MÚSICA: PILÃO DE OURO
AUTOR: OSWALDO FERREIRA DE ALMEIDA (RIALCIM)
HÁ MUITO TEMPO PASSADO, EU NEM HAVIA NASCIDO
EU VOU CONTAR ESTE FATO/ POR BOCA DO POVO ANTIGO
É UM CASO VERDADEIRO / DAQUELE MAIS ATREVIDO
POR CAUSA DA AMBIÇÃO/ FAZENDEIRO VIU PERDIDO
RIO DO PEIXE E JAGUARI / BEM PERTO DE IGARATÁ
FORMOU UM ENORME POÇO / ONDE O FATO FOI SE DAR
SEU NOME É POÇO DE OURO, ACIMA DO PIQUIRÁ
FOI ALI QUE HÁ MUITO TEMPO / UMA RIQUEZA FOI PARAR
PRÁ TIRAR ESSA FORTUNA / QUE JÁ ERA CONHECIDA ARRUMARAM BOIS DE CARRO / CORRENTE BEM GARANTIDA
E TENTAVAM SEM SUCESSO / EM RISCO DA PRÓPRIA VIDA
FOI AÍ QUE O FAZENDEIRO / LEMBROU DA SANTA QUERIDA
OH SENHORA APARECIDA / COM SEU MANTO NOS PROTEJA PRÁ TIRAR ESSE TESOURO / E NADA NÃO ACONTEÇA
EU FAÇO ESTA PROMESSA / POR MAIS PECADOR QUE SEJA METADE DESTA FORTUNA / EU DOU PARA SUA IGREJA
E FAZENDO ESTA PROMESSA / PRA SENHORA APARECIDA TENTAVAM TUDO, REUNIDOS / CONTINUAR A SUA LIDA
TIRAR O PILÃO DE OURO / TAVA QUASE RESOLVIDO
MAS VENDO TANTA RIQUEZA / NEGOU O SEU PROMETIDO
SANTA NÃO PRECISA DISSO / EU NÃO VOU DAR ISSO NÃO NESSA HORA SE OUVIU / UM ESTRONDO E CONFUSÃO
MORRERAM ESCRAVOS E BOIS / SO O FAZENDEIRO QUE NÃO
ESCAPOU PARA CONTAR / O CASTIGO DA AMBIÇÃO
sexta-feira, 31 de outubro de 2025
(Espaço Aberto Igaratá) Música Pilão de Ouro de Rialcim
quinta-feira, 30 de outubro de 2025
quarta-feira, 29 de outubro de 2025
segunda-feira, 27 de outubro de 2025
Figuras notáveis de Santa Isabel: Geraldo de Sousa Fernandes
Sócio fundador de número 6 e vice-presidente, cargo que ocupava desde a fundação da AAPSI (Associação dos Aposentados e Pensionista de Santa Isabel). Casado com Guiomar Morais Fernandes (também sócia fundadora, de número 7), nasceu em 22 de Novembro de 1941. Era filho de uma das mais tradicionais famílias de Santa Isabel.
Foi comerciante por longos anos, membro e presidente do Lions Clube de Santa Isabel. Era uma pessoa muito conhecida.
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sexta-feira, 24 de outubro de 2025
José Basílio Alvarenga, considerado o "prefeito estradeiro"
Era assim que o Dr. Virgílio Frúgoli chamava o prefeito José Basílio Alvarenga que nasceu em Silvianópolis, Minas Gerai, e chegou à Santa Isabel em 1941 para administrar a “Fazenda Cascata” de propriedade do sogro Dr. Mario Cordeiro da Costa, Juiz de Direito no estado do Rio de Janeiro.
As terras pertenceram ao Dr. Armindo Freire, genro do Cel. Bertoldo e que fora Promotor de Justiça em Santa Isabel.
Farmacêutico de formação, graduado na “Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas”, atual UNIFAL, lá conheceu a paulistana Dona Jurema Costa Alvarenga, aluna da Faculdade de Letras, veio o namoro, o casamento e dessa união os filhos: Nirlando e Gerson Costa Alvarenga, advogados, Nirlando era, também, oficial das Forças Armadas.
Para ajudá-lo na administracao da “Fazenda Cascata”, trouxe conterrâneos e amigos que sonhavam com oportunidades e futuro melhor para os filhos.
Além da administração da fazenda, ele adquiriu do Sr. Renato Oliveira a Farmácia Santa Isabel, o proprietário decidiu deixar a cidade para residir em São Bernardo do Campo.
Para associar-se na gerência da botica, trouxe o concunhado Dário de Almeida, casado com Dona Ligia, irmã da Dona Jurema, mais tarde veio o cunhado Oldon Cordeiro da Costa, aposentado da Marinha Brasileira.
A fazenda cresceu na produção agrícola e pecuária: milho, feijão, cana, gado leiteiro e de corte, a produção era distribuída na capital e região.
Santa Isabel era conhecida pela produção de carvão vegetal, farinha e cachaça, de sorte que veio a ideia da criação de um selo para a distribuição da “Caninha Neblina”, foi um sucesso na cidade, região e capital. A entrega na cidade se tornou “hobby” para o Alvarenga, ele fazia isso pessoalmente.
Os ruralistas ganharam um líder, a situação das estradas rurais era calamitosa, no período chuvoso o leite azedava nos latões, os caminhões não chegavam para a coleta, a solução seria eleger alguém que fosse a voz dos ruralistas.
Em 1951 se candidatou à vereador na chapa oposicionista de Artur da Costa, a vitória na câmara veio depois de um empate com o Dito Leite, o critério da idade favoreceu ao Alvarenga que era quatro meses mais velho.
Na câmara costurou alianças com vereadores dos distritos de Arujá e Igaratá com o compromisso de empenhar-se na emancipação de ambos, aproximou-se do prefeito eleito Zico Lobo, e obteve conquistas como: instalação da Casa da Lavoura e atenção às estradas, mas o objetivo maior seria eleger-se prefeito com apoio do eleitorado da zona rural, assim, em 1955 ganhou a prefeitura de Santa Isabel.
O início da administração foi voltado à zona rural, adquiriu um caminhão M. Benz Zero Km e uma motoniveladora Caterpillar para nivelar e abrir novas estradas, criou o cargo de conserveiro de estradas municipais, os ocupantes residiam no bairro.
Criou a Empresa Elétrica para comprar energia da Light & Power e inaugurou em Santa Isabel e Arujá a nova iluminação domiciliar e de rua, instalou o Ginásio Estadual, custeando o transporte e hospedagem de professores que vinham de outras cidades, criou escolas rurais, concluiu o acesso à Via Dutra.
No derradeiro ano de mandato liderou o processo de emancipação de Arujá. A emancipação de Igaratá ocorreu no mandato do seu antecessor, Zico Lobo.
A liderança política do Alvarenga era incontestável, fez o sucessor João Pires Filho e retornou à Prefeitura em 1964, cujo mandato foi concluído pelo seu vice Osvaldo Pinto, Alvarenga faleceu em 1965, deixando um legado de obras e realizações que permanecem no coração e na memória daqueles que o conheceram.
Hoje ele empresta seu nome a uma importante rua da cidade.
quinta-feira, 23 de outubro de 2025
quarta-feira, 22 de outubro de 2025
terça-feira, 21 de outubro de 2025
segunda-feira, 20 de outubro de 2025
quinta-feira, 16 de outubro de 2025
Figuras notáveis de Santa Isabel: Dona Geralda
Dona Geralda ou Geraldina, foi uma isabelense que teve sua história de vida entrelaçada a historia da cidade.
Criada na fazenda Morro Grande, que deu origem a cidade, brincava de bonecas feita de cabaças e não teve tempo de estudar.
Começou a namorar o mascate José com quem viria a se casar. Casou-se num dia de chuva. Amigos e familiares vieram acompanhando o casal em um cortejo a pé, do Monte Negro até a vila.
Tiveram doze filhos, todos nascidos de parteira e ficou viúva quando seu amado faleceu aos 55 anos de idade.
Viúva, com um balaio na cabeça, vendia verduras e legumes de porta em porta. Junto com Alzira e Dona Patrocínia, a famosa bezendeira, formavam um trio de irmandade.
Assistiu missas em latim na velha Matriz com o padre Virgílio. Gostava de novelas de rádio e viu a velha Igaratá ser submersa pelas águas da represa.
Viu a Via Dutra ser construída na década de 50 e com ela o êxodo rural, e assim viu como ela disse em simples palavras, “o caipira virar cidadão, e o cidadão virar caipira”.
terça-feira, 14 de outubro de 2025
segunda-feira, 13 de outubro de 2025
Minha opinião sincera sobre a arrancada da árvore da Praça da Bandeira
Bem, vamos começar desde o acidente que causou toda essa situação.
Um galho de árvore caiu na cabeça de uma idosa na tarde desta terça-feira, 23, na Praça da Bandeira e esquina com a Rua 9 de Julho, em Santa Isabel.
Caso aconteceu por volta de 13h15. A mulher permaneceu consciente com o apoio de cidadãos e da Juíza Dra. Cláudia Vilibor Breda, que acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
A emergência chegou por volta de 14h, e a vítima foi encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Santa Isabel.
Posso falar a favor da prefeitura, é que os ventos não eram fortes no dia do acontecimento. Ao qual pesquisei através de sites do governo federal que tratam sobre a meteorologia.
Antes que alguém venha me falar alguma coisa, sim, eu me solidarizo com a idosa que foi acertada pelo galho da árvore. Eu tenho parentes idosos, como minha tia, tio e mãe, aos quais jamais cogitaria que algo assim ocorresse. Se algo acontecesse parecido com este caso, obviamente eu ficaria triste e com raiva devido ao acontecimento. Então, temos consciência que não é nenhuma raiva ao etarismo.
Só quero ressaltar sobre um conhecido, ao qual anos atrás se acidentou EM SERVIÇO PARA A PREFEITURA, mas ao qual a gestão atual nunca deu um suporte decente, ao mesmo. Sendo funcionário público.
Dito isso, vamos compreender um fator bem recorrente da prefeitura: ela nunca previne, sempre remedia. Quando algo de grave acontece - pois o ocorrido foi grave, sim - o que ela faz? Tenta tampar o problema, com alguma atitude grande. Ignorando que aquilo poderia ser prevenido com algo menor.
Leia a notícia do Ouvidor:
A Prefeitura de Santa Isabel removeu uma Sibipiruna e uma Tipuana de cerca de 50 anos na tarde da última quinta-feira (2) na Praça da Bandeira, no Centro da cidade. A ação ocorreu após um laudo da Defesa Civil condenar a Tipuana por apresentar riscos de queda de mais galhos pesados, além do estado de Saúde estar comprometido. A análise, por sua vez, foi feita devido a um acidente com uma idosa no último dia 23 de setembro.
Vamos ignorar o fator de que a prefeitura pode ter feito, mesmo que pouco, um dano ao meio ambiente, já que a cidade está ficando quente. Ainda assim, que ela ignora a destruição florestal que ocorre na região da Avenida Presidente Castelo Branco com a Rua Joel de Sousa, mesmo que o espaço destruído seja do tamanho de dois Ginásios de Esporte. Ou que para cortar qualquer árvore como um mero cidadão é difícil, mesmo que isso faça as pessoas correrem risco de vida. Como ocorreu com diversas casas em Santa Isabel, em diferentes épocas (e ainda estamos falando de Carlos Chinchilla, seja como vice ou prefeito).
Mas como a matéria diz, ao menos uma das árvores tem mais de CINQUENTA anos. O problema é a árvore que está podre mesmo? Eu sempre passei por ali, em especial, entre 2020 a 2025, e como alguém que sempre vou para sítio, notava que ela não estava a ponto de condenar. Ou a força dos ventos do dia? Pois sim, no tal dia, ocorreu um vento bem forte, de ???. Ou quem sabe a incompetência se Kadu Barbosa? Nisso eu creio mais, já que o secretário é o mesmo que deve a sede da sua "tentativa" de campanha alvejada (caso esse nunca esclarecido), em 2023.
Mas vamos notar uma coisa sobre a árvore cortada... Não, espera, não foi uma, foram duas. Isso mesmo. Pois devido a derrubada de uma, precisaram cortar outra próxima. Essa inteira, sem nenhum sinal de apodrecimento. Que quebrou parte do banco, próxima de onde ficava o tronco, além de uma das lâmpadas no lugar. E obviamente, isso ficou tão lindo. Estou sendo irônico, claramente.
Aí, pela Avenida República, tiveram a "genial ideia" de plantar mudas. Eu não sei quem pensa que isso vai durar. Na gestão, Nenê Simão, creio eu a de 1973, eles colocaram plantas na área dos 13 de Maio, na rua que ficam as escolas Oscar Ferreira de Godoy, assim como Artur Ferreira. Não permaneceram. Ou seja, boa parte dessa "suposta conscientização ambiental" é muita da boca pra fora.
Uma das "árvores" que plantaram foram ipês, que tem raiz forte e que se espalha. Serão outras arrancadas de árvores lá no futuro. E nem tem calçadas para isso. Precisa pararem de arrancar as árvores centenárias da praça e sem cupim. Deve gente que passou por lá e esteve lá, verificando a crueldade. Quando aquelas colocadas na Avenida República, quando adultas, imagina caindo as folhas na rua, calhas, fiação se enroscando o que vão falar.
Uma das "árvores" que plantaram foram ipês, que tem raiz forte e que se espalha. Serão outras arrancadas de árvores lá no futuro. E nem tem calçadas para isso. Precisa pararem de arrancar as árvores centenárias da praça e sem cupim. Deve gente que passou por lá e esteve lá, verificando a crueldade. Quando aquelas colocadas na Avenida República, quando adultas, imagina caindo as folhas na rua, calhas, fiação se enroscando o que vão falar.
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