domingo, 8 de julho de 2018
As igrejas de Santa Isabel e as tradições
As igrejas de Santa Isabel e as tradições
Entre as igrejas que existem em Santa Isabel temos cinco de
grande importância histórica e religiosa:
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Igreja de Santa Isabel
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Igreja de Nossa Senhora do Rosário
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Igreja de Nossa Senhora de Aparecida
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Igreja de Nossa Senhora do Monte Serrat
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Igreja de São Benedito
Pedra Branca mantém a tradição com festa em louvor a Santa Cruz
Moradores da Pedra Branca, em Santa Isabel se reúnem anualmente para manter viva a tradição, acendendo as festividades religiosas e organizando as manifestações culturais no bairro. Este ano não será diferente e a comunidade já se prepara para realizar a festa em louvor à Santa Cruz, que deverá acontecer do dia 11 a 14 de setembro na Capela da Estrada da Pedra Branca, km 9,5 com celebração de missa e ação entre amigos.
Com grande destaque na vida social da comunidade, a Festa de Santa Cruz está relacionada a antigas tradições impregnadas de religiosidade popular, que passam de geração em geração, tornando-se às vezes um atrativo turístico na cidade. Este é o caso vivido pelo coordenador da festa, o isabelense Aparecido Pedroso,71, que herdou a paixão e tenta manter viva a tradição religiosa na comunidade. “Antigamente quando tinha a festa aqui no bairro, se matava boi, oferecia afogado (comida típica). Antigamente era 9 dias reza. A Igreja era pequena e por isso a comunidade se reunia na escola do bairro, quem vinha aqui era o falecido Padre João Orlando, que celebrava a missa”, relembrou Seu Cido, como é popularmente conhecido no bairro.
A festa tem cerca de 100 anos de tradição e agora, segundo Seu Cido, que começou a rezar como capelão aos 16 anos de idade, a festa no bairro está diferente, com um público menor do passado, porém com igual adoração à Santa. “Eu sou nascido aqui na Pedra Branca, o terreno onde moro era do meu bisavô. Antigamente o nosso bairro enchia em tempos de festa e usávamos a escola de capela, onde fazíamos a missa. Hoje nós temos a nossa Capela, onde realizamos a festa”, pontuou Seu Cido.
A estimativa para festa deste ano é receber cerca de 600 pessoas, vindas de Nazaré Paulista, Campinas, Igaratá e até São Paulo. “São pessoas religiosas que já estão habituadas com a festa e aguardam por ela”, completou.
A festa em Louvor à Santa Cruz na Pedra Branca está prevista para acontecer á partir das 19h de 11 a 13 de setembro (quinta-feira à sábado) com Celebração da Palavra, Oração de Santo Terço e Santa Missa. Já no último dia de festa, que deverá acontecer no dia 14 de setembro (domingo), será realizada a Santa Missa com o Padre Celso Laurindo Filho às 10h.
A FESTA
Uma das comemorações mais antigas de Santa Isabel, a festa de Santa Cruz reúne uma série de apresentações que mesclam fé, religiosidade e cultura viva por meio da música, dança e culinária relacionadas aos festejos iniciados pelos padres jesuítas a partir do século XVII.
Os festeiros rezam diante da Santa Cruz, ajoelhados ou não, beijam-na, acendem velas, cantam e dançam em adoração à Santa Cruz. Na tradicional Festa de Santa Cruz do bairro Pedra Branca os que desejam algo devem fazer o pedido ao seu pé, pois assim serão atendidos.
Santa Isabel cresceu sob a égide de Santa Cruz. Estas comemorações que manifestam publicamente as convicções religiosas de um determinado grupo social, fortalecem as pessoas que comungam das mesmas convicções religiosas, consolidando os laços afetivos entre os membros da comunidade.
Na Adoração à Santa Cruz, o próprio povo dirige a celebração, não há intervenção eclesiástica. O capelão, que é um paisano, é o encarregado de cantar os versos de louvor. Por ocasião do IV Centenário de São Paulo, em 1954, a dança de Santa Cruz foi considerada contribuição da cultura índio-jesuítica para a formação do estado de São Paulo.
Vicente Ferreira
Arquivos pessoais e a cultura da cidade
Os arquivos pessoais representam um importante conjunto de registros da vida em sociedade e da cultura. Produzidos fora dos contornos das instituições como as políticas ou jurídicas, tais arquivos oferecem ao pesquisador possibilidades de investigação em inúmeras áreas do conhecimento e à sociedade mecanismos de identificação, de pertencimento e de memória.
Muitos desses dados podem ser da vida privada, a memória social, através da memória audiovisual e outras coisas.
http://www.casaruibarbosa.gov.br/arquivospessoais/sobre.htm
http://www.casaruibarbosa.gov.br/arquivospessoais/sobre.htm
sexta-feira, 6 de julho de 2018
Cooperativa Mista de Laticínios de Santa Isabel e Igaratá LTDA
Atílio Magalhães ou Tilico (pai do Amauri e Jura Coroa) reunia amigos e contava que ainda no século XIX, Santa Isabel e Igaratá foram as principais responsáveis pelo abastecimento da capital paulista. Atílio era tropeiro, nasceu em Igaratá, gostava de contar historias sobre a vida de arrieiro, pousadas, paradas para alimentar a tropa, conhecia o trajeto para São Paulo como a palma da mão, dizia ele, a travessia sobre o rio Tietê em Itaquaquecetuba era feito por balsa, sua tropa de quarenta e cinco animais era a maior da região e para uma travessia segura era necessária oito passagens. O verdadeiro tropeiro não permitia maltrato aos animais, tampouco jornadas longas sem descanso, porquanto judiava e prejudicava o comportamento da animália, machucava o dorso e deixava o animal arredio, dizia ele. Nas suas prosas, lembrava que a nossa região era a principal bacia leiteira do alto Tietê, de tal sorte que os derivados do leite: queijo, requeijão, coalhada e doce, proporcionava emprego a muita gente, eram produtos muito procurados na capital. Mais tarde, dizia, já no século XX, na geração dos caminhões, o leite era transportado nas carroçarias em latões de 80 (oitenta) litros cujo destino era os Laticínios da capital que após um processo de pasteurização distribuía o liquido em vasilhame com embalagem publicitária às padarias e mercearias paulistanas. Com essa modernidade, a cidade perdeu os consumidores da capital, sofreu com a baixa venda dos derivados, pois os laticínios da metrópole passaram a fabricar e comercializar os produtos do leite através do comercio paulistano. A partir daí, nossos produtores passou a viver, exclusivamente, da venda do leite, perda significativa no comercio de derivados. Os caminhões transportavam latões de leite de segunda a segunda até rua Dr. Almeida Lima, no bairro do Brás em São Paulo, principalmente ao Laticínio Paulista, maior comprador da nossa riqueza. A coleta do produto feita pelos caminhões era muito difícil, as estradas mal conservadas dificultava o trabalho, lembrando que na estação das aguas o tráfego ficava impossível, resultando em perdas incalculáveis. Assim, com o desejo de mitigar o flagelo do transporte, em meados dos anos cinquenta, quando o prefeito era o Zico Lobo, nossos produtores resolveram criar uma cooperativa de leite em Santa Isabel, uma usina que fizesse ao menos o trabalho de resfriamento do produto de tal modo que o leite alcançasse qualidade e reduzisse o prejuízo dos produtores. Assim, sob a liderança de Olímpio de Azevedo, importante pecuarista de Igaratá, a proposta da cooperativa e a construção da usina ganhou força e despertou interesse da matriz do Leite Paulista que financiou a aquisição do terreno e construção da obra. Os fundadores da cooperativa eram grandescriadores de rebanho leiteiro desta região, como: Pelerson Penido; Gabriel Cianflone; Basílio Alvarenga; Zé Braga; Evaristo Resende; Joaquim Evaristo; Joao Carlos de Souza; Antônio Vaz; Jose Pinto da Cunha; Celio Jose dos Santos; Jose Carlos Prianti; Chico Lopes; Dr. Deusinho; George Barranjard; Ide Saueia; Chiquinho Barbosa; Orival Rosendo; Zuza; Dr. Astélio de Toledo Fernandes; Zé Leite; Quincas Vilela; Lupércio Leite Vilela; Nenê Mendes; Gentil Barbosa; Chico Cunha; Juvenal Ventura; Jose Maia; Chiquito Beraldo; Chiquito de Melo; Leopoldino Pedroso; Nicanor Ernandes e tantos outros. A inauguração foi marcada com grande festa, compareceram empresários da capital e região, imprensa e autoridades estaduais.O primeiro presidente escolhido foi o Sr. Chiquinho Barbosa, importante fazendeiro de Igaratá, a gerência foi entregue ao Quincas Leite, importante criador de rebanho de corte e leite de Santa Isabel. A cooperativa despertou interesse do Alto Tietê, Vale do Paraíba e região Bragantina, agregando cerca de 450 (quatrocentos e cinquenta cooperados), a produção atingiu mais de 6.000.000 (seis milhões) de litros ao ano. Para servir os cooperados, a diretoria construiu ao lado da usina um grande armazém para atender as necessidades do associado, com mercadorias a preço de custo, como: produtos alimentícios; roupa; calçado; vasilhas; vacinas, ração e remédio animal; pneus; lona; instrumentos agrícolas; bicicleta; arreio; laço; corda, enfim tudo. A cooperativa mantinha um veterinário exclusivo para cuidar da prevenção saúde do rebanho. Hoje sabemos que a cooperativa não carrega a pujança de outrora, a concorrência cresceu, os tempos mudaram, mas a cooperativa continua altiva e produtiva.
Reforma ou restauração?
Antes de tudo como são a restauração e reforma dos quais estou falando?
Bem:
- na restauração, as pessoas envolvidas tentam preservar características e detalhes que identifiquem as construções ou obras, nos fazendo imaginar de que época são. Já que determinados traços nos auxiliam a saber em que ano foram criadas, ou ao menos, ter uma noção de onde e quando. Evitando ao máximo fazer alterações, e caso isso seja necessário, o mínimo possível. É bem comum que determinados pontos onde estão certos edifícios ou estruturas, tem sua parte elétrica e hidráulica trocados. Desde que não altere a estética original desses lugares.
- agora na reforma, devem usar as partes das construções que mais agradam visualmente. Alterando determinados pontos para modificar aquilo que considerem necessário para deixar contemporâneo a estrutura. Nesse caso, não é necessário nenhum tipo de técnica para conservação. Sendo que na verdade, o que mais se preza são formas de manter todo espaço seguro.
Dito isso, vamos por partes. Quando falamos sobre restauração, devemos saber que estamos falando sobre algo visualmente mais bonito, porém muito custoso, financeiramente falando. O motivo esta que quando fazemos isso, a estrutura que mexemos dessa forma deve manter certos aspectos do ano em que o edifício ou estrutura foi construído. Assim, são quase sempre, ou materiais da época, ou produtos específicos. Não sou um especialista no assunto, mas realmente é algo mais complexo e que gasta bem mais que uma reforma.
Reforma é algo mais simples e menos custoso. Tanto que o uso desse termo pode ser utilizado até mesmo para casas comuns e uma reestruturas delas. Basicamente, é colocar uma "nova roupagem" em uma estrutura. O problema esta que isso desvaloriza culturalmente certo item histórico. Pois muitas vezes, ele perde qualquer característica que possuía. Sem contar que em uma cidade que muitos consideram (ou é conhecida como turística), seria bom termos algo "original", se me entendem.
Mas isso vai de cada um, e só coloco isso aqui como parte de minha visão sobre o assunto.
Tradição contra modernidade: quem vence?
O doutor Isaias Bueno, advogado escreveu a matéria Corpus Christi em Santa Isabel no século passado. Tudo isso esta na revista Inovar de maio de 2016. Faz muito sentido o que ele escreveu.
No final o doutor escreve Isaias Bueno, escreve "Hoje a procissão de Corpus Christi ganhou glamour e riqueza, os tapete que cobrem o trajeto demonstram a modernidade, mas talvez não alcancem a seriedade a devoção doutrora. É isso". Muito bem colocado até.
Sua visão com relação ao tradicional se perdendo é extremamente bem colocada. Só que vivemos tempos complicados. O número de jovens e adultos interessados nos costumes dos dias de hoje. Imagine aqueles antigos e tradicionais.
Explicando: muita gente não mantem as tradições pois crê que são chatas, bobas ou sem sentido. Não são assim, no entanto. Tem todo um contexto por de trás disso. Muitas vezes somos considerados uma sociedade "imediatilista", nos incomodamos com aquilo que possui certo valor religioso ou histórico, além de que, são quase sempre cheios de cerimônias e rituais. Talvez por já termos que lidar com burocracia no nosso cotidiano. Só que isso não é ruim, com relação aos costumes antigos. Afinal, mostra que certos aspectos de nossa cultura, continuam vivos.
O problema é que, certos aspectos das tradições precisam se adaptar! Quer ter prova disso? A famosa missa afro, que foi realizada muitas vezes pelo padre Gabriel Bina. Muitas pessoas torcem o nariz para tal ato. No entanto, isso demonstra uma boa parte do sincretismo religioso que muitas vezes é necessário para que certas culturas continuem fortes (como a religião católica e a cultura afro-americana).
terça-feira, 3 de julho de 2018
Festividades em geral de Santa Isabel
Meses
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Festividades
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Julho
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Festa
da Padroeira da Cidade / Festa da Cidade / CONFABAN
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Agosto
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Festa
de São Roque
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Setembro
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Outubro
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Expobel
– Exposição de Produtores (sem data fixa) / Festa de Nossa Senhora Aparecida
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Novembro
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Festa
de Nossa Senhora do Rosário
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Dezembro
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Festivais de dança em geral (dos estúdios Bruna Brasileiro e Espaço Expressão)
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Os intendentes de Santa Isabel
Os intendentes eram figuras da administração pública, geralmente pessoas de patente militar investidos de poderes políticos, escolhidos pelo governador para administrar as cidades do antigo regime.
No Brasil, a figura do intendente se acabou em 1930, quando surgiu o prefeito. Em Santa Isabel, o primeiro prefeito foi eleito em 1948.
São eles:
Coronel Benedicto B. F. da
Silva
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26/01/1908 – 13/11/1910
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Major Guilhermino Mendes de Andrade
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26/01/1911 – 10/12/1913
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Manoel Antonio Mendes
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15/01/1914 – 01/01/1915
01/02/1916 – 28/10/1925
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Firmino da Cunha Lobo
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15/01/1915 – 05/01/1916
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Major Benedicto Bicudo P. Preto
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01/02/1926 – 31/12/1926
01/02/1930 – 01/01/1931
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Joaquim de Sousa Lima
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01/01/1927 – 30/01/1930
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Antonio Monteiro da Cruz
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12/01/1931 – 31/03/1931
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Capitão Benedito Ferreira
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01/04/1932 – 06/08/1932
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Major Franklin Robilotti
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02/03/1932 – 06/08/1932
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Hyeróclio Heloy P. de Barros
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07/08/1932 – 24/04/1933
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Manoel Alves da Costa
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25/04/1933 – 17/06/1933
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Sebastião Ricardo P. de Freitas
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17/07/1933 – 22/09/1933
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Benedicto Vieira de Paula
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23/09/1933 – 31/01/1936
01/03/1936 – 29/04/1936
09/06/1936 – 31/07/1938
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Benedicta Cândida Ferreira
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01/02/1936 – 29/02/1936
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Manoel Joaquim da Silva
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30/04/1936 – 08/06/1936
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Artur José da Costas
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25/07/1938 – 26/07/1941
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Francisco Beraldo
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14/08/1941 – 30/11/1943
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Abílio Pinto Pereira
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14/12/1943 – 20/02/1947
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José Coelho Porto – interino
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12/04/1947 – 15/04/1947
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Oscar Ferreira de Godoy
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16/04/1947 – 30/12/1947
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A história da princesa, rainha e Santa Isabel
A história da padroeira, Isabel, começou em Saragoça, Espanha, em 11 de fevereiro de 1270. Lá reinava seu avô paterno Dom Jaime I. A princesa teria recebido esse nome devido ao desejo de sua mãe, como recordação de sua tia Santa Isabel da Hungria, ao qual deveria lhe servir como modelo. Com a morte de Dom Jaime, quem assume é o pai da moça, Dom Pedro. Já no dia 11 de fevereiro 1282, ela é dada em casamento a Dom Diniz, o rei de Portugal.
Se tornou uma mulher de grande piedade, conservando seu tempo para a caridade e a prática das orações. Sempre pregou a reconciliação entre as famílias e as nações.
Ao que tudo indica, a Rainha Isabel dizia “Deus tornou-me rainha para me dar meios de fazer esmola”. Sempre que saia a público, era seguida por pobres e doentes. O que se tornava complicado, pois seu marido tinha uma vida de luxos e extravagâncias.
Entre os problemas que deve de lidar foram o desprezo e ofensas do marido, os maus tratos do filho desobediente e teimoso, discórdia que geraria guerra, brigas dentro de sua família e a fome e pobreza de seus súditos. Sempre se agarrando fervorosamente a sua fé.
Após a morte de seu esposo, vestiu o hábito de franciscana. Assim pode trabalhar mais em suas obras assistenciais.
Santa Isabel faleceu em 04 de julho 1336, abatida por uma doença que adquiriu em uma viagem na busca de reconciliar seu filho Dom Afonso IV de Portugal e seu neto Dom Afonso XI de Castela que haviam declarado guerra entre eles, deixando em testamento grandes legados e conventos.
Foi beatificada pelo Papa Leão X (breve de 15 de julho de 1516), e solenemente em 1625, foi canonizada pelo Papa Urbano VIII. Por ordem de Dom Afonso de Castelo Branco abriu-se o túmulo real dela, ao qual foi verificado que o corpo da saudosa Rainha estava incorrupto.
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