu não vou morrer...
( Em G C )
Eu não vou morrer sozinho
Eu não vou caminhar sozinho
Eu não vou olhar pra trás
carregando essa sujeira de animais
C
Alguém vai ter que ir comigo
G Em
eu não vou morrer...
(solo 4x) Em G C
C
Alguém vai ter que ir comigo
G Em
eu não vou morrer...
C
Alguém vai ter que ir comigo
G Em
eu não vou morrer...
----------------- Acordes -----------------
C = X 3 2 0 1 0
Em = 0 2 2 0 0 0
G = 3 2 0 0 0 3
sexta-feira, 10 de dezembro de 2021
Livro fotográfico, Santa Isabel: A história da minha cidade
Esse livro é um projeto realizado na Escola Técnica em Santa Isabel, em parceria com a UNESCO, com alunos do Segundo Ano do Ensino Médio. Isto seria uma iniciativa voltada à preservação das memórias da cidade.
Os modos e meios de vida sempre estiveram e estão presentes em nosso cotidiano, são eles que muitas vezes definem uma cultura ou uma sociedade. Nesse livro, são abordados alguns aspectos interessantes sobre a cidade de Santa Isabel, e trazem consigo comparações de alguns pontos da cidade antigamente com atualmente, assim buscando visar com este feito a preservação das memórias de Santa Isabel.
Tiveram a contribuição de amigos dos alunos e professores que os orientaram.
Tiveram a contribuição de amigos dos alunos e professores que os orientaram.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2021
domingo, 5 de dezembro de 2021
Uma das maiores áreas de recuperação ambiental em Santa Isabel
Ela se localiza em Santa Isabel próximo a rodovia Presidente Dutra, começando com 14 mil mudas de árvores. Se tornando uma área de recuperação ambiental.
Uma área de degradação ambiental, seja pela intervenção humana ou uma catástrofe fora do controle, demanda um longo espaço de tempo. O que é feito numa recuperação ambiental é acelerar este processo, garantindo que as árvores cresçam e sobrevivam.
Distribuídas em 84.000 metros diferentes, algumas são regadas com a circulação de dois caminhões pipas. Já outras árvores são irrigadas por meio de um sistema de bombas d'água.
O trabalho de recuperação começou em 2015, quatro anos antes da Pedreira do Vale dar início aos trabalhos em Santa Isabel. Parte dessa área corresponde ao plantio compensatório exigido pelos órgãos ambientais para licenciar a pedreira, outra parte já corresponde ao compromisso da empresa assumiu com o município.
Entre as mudas existiam ingás, ipês, paineiras, aroeiras e muito mais.
Os encarregados notaram mais pássaros, abelhas e outros animais da mata local. E que muitos deles são semeadores naturais da flora através da fauna.
Além do plantio há uma parte de educação ambiental. Onde, além de uma recepção aos estudantes, ocorreriam trilhas seguras para as crianças e jovens de Santa Isabel.
Nos últimos cinco anos foram investidos cerca de dois milhões de reais. Entre os encarregados estavam Eduardo e Carla Martins (biólogos) e Marcos Garcia (coordenador da equipe de manutenção), entre outros.
CONHEÇA uma das maiores áreas de recuperação ambiental em Santa Isabel. Jornal Ouvidor. Igaratá. 19 de Setembro de 2020. p. 7.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2021
quarta-feira, 1 de dezembro de 2021
Minha opinião sincera sobre os eventos do dia 14 de Novembro de 2021
Vamos contextualizar: no dia 14 de Novembro de 2021 ocorreu um evento sem um nome específico. Na verdade, era uma série de atividades de diversos tipos. Segundo foi falado, seriam, Santa Isabel Rústico (encontro de bicicletas, motos e carros antigos na Avenida República e na rua Cônego Bicudo) e Quadrinhos na Praça (que teria roda de conversa, exposição de quadrinhos para troca e trabalhos de artistas locais na Praça Fernando Lopes). Além disso, ocorreram diversos pequenos eventos no local.
Dito como ele foi, vamos ao evento: apesar da boa vontade da prefeitura, ele demonstra uma falta de conversa e relação entre as pastas da Cultura e Trânsito. Além de comerciantes reclamarem sobre o fechamento das ruas, ocorreu várias falhas informação aos motoristas pegos desprevenidos pelo evento.
Só lembrando, que já havia reclamações de comerciantes com relação a eventos assim, como no caso do República do Lazer. E para fechar esse ponto, algumas pessoas que iriam fazer a prova da ENAD se sentiram prejudicados também por isso (ressaltando, foi em um domingo).
Indo para outro fator agora. O evento, que foi bem grande devemos admitir, já ocorreu de forma parecida no espaço da Rodoviária de Santa Isabel, em anos anteriores. Diferente dos dias de semana que ocorrem com a feira nas terças-feiras, no domingo, o espaço fica sem problema de muitos carros passando próximo do local. Tanto por carros, quanto ônibus. O motivo de fazerem no Centro, foi visibilidade, não um local adequado para ele. Observando que, existem motoclubes mais próximos da Rodoviária do que do Avenida República. E muito deles participaram de Santa Isabel Rústico.
Agora, até onde se sabe, quase não ocorreu a participação de artistas plásticos na Praça Fernando Lopes. Ao menos de um, se tem notícia.
Finalizando isso, muitos cidadãos reclamaram que tinha MUITOS eventos. Em primeira estância parece bom. Mas imagine uma família com dois filhos, que participem de alguns deles. Terá que se dividir para ir a cada lugar. Se houvesse ao menos uma sinalização de como e quando cada evento ocorreria, isso ajudaria as pessoas a se posicionar, e para qual evento ir prioritariamente.
Dito como ele foi, vamos ao evento: apesar da boa vontade da prefeitura, ele demonstra uma falta de conversa e relação entre as pastas da Cultura e Trânsito. Além de comerciantes reclamarem sobre o fechamento das ruas, ocorreu várias falhas informação aos motoristas pegos desprevenidos pelo evento.
Só lembrando, que já havia reclamações de comerciantes com relação a eventos assim, como no caso do República do Lazer. E para fechar esse ponto, algumas pessoas que iriam fazer a prova da ENAD se sentiram prejudicados também por isso (ressaltando, foi em um domingo).
Indo para outro fator agora. O evento, que foi bem grande devemos admitir, já ocorreu de forma parecida no espaço da Rodoviária de Santa Isabel, em anos anteriores. Diferente dos dias de semana que ocorrem com a feira nas terças-feiras, no domingo, o espaço fica sem problema de muitos carros passando próximo do local. Tanto por carros, quanto ônibus. O motivo de fazerem no Centro, foi visibilidade, não um local adequado para ele. Observando que, existem motoclubes mais próximos da Rodoviária do que do Avenida República. E muito deles participaram de Santa Isabel Rústico.
Agora, até onde se sabe, quase não ocorreu a participação de artistas plásticos na Praça Fernando Lopes. Ao menos de um, se tem notícia.
Finalizando isso, muitos cidadãos reclamaram que tinha MUITOS eventos. Em primeira estância parece bom. Mas imagine uma família com dois filhos, que participem de alguns deles. Terá que se dividir para ir a cada lugar. Se houvesse ao menos uma sinalização de como e quando cada evento ocorreria, isso ajudaria as pessoas a se posicionar, e para qual evento ir prioritariamente.
domingo, 28 de novembro de 2021
Câmara apresenta voto de parabenização ao Dr. Orlando Tavares Pinheiro
A noite da última Sessão Ordinária do mês de março, 20, em 2018, foi de homenagem. O vereador Paulinho Investigador (PSDB) apresentou um voto de parabéns ao Dr. Orlando Tavares Pinheiro pelos relevantes serviços prestados no município de Santa Isabel.
Formado pela UNIG (Universidade Nova Iguaçu RJ), Dr. Orlando é casado com a vereadora Arlete Pinheiro com quem teve duas filhas. Desde 2008 adotou Santa Isabel para se estabelecer profissionalmente, acabou acolhendo e sendo acolhido por esta cidade. Atuando em diversas Unidades Básicas de Saúde, assumiu no ano de 2011 a Diretoria Clínica da Santa Casa de Misericórdia local, trabalhando como Clínico e Cirurgião Geral na UTI.
O vereador Paulinho agradeceu a presença do Dr. Orlando, e brincou: “Bebeu a água de Santa Isabel, não vai mais embora!” O parlamentar declarou que é amigo do homenageado e testemunha do seu merecimento ao voto. “Não é fácil ser médico, principalmente em cidade pequena, que todo mundo te conhece, onde você cria laços e amizades. Tem que ter muito jogo de cintura. Hoje Dr. Orlando não é só Médico, e sim nosso amigo. Qualquer cidadão que desenvolve um trabalho na cidade com carinho, deveria ser agraciado. Precisamos de profissionais que, assim como ele, estejam comprometidos com suas funções”, comemorou.
Vários vereadores apoiaram em tribuna a homenagem concedida ao Cirurgião, inclusive sua digníssima esposa que se emocionou ao lembrar-se dos sacrifícios enfrentados pelo casal por amor ao próximo e a medicina. “Foram muitas noites mal dormidas dentro do carro aguardando ele operar algum paciente, muitas delas com nossas filhas. Orlando sempre me apoiou em minhas decisões, principalmente quando atuei como Secretária de saúde. Eu sou testemunha de sua boa vontade para realizar um bom trabalho e salvar vidas. Obrigada pelo Pai e Profissional que você é”, agradeceu Arlete discursando em direção ao marido.
O voto de parabéns foi aprovado por unanimidade. O vereador Zé da Mula pediu a quebra de protocolo para aplaudirem o homenageado.
CÂMARA APRESENTA VOTO DE PARABENIZAÇÃO AO DR. ORLANDO TAVARES PINHEIRO – Câmara Municipal de Santa Isabel (camarasantaisabel.sp.gov.br)
Marcadores:
Câmara Municipal de Santa Isabel,
Doutor Orlando Tavares Pinheiro,
História,
homenagem,
médicina,
médico,
Santa Casa de Misericórdia,
UNIG
quinta-feira, 25 de novembro de 2021
O surgimento da Rádio Sucesso
No dia 05 de Dezembro de 2016 foi ao ar uma nova rádio para Santa Isabel, de certa maneira. A Rádio Singão FM 87.5 passou a se chamar Rádio Sucesso FM, com a ideia de ter uma cara mais profissional tanto na programação quanto em equipamentos e estúdio. A inauguração que aconteceu no estúdio 1 (Espaço Super Português), contou com um coquetel com até corte da fita pelo presidente da Associação Cultural de Santa Isabel, Jorge Singh, a então prefeita eleita Fábia Porto e entrevistas com a dupla Vitor e Julio e o cantor de Santa Isabel Waguinho Lins e toda a equipe da rádio.
domingo, 21 de novembro de 2021
Santa Casa de Misericórdia, o atual Hospital Gabriel Cianflone
Há exatos 58 anos, no dia 1º de setembro de 1.963 era inaugurada a Santa Casa de Misericórdia, atualmente o Hospital Gabriel Cianflone.
Em 1951, o então prefeito Joaquim Simão iniciou a construção de uma nova Santa Casa, antes funcionava uma espécie de ambulatório em frente à Capela de São Lázaro, onde atualmente funciona o Lar São Vicente de Paula.
A proposta era edificar uma Santa Casa ampla moderna e um terreno doado pelo Guilherme Alfiere, que também doou os tijolos. As sobras dos tijolos serviram ainda para a reforma da Igreja Matriz na década de 1960.
A novíssima Santa Casa só chegou a ser inaugurada pelo então prefeito João Pires Filho que foi o seu primeiro provedor. A freira Irmã Juliana foi a primeira administradora do hospital.
quinta-feira, 18 de novembro de 2021
segunda-feira, 15 de novembro de 2021
Homenagem a Dona Geracy
Certa vez, em 2017, Dona Geracy Ambrozina Maccangan de Camargo foi homenageada na Câmara Municipal de Santa Isabel. Seu relato foi transmitido por meio de slide ao público que estava ali presente. Frisando em sua trajetória na educação isabelense, com destaque em figuras conhecidas, do município, como Nenê Simão, Padre Léo, Dr. Isaías Bueno e Fábia Porto.
Ela lecionou junto com professoras que hoje deram nomes as escolas na cidade, como a professora Maria Santos Bairão, Brasilisia Machado Lobo e Laurentina Lorena Correa da Silva. Durante 32 anos na profissão, Dona Geracy acredita que alfabetizou mais de dois mil alunos.
Foi em Santa Isabel que conheceu seu esposo (Benedito Roberto de Camargo, advogado do município) e com ele teve seus filhos (Luciana, dentista; Adriana, engenheira agrônoma; e Benedito Roberto Junior, engenheiro).
Com o professor Roque de Castro, com quem lecionou em Santa Isabel, Dona Geracy compôs o hino de Santa Isabel, que até hoje é cantado nas escolas municipais.
Acompanhada de amigos e familiares, que fizeram questão de comparecer na Casa de Leis, Dona Geracy foi aplaudida de pé. "Fico imensamente emocionada e agradecida por essa homenagem, muito obrigada" agradeceu ela.
Marcadores:
Câmara Municipal de Santa Isabel,
Doutor Isaías Bueno,
Fábia Porto,
Geracy,
Geracy Ambrozina Maccangan de Camargo,
História,
homenagem,
Nenê Simão,
professor
sábado, 13 de novembro de 2021
A extinção do campo do Franqueza
Com o início das obras de construção de uma creche municipal e da Estação de Tratamento de Esgoto – ETE que ocupou os campos de futebol A e B do Franqueza, nas imediações do terreno onde se encontra a Unidade de Pronto Atendimento – UPA de Santa Isabel, em 2016, os isabelenses começaram a se despedir dos campos que, por 44 anos, foram palco de históricas partidas de futebol.
Por intermédio de uma emenda do Governo do Estado, Santa Isabel começou a construção de uma nova creche municipal, para tal obra a prefeitura realizou uma limpeza geral na área que será ocupada por ela e todo entulho, bloquete e ferros retorcidos que lá estavam depositados foram retirados da área e colocados no campo B do Franqueza. Pelo menos era isso que falavam.
De acordo com o secretário de Planejamento e Obras, Daniel Polydoro, a construção da creche poderá acontecer paralelamente com a construção da ETE. Sobre o entulho no campo, Daniel explica que: “A Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) nos solicitou que fizéssemos o ajustamento das costas topográficas das obras da ETE, conforme está no projeto que enviamos a ela”.
Para o Secretário, nem os bloquetes e tão pouco o gramado dos campos estavam em condições de reuso: “Remover a grama para reaproveitá-la custaria mais caro que a aplicação de grama nova e o tempo para removê-la atrapalharia o andamento da obra”, esclarece.
Enquanto para alguns o clima é de festa, pois a cidade inicia a construção de uma ETE, algo inédito na história do município, para outros o momento é de despedida. Juvenal Pereira de Souza, 76, conhece como ninguém cada centímetro dos campos que, durante 32 anos cuidou. Sua única função era prepará-los para as partidas dos finais de semana: “Ouvi dizer que o Prefeito tentaria salvar um dos dois campos para que a ETE não acabasse com os dois de uma só vez, mas de repente, caminhões começaram a entrar no campo e despejar todo este entulho aqui”, conta, acrescentando com pesar: “A dor maior é que um dia antes da invasão de entulho eu havia pintado todas as áreas e demarcado todos os pontos do campo, pois eu acreditava que no próximo final de semana teríamos uma última partida de despedida, mas não tivemos”, lamenta.
Juvenal e o amigo Manoel Eleotério, 61, que hoje é zelador do Ginásio Municipal de Esportes, são a memória viva de como os campos do Franqueza foram criados, segundo eles foi pela força de vontade dos funcionários da extinta fábrica Franqueza que existia no município que os campos foram construídos: “O campo B nós construímos manualmente em 1971, utilizamos apenas foice e machado, lembro até hoje da primeira partida oficial disputada aqui em 1972, foram funcionários da produção contra os funcionários do escritório da empresa Franqueza”, recorda emocionado Manoel.
Juvenal, que trabalhou por 30 anos na prefeitura e hoje é aposentado, se despede dos gramados que ele nunca jogou, “Mas que sempre cuidei como um pai cuida de um filho. Já me convidaram para zelar pelo campo da Avenida Brasil, mas não seria a mesma coisa, é triste lidar com esta realidade sem poder fazer nada, estou de mãos atadas”, lamenta.
De acordo com o prefeito Padre Gabriel Bina, a prefeitura ainda não encontrou uma outra área para fazer novos campos, mas “Estamos estudando opções possíveis para sua implantação”, explica.
O secretário de Esportes, Daniel de Lucena, destaca que o município tem uma emenda parlamentar concedida pelo deputado estadual André do Prado no valor R$200 mil para a construção de um novo campo: “só poderemos usar esta verba se tivermos uma área para a construção e neste momento a secretaria esta procurando este local”, disse. De acordo com o Secretário, até a resolução do caso, os jogadores utilizarão o campo do Santa Isabel Esporte Clube – Siec e do estádio municipal da Avenida Brasil.
quinta-feira, 11 de novembro de 2021
A exposição A Cidade que Somos
A exposição A Cidade que Somos era parte do acervo fotográfico do Núcleo de Memória de Santa Isabel, que na época contava com aproximadamente 11000 imagens.
Criado em 2012, ou seja, um ano antes da exposição, esse foi um projeto da Diretoria de Cultura. Tinha como objetivo, tornar pública parte da história da cidade através das imagens.
As fotografias são reproduções de seus originais, aos quais estão protegidas de problemas de tempo e clima. Algumas fotos estavam em processo de pesquisa e catalogação, o que explicava não ter legendas em algumas das imagens exibidas.
A exposição foi dividida em duas partes e traça um panorama da história imagética da cidade.
A primeira era Gente, Paisagem, Cotidiano e Tradição, contem imagens datadas até a década de oitenta e pretendia valorizar esse passado. A segunda parte é uma reedição da exposição realizada em 2012, chamada Antes e Depois, onde fotografias antigas dialogam com as atuais, usando o mesmo ângulo da primeira.
Segundo os idealizadores da exposição, Santa Isabel é uma cidade periférica, com um rápido crescimento desordenado que nunca respeitou os valores históricos. O que teria fragmentado sua memória. Entretanto, eles não citaram que isso foi falha da própria prefeitura.
segunda-feira, 8 de novembro de 2021
Poesia de Valdevino Coutinho
Santa Isabel, cidade querida,
Um pedacinho da minha vida
Da Grande São Paulo és o Paraíso,
Recebe os visitantes com abraços e sorrisos.
Com pessoas bondosas e hospitaleiras,
Desta nação és a primeira,
Com água pura nas fontes
Jorrando noite e dia,
Ela desce dos montes
Para nossa alegria.
As cachoeiras tal como a do Ouro Fino
Não podemos esquecer
A mulher vira menina
E passa a correr,
Pelas águas cristalinas
Sem perceber.
A garoa e a serração,
Da mais prazer na vida,
Enche-me de emoção,
Essa terra querida.
O ar puro da montanha
Não há coisa igual,
Quem conhece não estranha
A Beleza da mata natural
Cidade abençoada por Deus,
Nunca devemos te deixar,
Receba abraços dos filhos teus
E daqueles que queiram te amar.
Poesia de Valdevino Coutinho dos Santos
sexta-feira, 5 de novembro de 2021
quarta-feira, 3 de novembro de 2021
segunda-feira, 1 de novembro de 2021
O artesanato em madeira por Cepinho
Todo o pedaço de madeira encontra um destino nobre nas mãos do artista José Adilson Ramos Cepinho, ex-funcionário da rede pública de ensino da prefeitura de São Paulo que, tão logo se aposentou, escolheu Santa Isabel para viver e criar com a esposa os seus quatro filhos.
José ou Cepinho, como é conhecido,mora com um de seus filhos, na casa que um dia pertenceu ao seu pai, na Rua Idactor Ferreira da Costa, Bairro Vila Guilherme. Em seu lar, cabos de vassoura e troncos de árvores nobres como: ipês roxo, cedros, cerejeiras e jacarandás se transformam em obras de arte.
Cepinho começou na década de 90 a produzir artesanato, corintiano fanático sua primeira peça produzida foi um São Jorge que ele mantém guardado até hoje: “Peguei um resto de arame e comecei a dobrar, quando percebi tinha feito um homem em cima do cavalo, ai para fazer o dragão eu usei uma latinha de cerveja”, recorda.
Em seguida, para incentivar um dos filhos a prosseguir na faculdade de Educação Física, José esculpiu em um pedaço de madeira as principais modalidades do esporte, a retribuição veio para o artesão anos depois com a formação acadêmica do filho. A partir daí José passou a esculpir em madeiras.
O que a mente criativa do Cepinho imagina, ele mais tarde transforma em carrancas, animais, pássaros, santos e monges. “O que produzo se não for para mim eu dou de presente é uma forma de me manter eternizado com as pessoas”, diz. Umas das peças que ele produzia na época era o símbolo de Igaratá, que José pretende presentear o primo e prefeito Elzo de Souza.
O artista mantém uma lojinha de produtos diversos em um cômodo de sua casa, ali ele expõe os terços feitos por ele com restos de arame, fio de cobre e sementes de plantas nativas.
Cepinho tem na figura paterna uma referência, seu pai, Alyrio Pinto Cepinho, trabalhou como maquinista na antiga Estrada de Ferro Central do Brasil, que durante 111 anos ligou as cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais: “Meu pai era um são paulino de princípios, sempre fiel a minha mãe, tratou de me ensinar os valores da vida. Ainda me lembro de nossos últimos momentos, quando em 1992 o São Paulo entrava em campo pelo primeiro jogo da Taça Libertadores da América ele passou mal e faleceu em meus braços ainda no corredor do hospital”, recorda emocionado.
A mãe Alice Ramos Cepinho, que também foi funcionária pública, faleceu no ano passado aos 97 anos, um dia antes do aniversário de Cepinho. “Ela me ensinou o valor da família, da união entre as pessoas que amamos e eu tento manter-me com elas a cada escultura que dou de presente”, revela.
Apaixonado por Santa Isabel, o artesão destaca que está sempre pronto a contribuir com o lugar onde vive: “Me entristece ver quantos jovens perambulam por essas ruas, caindo de um lado para o outro, entregues ao vício. Houve um tempo em que as pessoas viviam com mais simplicidade, e tinham uma vida longa”, conta com certo pesar, acrescentando em seguida: “Precisamos aproveitar cada instante como se fosse o último, mas cientes de que melhor do que deixar saudades, é deixar ensinamentos”, finaliza.
O texto foi originalmente publicado na Ed. 972 do Jornal Ouvidor e foi editado pela jornalista Erica Alcântara.
sábado, 30 de outubro de 2021
Lendas de Santa Isabel: Como ser um bom violeiro?
Minha tia comentou sobre como meu avô fazia para que seu som saísse bem. Como um homem de fazenda, ele sempre gostou de tocar seu violão. E sempre o fazia em festas, como os shows no Viola Dourada. Para que ele obtivesse uma sonoridade boa de seu instrumento era bem simples: ele ia atrás de uma cascavel.
É que dizia-se, nas superstições, que deveriam se arrancar dessas serpentes o chocalho (a parte da cauda que faz um barulho bem característico), para se colocar nos instrumentos. O violão ficaria melhor para ser tocado e teria uma sonoridade boa. É ao menos o que alguns falam.
quinta-feira, 28 de outubro de 2021
A polêmica da bicicleta "para o Sansão"
No dia 23 de Outubro de 2021, ocorreu o evento conhecido como "Procura-se o Sansão". Feito pela prefeitura de Santa Isabel e o ganhador receberia um coelhinho de pelúcia e uma bicicleta. Ele ainda ocorreria nos dias 24 e 30. Mas algo não saiu tão bem.
Que Santa Isabel puxa um saco tremendo pro Maurício de Souza, enquanto o mesmo não faz questão nenhuma de comentar sobre as suas raízes, todo mundo sabe. Mas aí fazem um evento que até então é ótimo mas dão um prêmio que serve pra uma criança de 3 anos. Não é por falta de recursos ou de conhecimento. Até o próprio secretário junto com outros poderiam ter pensando que se a idade dos participantes era doze anos, o prêmio teria que ser para uma idade equivalente.
As crianças querem ganhar algo condizente com a idade delas, mas elas não querem saber das regras (seja do jogo ou da participação). Não me venha com essa de "está no regulamento". A menina teria que doar mesmo, já q não conseguiria usar.
Isso é frustrante pra criança que se esforça pra ganhar o prêmio. Criança não lê regulamentos. Eles entendem que estão participando e o premio é uma bicicleta e ponto. Isso, que foi feito, é agir de má fé.
Os anúncios realizados foram omissos (tanto no Facebook, quanto no site). Como o público-alvo da gincana é uma criança de até 12 anos incompletos e que a premiação é uma bicicleta e o Sansão, a propaganda realizada pela prefeitura leva à compreensão de que o produto a ser recebido será utilizado pelos próprios participantes. Por isso até o empenho da ganhadora. As propagandas foram omissas na divulgação desses fatos.
Ainda que fosse considerado eventual regulamento com detalhamento de prêmios, veja que há o entendimento de que:
• bike aro 12 é para uma criança de 3 anos
• bike aro 16 é para uma criança de até 7 anos
Se os representantes legais tivessem assinado um termo de ciência do regulamento, em que há o detalhamento, aí a prefeitura poderia continuar sustentando a regra;
Fica o aprendizado: um estudo de público-alvo x produtos a premiar faça sentido numa próxima. Faltou estudo, não dá para sair fazendo as atividades, principalmente públicas, no impulso.
Assim, a má informação não pode penalizar o participante de um serviço público, com disponibilização de produto incompatível para uso. Nesse caso, a Prefeitura deve, sim, premiar a criança com a bike adequada ao uso da participante.
Se isso tivesse ocorrido com uma empresa, o responsável por essa falha já teria sido demitido.
Só lembrando, esse texto é com base em diversos comentário da própria página da prefeitura de Santa Isabel.
Se isso tivesse ocorrido com uma empresa, o responsável por essa falha já teria sido demitido.
Só lembrando, esse texto é com base em diversos comentário da própria página da prefeitura de Santa Isabel.
segunda-feira, 25 de outubro de 2021
Associação Cultural Yacamim como sendo de utilidade pública
De autoria da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Santa Isabel, o Projeto de Lei nº8, de 9 de outubro de 2019, visa declarar de utilidade pública a Associação Cultural Yacamim – entidade instalada no Município com mais de 3 anos de existência.
O trabalho social desenvolvido pela Associação leva, em especial para crianças, a arte e a música, ministrando aulas de desenho, pintura em tela, pintura em tecido, artes indígenas e musicais fornecidos aos alunos e manutenção dos instrumentos fornecidos e disponibilizados durante as aulas e apresentações.
A justificativa do projeto assinado pelos vereadores membros da Mesa Diretora da Casa de Leis, é de que ao declarar a Associação Cultural Yacamim como sendo de utilidade pública, a entidade poderá alcançar maiores resultados em busca de parcerias para desenvolver seu trabalho.
O projeto foi aprovado por unanimidade nessa terça-feira, 12, Novembro de 2019.
sábado, 23 de outubro de 2021
Figuras Notáveis de Santa Isabel: Dona Teresa, catadora
Alguém certamente já se esbarrou com Teresa Pimenta Neves alguns anos atrás, pelas ruas do centro de Santa Isabel. A mulher idosa, magrinha e miudinha é reconhecida por sua garra e perseverança. Dona Teresa como é popularmente conhecida é aposentada, mas tornou-se catadora de reciclagem há 20 anos para completar sua renda.
Teresa que nunca frequentou a escola nasceu em Santa Isabel e não tem filhos, vive em um terreno situado na Av. Brasil junto com os irmãos. Abandonada pelo último marido ela prefere hoje morar em um cômodo sozinha.
Mesmo sem frequentar a igreja, a catadora se diz católica: “Não consigo ir à missa, pois tenho que trabalhar”, revela. Teresa trabalha quase todos os dias da semana e sua jornada inicia sempre bem cedo. Nos dias de maior movimento ela sai ainda de madrugada e volta somente por volta das 17h.
Quando questionada de sua data de nascimento só sabe informar que nasceu numa quarta-feira de setembro e mais nada. Desde pequena ela trabalhava para ajudar os pais Pedro Silva e Maria de Pimenta Neves que morreram há 20 anos, deixando ela e os cinco irmãos.
Recebe cerca de R$ 400 de aposentadoria e consegue tirar R$ 100 por mês com a venda de reciclagens: “A única vez que fiquei sem trabalhar foi no ano passado, pois roubaram meu carrinho que uso, mas ganhei outro da prefeitura”, diz.
Francisco Ferreira, é proprietário do Comércio de Metais de Santa Isabel, local onde Dona Teresa vende seus produtos há cinco anos: “Antes de trabalhar aqui ela vendia em outro local, mas com sua ingenuidade, o dono a passou, várias vezes para trás, não pagando a ela pelo trabalho prestado”, revela.
Segundo Francisco, Teresa chega a fazer duas viagens por dia puxando papelão, garrafas pets e outros produtos: “Essa mulher é muito guerreira já cansei de pedir para ela deixar a reciclagem de lado e aproveitar a aposentadoria, mas ela não dá atenção e sempre volta para rua”, disse.
Antes de posar para a foto Dona Teresa passa a mão nos cabelos bagunçados, um ato vaidoso e nobre que mostra que antes de ser catadora Teresa é, acima de tudo, mulher.
Texto do jornalista e fotógrafo Bruno Martins.
Texto do jornalista e fotógrafo Bruno Martins.
quarta-feira, 20 de outubro de 2021
Assinar:
Postagens (Atom)