sábado, 13 de agosto de 2022

A praça da controvérsia histórica

Com a mudança da praça que fica ao lado do Colégio Objetivo, no bairro 13 de Maio, ocorreram diversas críticas a isso. A maioria dos moradores locais não queriam isso, além de não preservar o que já havia existido ali de modo algum.
Essa nova praça, seria a Dario Vieira de Paula, totalmente reformada depois da adoção, feita pelo colégio, se um espaço público. Podemos mesmo falar que o espaço não estava sendo bem conservado pelos órgãos públicos - inclusive os atuais - entretanto, a reforma continuou.
Segundo o que se fala, uma das novidades seria um pedaço da calçada original de uma capela que existiu no local nos anos 40.
E o doutor Isaias Bueno, citou que no tempo em que estudou no colégio que ficava no Casarão (a frente da citada praça) existia uma capela antiga, de taipa, coberta de sapé há muitos anos abandonada, substituída em 1712 pela Igreja do Rosário. No começo, ela serviria de velório, mas na década de 40 o prefeito da época, mandou demolir, inclusive causando revolta da população. Lembrando que isso são dados de registro oral, por parte do advogado. O que significa que não existe nenhuma prova material sobre isso, ao menos, em nenhum momento isso foi citado.
O prefeito Carlos Chinchilla, no poder no período da "nova praça" disse que isso servirá de exemplo, pois incentiva outras empresas a cuidarem do patrimônio público. Na verdade, isso está muito longe da verdade com relação a praça. Pois pense comigo: se a praça é tão importante e ocorreu uma reforma e não uma RESTAURAÇÃO, parte do caráter histórico se perdeu para sempre. Se for comprovado que ali havia indícios de 1610, mexer sem o devido cuidado é um crime contra a história municipal, e até mesmo, estadual.
É bizarro que essas pessoas não vejam que tem historiadores dispostos a estudar isso, dentro e fora da prefeitura. Mas não, fazem as coisas sem os cuidados acadêmicos necessários.

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