sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Roberto Antunes: pop rock com atitude

Aproveitando para falar sobre um talento musical aqui na cidade. Roberto Antunes, que surge no cenário com um pop rock único. Confiram.
Ele nunca chegou a contar o tempo que está nesse universo musical, mas ao parar para contar ele acredita estar fazendo o que ama a 15 anos. Nesse meio tempo, participou de algumas bandas como uma formada por amigos que conhecia desde os 9 e 10 anos. E nessa época ele era baterista (me lembrou Phil Collins, que antes era batera da banda Genesis), além de que todos ali ainda não sabiam tocar tão bem ainda. Enfim, um dia ele viria a ser vocal, se consolidando nessa área do grupo.
Só que a banda com mais significado do músico e a última antes de entrar em carreira solo, foi a Circuito Zhero. Com ela, pode conhecer muitos lugares e cidades diferentes, além de ir até alguns estados, entrar em contato com gente nova, fazer bons amigos fora e dentro da área musical, entre outras coisas. Muitos dos conhecidos dessa forma, ele conversa até hoje.
O tipo de som que ele faz hoje tem traços mais antigos como dos anos 80 e algumas coisas de músicas folk, passando por Smiths, REM, Neil Young, Legião, Plebe Rude, Capital, Ira, Titãs entre outros, misturados a referências mais atuais, como  Oasis, Killers, Coldplay, Tonic, Dishwalla, Collective Soul e Alanis Morissette. Seus shows são compostos por músicas próprias, mas em especial, surgem alguns covers como REM, Nando Reis, Alanis, Legião, e até algo mais pesado, como Ramones.
Em suas inspirações musicais (tanto em composições como em atitudes), ele tem influência de John Lennon, Joey Ramone, Renato Russo e Bono Vox. Tanto que eles também influenciaram bastante em sua formação intelectual, visto que sempre tiveram atitude.
Instagram do rapaz!
Ele morava em Guarulhos, que antigamente apesar de um grande centro industrial, não apresentava muitas opções de cultura e lazer, totalmente diferente do que é hoje. Então tocava violão nas calçadas para se divertir, começando depois desse período, as bandas.  Nessa época ele tinha entre 12 e 13 anos, quando começou a cantar.
Em casa seus pais sempre gostaram de música, pois seu pai toca violão e sua mãe é uma ótima cantora. No passado eles chegaram a se apresentar em alguns lugares tocando covers, quando Roberto era pequeno e muitas vezes eles levavam ele e seus irmãos, lembrando que achava muito chato ter que ficar sentado esperando. Coisas de crianças.
Seu irmão também toca, ele é um sujeito que veio com o talento aprimorado (palavras do próprio Roberto), pois ele é um multi-instrumentista que executa tudo com total perfeição. Quase sempre tocou com ele e continua nesse projeto, pois é o responsável pela execução de todos os instrumentos desse novo álbum, apesar de também estar envolvido no trabalho da ILUSA que é a sua banda atual. Podendo ressaltar que é um cara que admira muito.
Cerca de cinquenta por cento do que compôs, ele transmite através da música muito sobre o que vive, sobre o que seus amigos viveram, sobre o que conversa, o que observa ao seu redor, mas também adora inventar histórias e situações quando tem uma caneta e o papel na mão. Uma composição que o marcou, talvez por ter sido uma de suas primeiras, é FORA DE CONTROLE. Ele tinha feito essa após o término da Circuito Zhero, e ele não sabia se voltaria aos palcos. Visto que deve tantos problemas com a antiga gravadora. No entanto, essa música lhe abriu novos caminhos para seu som, fazendo ele voltar aos shows.
Sobre um curso específico para o seu trabalho, ele fez um curso técnico de canto. E isso o auxilia bastante, em especial para não se desgastar nos shows.
Completou em 2016, 30 anos.
Já participou de dezenas de eventos em sua carreira. Entre aqueles com maior destaque estão o de comemoração ao dia mundial do rock em frente a Galeria do Rock em São Paulo, outro organizado pela Jovem Pan no Barracuda Sushi Bar, e lógico, o Ressoar pelo canal Record de televisão. Ele até abriu um show da banda Catedral.
Todo o profissional tem um episódio engraçado em sua vida. Na de um artista devem existir bem mais do que nós imaginamos. No caso dele, em um dos primeiros shows que fez com sua banda a bateria não foi montada de forma correta e por volta da quinta música ela desmontou todinha no meio do show. O pior é que eles continuaram tocando e o baterista tentava bater nas peças espalhadas pelo chão! Isso que é dedicação!
Suas metas ainda em 2016 são de seu trabalho novo estar pronto ainda em outubro, querendo atingir as pessoas e os corações em nível nacional. Assim abrangendo o maior número de cidades e estados possíveis.
Com sua antiga banda ele já tinha fãs, nada como um fã clube declarado. Quando Roberto agarrou essa nova linha de trabalho, com um grupo de admiradores que amam sua música. E a relação dele com todos os que gostam de sua música é mais uma relação de amizade, pois compartilham gostos, experiências, entre outras coisas.
Como qualquer outro músico ele queria muito fazer sucesso no mercado americano. Mas ainda tem um caminho a seguir nas terras tupiniquins.
Quando perguntado se ele "achava que a música pode mudar o quadro social e político do pais? A música tem esse poder?" ele respondeu o seguinte:
"Velho, eu acho que a música não tem esse poder de mudar um quadro político!  Mas ela tem o poder de mudar as pessoas, e pessoas mudam o quadro social e político de um país."
Ele ama o que faz. E isso pode ser a definição dele de sucesso. Pois assim ele pode fazer uma diferença de forma positiva na vida das pessoas. Afinal, sua rotina de trabalho é sempre compensada em um final de show com seu público satisfeito.
Para terminar, uma foto junto ao camarada após uma carona. Aliás, muito obrigado.

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Linha do tempo das bandas e eventos em Santa Isabel

Ano
Eventos ocorridos durantes os anos
1973
Surge a banda Terra Santa
1975
Acaba a banda Terra Santa
1987
(18/01) Holocaust Festival com Sepultura, Dorsal Atlântica, Atomica, Megaton e Anthares.
1992
A banda Mongolords começa/ Primeira edição do Caixão & Cachaça
1994
A banda Trolhas começa
1995
A banda Kichutes Doidos começa/ A banda Trolhas acaba
1996
A banda Ataque Crítico começa/ A banda Kichutes Doidos acaba
1997
A banda Mongolords acaba/ Antes gravaram com Planet Hemp em concurso da 89Rock
1998
A banda Ataque Crítico acaba/ Matéria no jornal Folha Alternativa “Briga de Gang’s causa ferimento de ácido em jovem ‘punk’”
1999
(04/04) Fusion Fest Show
2000
A banda Avenida Brasil começa
2001
A banda Skizoyds começa
2002
(14/04) 1º Alternasom / (08/07) Projeto Rock na Praça
2004
(09/05) 1º Choque Social/ (11/07) Dia de Rock
2005
A banda Instinto começa oficialmente/ Coletage começa / (24/04) 4º Alternasom
2006
(07/01) 5º Alternasom/ (23/12) Sem Natal/  A banda Avenida Brasil gravam
2007
(21/01) Fora do ar?
2008
(Julho) Pró-Rock
2009
A banda Febre do Rato começa/ A banda Alambiques Blues começa/ (Setembro) SI Rock Festival
2010
(Outubro) Oktober Rock
2011
(Novembro) Rock n’Roll Night
2012
(Abril) Show do Abutres Moto Clube
2013
A banda HAARP começa/ (Junho) Hard n Heavy
2014
É criado o Talibã Rock Bar/(Maio) Holocaust Festival/ (Agosto) Segundo Garage Rock / (Outubro) Shows de bandas no Ocuparte/ (Outubro) From Hell Fest/ (Dezembro) Rumble In Jungle 3
2015
Instinto muda o nome para Soy Tu Padre/ Encontros de Carros Antigos

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

"Pelos Estreitos Becos da Vida" de Armando Machado

Esse é um dos livros de um escritor isabelense Armando Machado, o “Machadinho”. Selecionou cento e uma crônicas escritas por ele nos jornais Voz Ativa e Novo Tempo. Tudo isso ao longo de dez anos, entre 1985 e 1995.
Com um teor regional e isabelense, após muito lermos, notamos que seu trabalho é mais abrangente. Suas histórias ocorreriam em qualquer cidade. Só que como membro da cidade, ele cria belos contos por toda a Santa Isabel. De sua época.
Entre outras de suas obras estão Sem Prorrogação (1978) e Linha de Fundo (1986) da categoria teatro.
Foi publicado pela Editora Terra Brasilis, com prefácio de Gilberto Antônio Batista Neve, “Giba”. Com 228 páginas.
A seguir uma das crônicas desse livro, O bailarino:
“A autoridade de plantão foi informada pelo telefone, de que havia um elemento estranho dançando na Avenida Brasil. As coisas não andam bem, se sabe. Está todo mundo, como diria o meu amigo seu Werneck, chamando urubu de meu louro, mas dançar de madrugada, em plena Avenida Brasil, só poderia ser coisa de louco. A fim de tranquilizar a população daquele ordeiro bairro, uma Rádio Patrulha dirigiu-se para o local indicado pelo denunciante anônimo e, de fato, lá estava o sujeito que se movimentava de um lado para outro numa atitude característica de quem ensaiava passo de balé clássico. A primeira impressão que os policiais tiveram foi a mesmas de qualquer pessoa normal, policial ou não.
-O cara é doidinho de pedra. – disse um deles
-Não tenho dúvidas. – concordou o outro.
-E agora o que é que a gente faz? O cara está na dele. Dançar não é crime. Não vejo embasamento legal para prendê-lo.
Pareceu mais lógico para os policiais tentar um contato. Afinal, é conversando  que a gente se entende.
-Algum problema aí, cavalheiro? – perguntou o motorista da viatura.
A misteriosa figura não respondeu e continuou no seu leve bailado. Movimentava-se concentrado numa música que, possivelmente, só ele ouvia. Em circunstâncias normais, à luz do dia, por exemplo, os policiais iriam embora e deixariam o bailarino envolto em sua arte. Mas um deles observou que, caso o bailarino parasse de se movimentar, congelaria. A umidade e a friagem da noite estavam mais propícias para um congresso de pinguins do que para um espetáculo de balé. A coisa estava nesse pé quando um dos policiais sugeriu que fossem embora e deixassem o sujeito em paz:
-O cara não está perturbando ninguém. Muito pelo contrário, ele é quem deveria estar aborrecido, pois propicia um espetáculo à luz do poste e não tem sequer uma platéia que o aplauda.
-Espetáculo? Você disse espetáculo? – Questionou um outro policial.
-Claro! Pode até não ser dos melhores, mas eu já vi coisa pior.
-Onde?
-Não interessa. Qual a sua idéia?
-Muito simples. O que espera o artista, quando se apresenta em público?
-O reconhecimento da plateia.
-E de que forma a plateia manifesta esse reconhecimento?
-Aplaudindo, é claro.
-Então, vamos aplaudi-lo. Ele entenderá que o espetáculo terminou e irá embora.
Não deu outra. Os policiais juntaram-se diante do bailarino e o aplaudiram fervorosamente. O artista curvou-se duas ou três vezes como se agradecendo à entusiasta plateia e retirou-se. Sem violência, com bom senso e inteligência os componentes daquela viatura policial resolveram e, é claro, também foram embora.
Coisa de uma hora depois, quando as altas e sonolentas horas da madrugada se faziam ainda mais úmidas e frias, a autoridade de plantão pelo telefone, que havia um elemento estranho dançando na Avenida República, próximo à Praça da Bandeira.

Junho/93”

Há um vídeo inspirado nessa crônica.

domingo, 7 de agosto de 2016

O IEGM de Santa Isabel


O Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEGM/TCESP) é um indicador concebido pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) que busca avaliar a efetividade das políticas e atividades públicas desenvolvidas pelos gestores das 644 prefeituras paulistas. Eu estou colocando aqui o que aparece sobre Santa Isabel em 02/05/2016, as 20:00 horas.
Além disso, para compreenderem parte da classificação no índice, vejam a legenda abaixo:
A = Altamente Efetiva
B+ = Muito Efetiva
B = Efetiva 
C+ = Em fase de adequação
C = Baixo nível de adequação



Quem quiser verificar os dados desse índice, olhem nesse link:


A classificação objeto desta publicação está baseada exclusivamente em informações prestadas pelos próprios Municípios, sujeitas, portanto, a alterações decorrentes das ações da fiscalização, tornando-se definitiva com o trânsito em julgado do parecer emitido.

sábado, 6 de agosto de 2016

A poesia sobre Major Guilhermino Mendes de Andrade

O texto a seguir é uma poesia de autoria de Irene Cursino, servente da unidade escolar Major. Ela escreveu esse texto em 25 de maio de 1982. Praticamente uma biografia de quem concede nome a escola. 
Agradeço a Claudia Paula e Marinalva Peres Santos por me concederem esse texto. 






Trabalho na Escola Estadual
"Major Guilhermino Mendes de Andrade"
É Escola de Primeiro Grau
Bem no centro da cidade.

É a Escola mais antiga
De muitas e muitas gerações
Por este motivo é preferida
De todos os corações

25 de Maio de 1865
Em Portugal nasceu um menino
Que mais tarde seria
O grande Major Guilhermino.

Seus pais José Pontes Brasão
Escolástica Mendes de Andrade
Trouxeram-no de Portugal
Aos avós, nesta cidade

Aos trintas anos, casou-se
Com Primitiva Cortêz de Andrade
Seu filho Benedito Mathias
Residiu nesta cidade.

Reuniu escolas municipais 
Formando o Grupo Escolar
Onde mais tarde seu filho
Foi diretor exemplar.

Gostava de uma caçada
Juntamente com os amigos
Tinha boa pontaria
Era sempre bem sucedido.

Nas horas de folga exercia
Mesmo sem ser formado
A nobre função de Rábula
E era bom advogado.

Patriota ardoroso
Como outro, não havia igual
Por isso foi nomeado
Major da Guarda Nacional. 

Político muito influente 
O filho de José Brasão
Pertencia ao P.R.P.
Partido da oposição.

Com toda a sua influência
E grande capacidade
Conseguiu a luz elétrica
P'ra nossa querida cidade.

Depois que faleceu
E deixou muita saudade
O grupo leva o nome
De Major Guilhermino Mendes de Andrade.

Faleceu em 24 de Fevereiro de 1923
Muito tempo já faz
No cemitério do Santíssimo 
Seu corpo descansa em paz.

Aqui em Santa Isabel
Ainda residem parentes
Que como nós sempre temos
Major Guilhermino presente.

Nós que somos isabelenses
Em nossa oração
Rezamos por sua alma
Como toda devoção.

Que o Bom Deus lhe conceda
Feliz eternidade
Pois ele muito contribuiu
Para nossa felicidade

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Celas Internas


Essa exposição ocorreu em 17 a 31 de Outubro de (????) no antigo prédio do Unibanco (atual ???? da Praça da Bandeira). Onde pudemos não só ver os trabalhos de Horn, mas os trabalhos de Emerson Bicudo entre outros. Por problemas técnicos (entre outros) não tenho nenhuma foto do período da exposição. O que é uma pena...
Aliás, vou escrever mais um pouco sobre esses talentosíssimos artistas. Primeiro Horn. 
Vou usar um texto que o próprio Horn escreveu no Clube de Autores. Autodidata, desde os quinze anos trabalha com ilustrações que podemos considerar diferenciadas. Colaborou desde então com inúmeros fanzines, ilustrou poesias, contos, capas e assim por diante. Trabalhou com algumas editoras nacionais e internacionais. Desenvolveu design de personagens para vídeo games, histórias em quadrinhos, espetáculos teatrais. Faz diversos trabalhos para publicidade nacionais e internacionais. Além de design, escultura, direção de arte, direção, cenografia e figurinos para filmes e teatro. Fez filmes. Alguns como diretor, outros como ator. Escreve contos. Ilustrou a tira A Menina da Cabeça de Bola(já citada aqui no blog) personagem que, criada em parceria com Zelda e Mila, foi adaptada para teatro pelo Teatro da Neura em Suzano e foi agraciada com os prêmios Ensaiando um País Melhor e Funarte Artes na Rua. Escreve e dirige espetáculos para teatro de vez em quando.
Atualmente desenha e escreve as tiras da Zilda para o site www.zildahq.com
Agora Emerson Bicudo
Sendo cidadão de Santa Isabel, Emerson é um artista único da cidade. Formado pelo Centro Universitário de Belas Artes de São Paulo, em artes visuais já demonstra boa parte do talento que possui. Entre seus trabalhos no teatro temos seu trabalho com Veludo, A Paixão de Cristo (tanto quando ator, como diretor desde o primeiro ano da produção), além de diversas performances e leituras. Sem contar portfolios maravilhosos de imagens criadas através de seu talento em forma única. Atualmente, administra o curso de teatro no Centro Cultural de Santa Isabel. Incluindo iniciação teatral, teatro para jovens e teatro performance.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Dança cigana: origem e estilos


Compreender sobre a origem da dança cigana é um pouco complicado. Afinal, sua origem tem como fonte um grupo nômade. Só temos maior certeza que os ciganos teriam surgido no Oriente, passando pelo Egito e Índia. Isso pode ser sentido em seus movimentos dentro da dança. E faz parte até da cultura e tradição cigana. Mas com certeza, uma das maiores influências - e mais conhecida - na questão musical desse estilo é tradição espanhola. Em especial, pelo flamenco, tradicional dança da Espanha. Porém, existem variações do estilo.
Esta palavra "flamenco" designava ciganos, pessoas sem posse de terra, derivado do árabe das palavras "fellahu" e "mengu", que significava "o camponês errante". A sociedade espanhola associava a esta palavra aos ciganos, ou o estilo de vida cigana. Tal estilo incluía a arte da música flamenca, a dança e a tourada.
Os ciganos acreditavam (e alguns ainda acreditam) que espíritos e entidades os acompanham no dia a dia. Um artista tem que esperar que um ente se aposse dele e inspire-o para que seja capaz de fazer a arte verdadeira. Este sentimento profundo criou o "canto jondo" na Andaluzia, um canto de tristeza profunda, que se contrasta com o "canto flamenco".
O estilo de dança flamenca, com seus movimentos
característicos de braços e de tronco, tem uma certa similaridade com a dança clássica persa. Na dança flamenca e persa, os movimentos são centrados na região do tórax e é usado o máximo de espaço acima da cabeça para executar os graciosos movimentos de braços e mão. 
No Brasil por exemplo, existem grupos ciganos que seguem padrões da dança e música cigana húngara, com seus violinos bem trabalhados. Ainda no Brasil, o estilo mais comum de som é o kaldarash. Nele, podemos acompanhar tudo com a batida de mãos e pés em ritmo.
Dentro da tradição cigana, não existem pessoas que façam essa dança de forma profissional. Ou seja, que recebem por isso. Mas fora dela sim. Além daqueles com parte do sangue cigano tentando trazer suas tradições aos dias de hoje.
Temos diversos estilos de dança cigana, algumas inspiradas em determinados elementos ou mais de um até. Entre eles:

  • Dança do leque: usando o leque que se abre como uma forma de atrair o espectador com seu mistério e sedução.
  • Dança da rosa: a rosa normalmente, na dança, é oferecida a mulher nesse estilo. Sendo que o simbolo de união entre os ciganos é representada pela flor.
  • Dança das fitas coloridas: representando as lágrimas do povo cigano (de forma positiva). Isso pode ser notado com a alegria preenchida com esse estilo. 
  • Dança do véu: representa a sensualidade e a leveza do corpo.
  • Dança das tochas: com uso das tochas, o dançarino representa a purificação e a limpeza pelo fogo. Também pode ser usado um candelabro também.
  • Dança do pandeiro: como todo instrumento que faz barulho em certas tradições, ele tem como função expulsar os maus espíritos ou energias negativas, abrindo caminho para o povo festejar. O uso das fitas nele, pode ter nascido como um calendário para marcar eventos importantes e a idade; para saudar a chegada da primavera; para representar através das cores das fitas pedidos ou bênçãos. Normalmente é acompanhada de violinos e outras percussões.
  • Dança dos sete véus: na tradição cigana é a representação do que seria uma despedida de solteiro. Os véus coloridos representam as sete cores do arco-íris, simbolizando o amor e a sensualidade.
  • Dança do punhal: simboliza disputas e lutas, significam a limpeza do corpo através do esforço.
  • Dança dos quatro elementos: normalmente representa elementos com objetos (como vela, incenso, jarro com água e sal). Simbolizando magia, normalmente conta com quatro dançarinas.
  • Dança da espada: se usa movimentos parecidos com os do punhal.
  • Dança do echarpe ou lenço: o lenço é utilizado normalmente como sinal de virgindade. É considerado o mais belo estilo, além de representar união, casamento e amor. Também podem ser utilizados lenços decorados com moedas douradas ou fitilhos, dando um ar de prosperidade aos movimentos executados.
  • Dança do xale: nunca deixe outra pessoa pegar o xale, não derrubar, pois ele é a essência feminina. Enfim, dançar com o xale é agradecer, exibir e proteger as estrelas protetoras.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

1° Pavilhão de Artes do Curso Miriam Cristina


Em julho de 2016, na primeira semana do mês, tivemos mais uma exposição aqui em Santa Isabel. Do dia 01 (abertura para os pais e alunos) até o dia 09. Encerrando domingo, dia 10 no Projeto Ressoar da Record. Lá estava cheio de trabalhos artísticos (da área plástica) de alunos e da própria Miriam Cristina. Desenhos de alunos mais experientes até os novatos. Sem contar com pintura ao ar livre. Quem quisesse trabalhar em desenhos no papel ou em CD's. Estes eram sendo expostos na parede quando terminados. De formas diferentes, é claro.
Entre os artistas que foram prestigiar o evento tivemos Horn (criador da personagem Zilda), Francisco Machado (do Atelyer Yacamin) e Sandro Camargo.
O pessoal do Curso de Desenho e Pintura Miriam Cristina expuseram seus desenhos e quadros no galpão que é utilizado pelo PAT (já que até então, estava vago pois estava sendo reformado). E foi uma ótima ideia! Espaço amplo e nos concedia uma visão ótima do espaço.
Como os patrocinadores os comércios Confecções Simoni, Isaura Brasil, Summer Fit, Revista Inovar, Papelaria Êxodo e Alencar Galbiatti. Isso demonstra que alguns empresários podem sim colaborar para a nossa cultura. E lógico, ao pessoal da Secretária de Cultura de Santa Isabel que auxiliou a conseguir o espaço.
Apesar do título de, 1° Pavilhão de Artes do Curso Miriam Cristina, esse não é o primeiro trabalho de exposição. É a quinta exposição que Miriam produz aqui na cidade.