Aproveitando para falar sobre um talento
musical aqui na cidade. Roberto Antunes, que surge no cenário com um pop rock
único. Confiram.
Ele nunca chegou a contar o tempo que está
nesse universo musical, mas ao parar para contar ele acredita estar fazendo o
que ama a 15 anos. Nesse meio tempo, participou de algumas bandas como uma
formada por amigos que conhecia desde os 9 e 10 anos. E nessa época ele era
baterista (me lembrou Phil Collins, que antes era batera da banda Genesis),
além de que todos ali ainda não sabiam tocar tão bem ainda. Enfim, um dia ele
viria a ser vocal, se consolidando nessa área do grupo.
Só que a banda com mais significado do músico
e a última antes de entrar em carreira solo, foi a Circuito Zhero. Com ela,
pode conhecer muitos lugares e cidades diferentes, além de ir até alguns
estados, entrar em contato com gente nova, fazer bons amigos fora e dentro da
área musical, entre outras coisas. Muitos dos conhecidos dessa forma, ele
conversa até hoje.
O tipo de som que ele faz hoje tem traços
mais antigos como dos anos 80 e algumas coisas de músicas folk, passando por
Smiths, REM, Neil Young, Legião, Plebe Rude, Capital, Ira, Titãs entre outros,
misturados a referências mais atuais, como Oasis, Killers, Coldplay,
Tonic, Dishwalla, Collective Soul e Alanis Morissette. Seus shows são compostos
por músicas próprias, mas em especial, surgem alguns covers como REM, Nando
Reis, Alanis, Legião, e até algo mais pesado, como Ramones.
Em suas inspirações musicais (tanto em
composições como em atitudes), ele tem influência de John Lennon, Joey Ramone,
Renato Russo e Bono Vox. Tanto que eles também influenciaram bastante em sua
formação intelectual, visto que sempre tiveram atitude.
Instagram do rapaz! |
Em casa seus pais sempre gostaram de
música, pois seu pai toca violão e sua mãe é uma ótima cantora. No passado eles
chegaram a se apresentar em alguns lugares tocando covers, quando Roberto era
pequeno e muitas vezes eles levavam ele e seus irmãos, lembrando que
achava muito chato ter que ficar sentado esperando. Coisas de crianças.
Seu irmão também toca, ele é um sujeito
que veio com o talento aprimorado (palavras do próprio Roberto), pois ele é um
multi-instrumentista que executa tudo com total perfeição. Quase sempre
tocou com ele e continua nesse projeto, pois é o responsável pela execução de
todos os instrumentos desse novo álbum, apesar de também estar envolvido no
trabalho da ILUSA que é a sua banda atual. Podendo ressaltar que é um cara que
admira muito.
Cerca de cinquenta por cento do que
compôs, ele transmite através da música muito sobre o que vive, sobre o que
seus amigos viveram, sobre o que conversa, o que observa ao seu redor, mas
também adora inventar histórias e situações quando tem uma caneta e o papel na
mão. Uma composição que o marcou, talvez por ter sido uma de suas primeiras, é
FORA DE CONTROLE. Ele tinha feito essa após o término da Circuito Zhero, e ele
não sabia se voltaria aos palcos. Visto que deve tantos problemas com a antiga
gravadora. No entanto, essa música lhe abriu novos caminhos para seu som,
fazendo ele voltar aos shows.
Sobre um curso específico para o seu
trabalho, ele fez um curso técnico de canto. E isso o auxilia bastante, em
especial para não se desgastar nos shows.
Completou em 2016, 30 anos.
Já participou de dezenas de eventos em sua
carreira. Entre aqueles com maior destaque estão o de comemoração ao dia mundial
do rock em frente a Galeria do Rock em São Paulo, outro organizado pela Jovem
Pan no Barracuda Sushi Bar, e lógico, o Ressoar pelo canal Record de televisão.
Ele até abriu um show da banda Catedral.
Todo o profissional tem um episódio
engraçado em sua vida. Na de um artista devem existir bem mais do que nós
imaginamos. No caso dele, em um dos primeiros shows que fez com sua banda a
bateria não foi montada de forma correta e por volta da quinta música ela
desmontou todinha no meio do show. O pior é que eles continuaram tocando e o
baterista tentava bater nas peças espalhadas pelo chão! Isso que é dedicação!
Suas metas ainda em 2016 são de seu
trabalho novo estar pronto ainda em outubro, querendo atingir as pessoas e os
corações em nível nacional. Assim abrangendo o maior número de cidades e
estados possíveis.
Com sua antiga banda ele já tinha fãs,
nada como um fã clube declarado. Quando Roberto agarrou essa nova linha de
trabalho, com um grupo de admiradores que amam sua música. E a relação dele com
todos os que gostam de sua música é mais uma relação de amizade, pois
compartilham gostos, experiências, entre outras coisas.
Como qualquer outro músico ele queria
muito fazer sucesso no mercado americano. Mas ainda tem um caminho a seguir nas
terras tupiniquins.
Quando perguntado se ele "achava que
a música pode mudar o quadro social e político do pais? A música tem esse
poder?" ele respondeu o seguinte:
"Velho, eu acho que a música não tem
esse poder de mudar um quadro político! Mas ela tem o poder de mudar as
pessoas, e pessoas mudam o quadro social e político de um país."
Ele ama o que faz. E isso pode ser a
definição dele de sucesso. Pois assim ele pode fazer uma diferença de forma
positiva na vida das pessoas. Afinal, sua rotina de trabalho é sempre compensada
em um final de show com seu público satisfeito.
Para terminar, uma foto junto ao camarada após uma carona. Aliás, muito obrigado.