segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

O problema da cultura

Na data de 30 de Dez de 2019, não era possível encontrar o
edital no site da prefeitura de Santa Isabel
Aqui irei postar uma série de falhas ocorridas no começo de 2018 até metade de 2019, quase. Faço isso para demonstrar como determinadas atitudes foram feitas sem cuidado por um outro responsável no período.
Em 2018 o edital das oficinas foi anunciado em 13 de janeiro do mesmo ano. Inclusive, no site da Prefeitura de Santa Isabel ele estava. Ainda assim, vários candidatos não o encontravam de forma virtual. Obrigando muitos a ir até a Secretária de Cultura ou pedir auxílio.
Isso não é um grave problema até. Só que é uma pequena parte do que aconteceu.
Quando uma pessoa interessada em administrar as aulas aparecia na Secretária de Cultura, a ela era dito que não deveriam quais os documentos exigidos. Nem auxiliar como os obter. As pessoas se deslocavam até o Centro Cultural para obter informações, pois o edital estava claramente muito difícil de encontrar ou pouco ajudava. Não existiria favorecimento nenhum da prefeitura em conceder esses dados. Só mostraria o interesse dos artistas.
Os documentos pedidos tiveram um tempo muito curto para serem obtidos, ao que me pareceu. Um exemplo claro está no seguinte: eu tinha feito o pedido da Certidão Negativa de Débitos Municipais no dia 17. Quando recebi isso foi no dia da licitação. Esse prazo poderia ser aumentado pela boa vontade da Cultura, contudo, não ocorreu.
Outro detalhe é o caráter de desempate: através de sorteio. Isso é injusto. Onde estão os valores de um grupo que não avalia, por exemplo, o caráter ou trabalhos anteriores dos profissionais? Não fez nenhum sentido colocar isso nas mãos da sorte.
Sem contar que a falta de informação do edital (fosse pelo meio virtual ou o pessoal) forçou muitos a não fazer seu cadastro. Um dos problemas alegados era a questão se o fariam por pessoa física ou jurídica. E se fosse pela segunda, isso concedia ideias muito dúbias sobre a contratação.
Ao pesquisar sobre editais como o de Mogi das Cruzes, eu notei mais uma falha. O de Santa Isabel não contempla professore com necessidades especiais ou grávidas. Coisa que é sim citada no edital de Mogi (que segundo alguns, teria sido base do edital isabelense).
Até agora só escrevi com relação ao edital.
Outro ponto que pretendo tratar aqui é o de planejamento. Foi entregue um papel falando que o dia para o pagamento dos professores seria dia 13. Acontece que ocorreram dois fenômenos: o de atraso e adiantamento. Colocaram a culpa no setor financeiro. Só que isso ocorria quando a Secretária de Cultura era confrontada sobre isso. Senão, a própria pasta não ficava sabendo desse assunto.
Em janeiro de 2019, assim como no começo de 2018, ocorreu um atraso no pagamento dos contratados (relativo com o que foi trabalhado no mês de dezembro de 2018 e 2017 respectivamente). Seria normal isso, já que há uma necessidade no começo de ano que as prefeituras façam cálculos sobre os gastos. O problema é não avisar contratados mais novos, que eles pouco entendem disso. Isso seria relevado se não acontecesse de forma repetida nos dois anos antes citados. Se soubermos de uma falha, qual motivo para ignorar ela uma segunda vez?
Sem contar um fator de grande falha: eram rasgadas as notas fiscais redigidas erradas. Se um documento importante está errado, o mais correto é o guardar. Não se livrar dele.
As exposições na Sala Santa Isabel (antiga Biblioteca Maria Helena Marcondes) nunca tiveram o devido cuidado. As paredes estavam com uma qualidade duvidosa. Bastava bater em partes da estrutura e notar que estão ocas. Lembrando que aquele é o lugar onde anos atrás ocorreu um incêndio.
Sem contar que as exposições, seja pela Secretária de Cultura, ou por outros idealizadores, não tem dados bem definidos ou até, nenhum. O que é engraçado, pois até mesmo em lugares com menos condições, eventos desse tipo tem dados mais concisos.
A ficha técnica que aparece nas exposições é precária. Leia essa descrição em uma das exibições de A Paixão de Cristo “A todo o elenco das apresentações (...) as pessoas que, de alguma forma, colaboraram”. Custava pegar o nome dos membros do elenco envolvidos? Se acha que é difícil, você leitor pode notar que eu sozinho obtive e coloquei uma lista no blog. Creio que do segundo ano em que participei. E poderiam colocar ao menos o nome do estúdio envolvido com a gravação do áudio. Mas uma ficha técnica envolve vários procedimentos. E para mim não há motivo de colocar o nome do Secretário de Cultura ou da Prefeita em exercício se eles não participaram ativamente do processo de produção.
A Secretária de Cultura fica responsável pelo Carnaval em Santa Isabel. Isso para mim é uma falha, visto que não há durante o ano, nenhum tipo de projeto social com relação a isso. Deveria ficar nas mãos do turismo, visto que é mais para um período específico e não há um trabalho sobre esse evento depois das épocas de festas. Isso fica bem claro quando comparamos isso com secretárias de outros municípios.
O secretário no ano de 2019, era alvo de reclamações dos funcionários contratados pela empresa que venceu a licitação por sua interferência direta. Pois, segundo eles, determinava quem poderia ou não ser contratado pela cidade, escolheu quem poderia ou não ser contratado na cidade. O trabalhador que declarou isso preferiu não falar quem era pois poderia sofrer alguma represália do líder da pasta no período.
Os Gatos Pingados, bloco de carnaval isabelense, foi impedido de usar um enredo com conteúdo político. Isso se deve ao fato da música fazer críticas ao governo atual de Santa Isabel. Se isso fosse impedimento, no Rio de Janeiro ou São Paulo teríamos blocos famosos impedidos de desfilar. E isso faria total sentido, visto que no ano que isso aconteceu, as escolas de samba fizeram duras críticas ao governo nacional nas duas capitais. E isso é claramente uma atitude tomada pelo Secretário Municipal de Cultura na época.
No carnaval de 2019, um palco foi feito de frente ao Paço Municipal. O detalhe é que durante a montagem, nenhum dos membros da pasta estava supervisionando. Uma das provas disso é que ele atrapalhava a passagem dos pedestres e ficava bem na área de acesso para cadeirantes.
Segundo a matéria de jornais da região, alguns funcionários relataram um “funcionário fantasma” no Posto de Atendimento do Trabalhador (PAT), que depois teria sido transferido para a Secretária de Cultura. De acordo com o Jornal Bom Dia, ele teria sido indicado pelo secretário municipal de cultura na época (2018).
A denúncia feita pelo vereador Reinaldo Nunes relata que o tal servidor recebeu quase 4.000,00 R$, mesmo sem trabalhar. No Portal da Transparência, o que sabemos através do jornal (23 de março) sobre o funcionário no máximo é seu nome e sua remuneração referente a fevereiro. O máximo que se sabia sobre ele antes foi circular com o mesmo Secretário Municipal de Cultura, ao qual, acreditava-se ser um segurança.
O Secretário (não importando em qual pasta ou função estava, visto que não foi só secretário) impõe condições sobre os questionamentos quando a qualquer assunto onde exerce função. Sua resposta quando a esse assunto, segundo o Jornal Ouvidor e “só se for pessoalmente”. E quando pedem que se pronuncie diz “não tem meio oficial”. Alguém que tem formação e é capacitado para o cargo deveria saber que existem sim vários meios oficiais para se pronunciar sobre um assunto.
Tempos depois, o mesmo secretário deu boas vindas ao funcionário que se tornou (segundo alguns populares) Diretor da pasta. Foram feitas pelo povo uma série de piadas sobre o assunto. De forma pessoal e pela internet. Mas a pergunta que não quer calar é: onde está o salário que ele recebeu enquanto estava na Cultura? Visto que se comprovado (o que já é claro) ele teria que devolver os pagamentos.
Para terminar, se você é alguém concursado ou simplesmente um funcionário, ao ler uma crítica OU não responde OU responde de uma maneira a contornar situação. Não com rispidez.
O nome desse concursado é Pablo Gomes.
Obrigado pela atenção e feliz ano novo.

Desrespeito ao Pedestre. Jornal Bom Dia, Santa Isabel, p.10, 2. Mar. 2019
Prefeitura Burla Portal da Transparência e ‘troca’ nome de funcionário ‘fantasma’. Jornal Bom Dia, Santa Isabel, p.10, 23. Mar. 2019
No Pé do Ouvido - Carnaval. Jornal Ouvidor, Igaratá, p.2, 9. Mar. 2019
No Pé do Ouvido - Fantasma. Jornal Ouvidor, Igaratá, p.2, 23. Mar. 2019
No Pé do Ouvido - Boas-vindas. Jornal Ouvidor, Igaratá, p.2, 30. Mar. 2019

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

(Espaço Aberto Arujá) Orient Star Festival


Como sempre que posso eu falo da Karin, mais um trabalho dela que mostra o poder da união entre artistas.
"Com a experiência de anos de trabalho dedicados à dança, em especial, à dança Árabe, Luana Pinheiro e Karin Calil, uniram afinidades e ideias em um novo projeto", o  Orient Star Festival
Elas realizam um grande encontro de bailarinos ligados à dança e cultura árabe. Levando ao conhecimento do público em geral, a diversidade folclórica e técnica, despertando o interesse da sociedade em conhecer um pouco mais dessa rica cultura e suas tradições.
"A realização de um concurso de dança estimula a técnica e os valores implicados no ato de dançar, como a socialização, a criatividade, o autoconhecimento e a capacidade de reflexão e de expressão. Não deixando de fora as mostras de dança, que enriquecem o projeto trazendo as diversas expressões que o mundo da dança oferece.
A escolha dessa produção num espetáculo faz com que os resultados desse trabalho possam ser compartilhados com a comunidade de bailarinos."
Tudo isso ocorre no Teatro Dr. Armando de Ré, Rua General Francisco Glicério, 1354 - Centro, Suzano.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Quando o Popó foi notícia por estar morando em um túmulo

Conheço esse camarada em especial dos shows em Santa Isabel. As vezes com porrete, as vezes com uma boina. Acho que um dia ele ainda vai virar lenda da cidade. Esse texto é uma reportagem de um portal de notícias sobre o Popó.

"Fábio Beraldo Rigol, de 47 anos, mora – e divide espaço com um cadáver – em um túmulo do cemitério de Brotas, bairro de Santa Isabel (SP). Não mora ali porque cultiva um gosto duvidoso ou qualquer coisa do gênero. Virou andarilho por causa do uso de drogas e achou, no túmulo de um amigo, um abrigo contra o frio e a chuva, quando os dias de vivência na rua se tornam mais sofridos.
Sua estrutura física dá indícios da alimentação irregular. É magro, alto, calvo, repleto de tatuagens – entre elas uma teia de aranha no pescoço e o apelido “Popó” entre os dedos da mão esquerda – sem falar na barba relativamente grande. Usa roupas sujas (de terra, a propósito), surradas e que foram doadas por alguma “alma boa e generosa”, como descreve. Caminha pelos morros do cemitério com a ajuda de um pedaço de madeira, que encontrou ali mesmo, no chão. E mesmo sem pegar em um livro ou manter conversas que durem mais de 10 minutos com uma pessoa viva há anos, fala o Português de maneira impecável. Herança do que aprendeu em sala de aula, na 7º série, quando se formou e dos dizeres rebuscados dos  processos que acompanhava enquanto era despachante.
Popó, como é conhecido, mora em um túmulo em Santa Isabel há 13 anos (Foto: Jamile Santana/G1)
E apesar de todas as características peculiares, Popó é praticamente um fantasma. Mora na pacata cidade de Santa Isabel, que tem 50.453 habitantes, fica a 57 quilômetros da Capital e possui 11.955 domicílios, segundo o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O que os dados não mostram é que um habitante mora numa residência nada convencional para alguém vivo: um túmulo. Mas Fábio Beraldo Rigol, está vivo.
A vida na rua começou com uma briga de família. “Nasci em Santa Isabel, tenho família na cidade. Eu era despachante, tinha um escritório que faliu. Comecei a usar drogas e fui expulso de casa, ai fiquei perambulando pelas ruas, até chegar aqui.”
Parece ironia, mas, Popó encontrou na casa dos mortos, uma forma de manter-se vivo. “Já estava de noite, chovendo muito. Lembro de pouca coisa, mas quando acordei, já estava aqui”. Escolheu um túmulo grande. Tem espaço para seis sepultamentos, mas só uma das prateleiras foi usada. Um amigo de Popó está enterrado no local há mais de dez anos. “Pedi permissão para entrar, afinal, ninguém invade a casa do outro assim”. E o morador do cemitério fala um ditado popular com conhecimento de causa: “Não tenho medo dos mortos, só dos vivos”, afirma. O homem disse nunca ter visto um fantasma e confessou que se sente um pouco solitário, apesar de ser avesso à conduta sociável.
Não passa o dia todo no cemitério. Nem mesmo os espíritos mais calmos aguentariam tamanho silêncio, ele diz. “Durante o dia saio, vou até o centro da cidade conseguir comida. Só em dias de muita chuva que fico recolhido. Sempre alguém me doa algo, Deus não deixa ninguém morrer de fome”, considera.  Toma banho em abrigos, ganha roupas, comida e vai tocando. “Às vezes saio para usar droga, ainda sou viciado. Mas uso lá fora, dentro de casa não. Eu sei que é errado, mas estou vivo né? (sic). Acho que posso pecar”, considera.
E o homem que conhece o cemitério como a palma da mão, já testemunhou vários conhecidos sendo enterrados. “Não gosto de ver. Prefiro lembrar das pessoas que gosto vivas e felizes”, diz Popó.
Outra ironia: o homem que não se importa em dormir dividindo um espaço escuro e sombrio com um cadáver, não pode ver sangue que desmaia. “Passo mal mesmo. Outro dia eu tive que ir até o hospital, fiquei internado três dias e, nossa, não aguentava ver nem um pingo de sangue que saía da agulha”, comentou.
E apesar de ter chegado na frente no repouso final de todo ser humano, Popó não pretende permanecer no local até a sua hora. “Quero sair daqui com vida. Quero ter uma casinha, nem que for um quarto com banheiro. Quero voltar a trabalhar se tiver chance. A vida ainda não acabou”, planeja."

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Badaroska

Vou aproveitar aqui e escrever sobre dois trabalhos de Iuri Rodrigues enquanto estava em Santa Isabel: Badaroska e Fragmentos de Maria. Ele também dirigiu por dois anos A Paixão de Cristo.
Comecemos por Badaroska
Originalmente Badaroska é um seriado de comédia ao estilo sitcom para internet, ou seja, uma websérie de gênero comédia. A websérie conta a história do dia a dia de seis jovens: Augusto, Pedro, Júnior, Abgail, Júlia e Kevin, moradores de uma república de estudantes que leva o nome do título da websérie. Badaroska é considerada a pior república da região, única e principalmente por causa de seus moradores. A república é famosa por agregar apenas aqueles que já não tem mais para onde ir, e assim acaba por reunir os mais variados tipos de pessoas, desde burgueses falidos à homossexuais esnobes. A seleção de moradores é bem variada e é justamente essa contradição de valores e o choque de culturas que, juntamente com os problemas da vida universitária, levam os jovens moradores à situações irreverentes e estranhas. A websérie mostra que o bom humor e a expertise do brasileiro podem superar os desafios e as dificuldades da vida moderna.
A peça Badaroska foi exibida no auditório do Centro Cultural em 2014, dirigida por Iuri Rodrigues e feito pelo Grupo Teatral Manceira de teatro.
Pedro traz uma boneca inflável para Badaroska (Roxele), o que desagrada alguns moradores, principalmente a fervorosa Abgail. Enquanto isso, a falta de uma rede de internet na casa aflige Kevin e Júnior, que firmam um acordo com Augusto, para que, se encontrassem uma pessoa para morar na república, Augusto colocaria internet para todos. 

Clipe Imenso Paradoxo de Klarol


Klarol
Música: Imenso paraoxo
Estúdio: WONPAI ART CENTRÊ 
Direção: Gabriel Benedetti, Jorge Raul, Rodrigo Magalhães 
Autor: Jorge Raul

Acordei num labirinto
Andei e tudo era igual
no mesmo lugar

Lembrei da minha outra metade
E vesti a força sobre mim
E saí

E nesse mundo de pessoas plásticas
Nos perdemos na ilusão
De tentar enganar a solidão

Corra não olhe para trás
Já perdemos tempo demais
Fuja comigo
Vamos ver o dia amanhecer


Clareou a linda cidade
E aqui podemos nos despir
Do medo e da dor

Sonhei com lindos lugares
Viajei te trouxe até aqui
Pra perto de mim


E nesse mundo de pessoas plásticas
Nos perdemos na ilusão
De tentar enganar o coração

Corra não olhe para trás
Já perdemos tempo demais
Fuja comigo vamos ver o dia amanhecer

Corra não olhe para trás
Já perdemos tempo demais
Fuja comigo
vamos ver o dia amanhecer
Vamos ver o dia amanhecer
Vamos ver o dia amanhecer

Corra não olhe para trás
Já perdemos tempo demais
Fuja comigo vamos ver o dia amanhecer

Corra não olhe para trás
Já perdemos tempo demais
Fuja comigo
vamos ver o dia amanhecer
Vamos ver o dia amanhecer
Vamos ver o dia amanhecer

domingo, 1 de dezembro de 2019

Freak Tattoo: tatuagens e ilustrações


Mais um estúdio que surgiu aqui na cidade. E é de ilustração e tatoo. Acompanhem:
Com desenho, o Giovani, já esta no secto ano e tattoo é algo mais recente. Um mês e meio, pois ele optou em se especializar em vários estilos de desenhos e aprender a desenhar bem antes de pensar em pegar em uma máquina.
Ele sempre procura fazer todos os estilos, para não estacionar em um só, faço desde cartoon, mangá, realismo, desenho para tatuagem mesmo e assim vai, pois ele gosta de fazer essas misturas de estilos com o desenho para tatuagem. Um exemplo fazer uma ilustracão de mangá ou cartoon por exemplo com elementos de uma tattoo.
Teve aulas de desenho com o Cidão durante 2 anos, e depois iniciou um curso em Arujá de desenho artístico voltado para essa área de tattoo. Está indo para a finalização desse curso que foi de 04 anos.
Já na tatuagem optou pelo mesmo caminho de vários tatuadores: fazer workshops online de tatuadores de grande influência nesse mercado. Pois em nossa cidade e até nas regiões mais próximas não se encontra um curso presencial, assim esses workshops ajudam aqueles que querem enveredar por essa área. Alguns pagos com mais técnicas e outros mais simples onde os próprios tatuadores disponibilizam de graça mesmo, os chamados seminários ou webnarios online.
Giovani procura usar um pouco de todos os materiais disponíveis para desenho, fazendo uma misturas de técnicas dando um ótimo resultado de pintura e arte final. Uma grande misturas de técnicas e que faz um grande diferencial no desenho.
Não trabalhou em outros lugares ainda. No curso que faz em Arujá ele participou de um desafio de criação de desenho no estilo que estava se especializando (no caso dele tattoo), cada um escolhendo um estilo a seguir, cartoon, mangá realismo, tattoo etc. Todos com o mesmo tema que foi Pokémon. Na época em 2017, entre os 86 alunos conseguiu ficar em terceiro lugar fazendo um desenho no estilo oldschool

Na época, Giovani tinha nem um ano de curso ele tinha completado, não tinha tanta técnica assim, mais sempre teve muita determinação que ia conseguir.
Seu estúdio é privado, atendendo via agendamentos pelo whatsapp. No mesmo local tem 2 salas: uma para o estúdio e outra para um futuro curso de desenho, onde pretende ensinar minhas técnicas sem segredo algum. Da mesma forma que aprendeu quer passar adiante, "pois nós aprendemos mais quando ensinamos e não guardando o aprendizado para si mesmo", diz ele.
Uma coisa que desde que iniciou esse trabalhos a 6 anos atrás e para quem está começando tire da cabeça essa ideia de que desenhar depende de um dom divino, que precisa nascer com isso. "Tudo bobagem. Arte e determinação, compromisso, se esforçar e estudar técnicas para cada dia melhorar mais seus trabalhos, pensar que seu desenho de hoje nunca será o melhor, e que sempre pode melhorar em algum aspecto, fazer treinos diários, nem que seja um sketch, mais que o de amanhã fique melhor que o de hoje e assim sucessivamente, só assim alguém consegue se destacar pelo seu trabalho.
Sair da sua zona de conforto e se dedicar a arte, esse e o caminho para conseguir, não só na arte mais em qualquer profissão a se escolher, saber que tudo tem um preço. Quantas vezes deixei de ir algum lugar que queria estar, ou deixei de assistir aquela série ou anime que gosto, pois estava ocupado tentando finalizar um trabalho. Tudo na vida tem certos sacrifícios, porém hoje me sinto realizado e feliz fazendo aquilo que amo. Não reclamo mais dos finais de domingo ou da segunda feira, pois sei que vou sair de casa para fazer aquilo que mais gosto, e isso e muito gratificante", diz Giovani.