sexta-feira, 6 de julho de 2018

Tradição contra modernidade: quem vence?

O doutor Isaias Bueno, advogado escreveu a matéria Corpus Christi em Santa Isabel no século passado. Tudo isso esta na revista Inovar de maio de 2016. Faz muito sentido o que ele escreveu. 
No final o doutor escreve Isaias Bueno, escreve "Hoje a procissão de Corpus Christi ganhou glamour e riqueza, os tapete que cobrem o trajeto demonstram a modernidade, mas talvez não alcancem a seriedade a devoção doutrora. É isso". Muito bem colocado até.
Sua visão com relação ao tradicional se perdendo é extremamente bem colocada. Só que vivemos tempos complicados. O número de jovens e adultos interessados nos costumes dos dias de hoje. Imagine aqueles antigos e tradicionais. 
Explicando: muita gente não mantem as tradições pois crê que são chatas, bobas ou sem sentido. Não são assim, no entanto. Tem todo um contexto por de trás disso. Muitas vezes somos considerados uma sociedade "imediatilista", nos incomodamos com aquilo que possui certo valor religioso ou histórico, além de que, são quase sempre cheios de cerimônias e rituais. Talvez por já termos que lidar com burocracia no nosso cotidiano. Só que isso não é ruim, com relação aos costumes antigos. Afinal, mostra que certos aspectos de nossa cultura, continuam vivos.
O problema é que, certos aspectos das tradições precisam se adaptar! Quer ter prova disso? A famosa missa afro, que foi realizada muitas vezes pelo padre Gabriel Bina. Muitas pessoas torcem o nariz para tal ato. No entanto, isso demonstra uma boa parte do sincretismo religioso que muitas vezes é necessário para que certas culturas continuem fortes (como a religião católica e a cultura afro-americana).

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